O Banco alemão de desenvolvimento KFW deve anunciar nas próximas semanas um acordo com o BNDES de 52 milhões para financiar projetos de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), com capacidade para produzir até 20 megawatts (MW) de energia. A instituição alemã também está finalizando um acordo de eficiência energética com a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), no valor total de 120 milhões, que será anunciado no começo de 2011.
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Arquivos Mensais:dezembro 2010
Boas perspectivas de investimentos em renováveis até 2020
Os investimentos no mercado global de energia limpa – solar, eólica e biomassa – podem chegar a US$ 2,3 trilhões até 2020, segundo levantamento da Pew Charitable Trusts, instituição sem fins lucrativos com sede na Pensilvânia, nos Estados Unidos. De acordo com o relatório, os investimentos podem crescer US$ 546 bilhões, além do US$ 1,7 trilhão previsto para o período, caso os países membros do G-20 avancem em suas políticas ambientais. Em 2009, o mercado de energia limpa atingiu US$ 162 bilhões, após crescer 230% desde 2005.
O relatório leva em conta projeções feitas com três cenários possíveis. No primeiro deles, os países do G-20 não mudariam suas políticas ambientais. No segundo cenário, as nações adotariam as medidas necessárias para alcançar as metas voluntárias divulgadas durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas em Copenhague (COP-15), no ano passado. No terceiro cenário, o mais otimista, os países criariam políticas para ações de grande capacidade de redução dos gases causadores do efeito estufa.
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Decreto regulamenta política para mudanças climáticas
O governo pretende implementar um conjunto de medidas para que o país chegue em 2020 com uma emissão máxima de 2,1 bilhões de toneladas de C02 equivalente (dióxido de carbono), por ano. O decreto nº 7.390, que regulamenta a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas (PNMC), estabelece uma meta de redução entre 1.168 milhões de toneladas de C02 equivalente (tonCO2eq) e 1.259 milhões de tonC02eq, para uma projeção de emissão de 3.236 milhões de tonC02eq no período. Se for alcançada, vai representar uma redução voluntária de 6% em relação a 2005.
Segundo Tasso Azevedo, consultor do MMA, a medida adotada pelo Brasil pode estimular outras nações a determinarem metas de redução de suas emissões. O decreto, publicado no dia 9 de dezembro, prevê, ainda, que 12 setores da economia nacional incorporem metas para que o número estipulado seja alcançado. Cada setor terá que apresentar um plano de ações até o final de 2011. Os planos serão revisados a cada três anos e poderão servir de base para um mercado nacional de crédito de carbono.
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Parque eólico offshore de 7GW no Reino Unido
A espanhola Iberdrola, por meio de sua subsidiária ScottishPower Renewables, vai dar início, em parceria com a companhia sueca Vattenfal, a um projeto de parque eólico offshore – instalado em alto mar – no Reino Unido com uma potência instalada de 7.200MW. O parque recebeu autorização do governo para se conectar à rede elétrica terrestre, o que levou as duas empresas a iniciarem o desenvolvimento da engenharia do empreendimento.
O parque East Anglia Array será construído em fases, sendo que a primeira deverá contar com 1.200MW de potência por meio de até 400 aerogeradores instalados a 43 quilômetros da costa de Suffolk, no centro-leste da Inglaterra.
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Para se manter verde, Brasil precisa promover mudanças
Na atual disputa por uma economia de baixo carbono, o Brasil poderia estar no topo do pódio e permanecer nele por muito tempo devido ao seu vasto potencial de energias renováveis.
Mas, segundo especialistas, o país vem desperdiçando oportunidades de explorar fontes de energia limpa – o grande motor para o desenvolvimento em tempos de mudanças climáticas.
“Ninguém tem dúvidas de que as energias renováveis vão dominar no futuro. É um processo muito demorado, mas irreversível”, afirma o economista e engenheiro Edmilson Moutinho dos Santos, professor do Instituto de Eletrotécnica e Energia da USP.
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Centro-Oeste americano investe em energia limpa
Com rapidez surpreendente e a ajuda de um grande incentivo público, um centro de fabricação de energia solar está se erguendo no centro-oeste americano – e deve ajudar a abastecer a grande demanda mundial por energia limpa.
Em Circleville, na região central de Ohio, a DuPont está construindo uma fábrica de 162 mil metros quadrados de materiais para energia solar. Com um investimento de 175 milhões de dólares, a empresa empregará 70 pessoas.
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Energia solar líquida bombeada até sua casa
A tecnologia atual de energia solar foi projetada para transformar a luz em energia elétrica utilizável. A energia fotovoltaica captura fótons e coletores solares térmicos capturam calor, mas não são projetados para armazenar energia. Qualquer luz solar extra não utilizada é perdida como calor.
Hoje temos painéis comerciais que capturam cerca de 25% da energia disponível. Alguns artigos de ciência mostram modelos recém-inventados que transformam entre 40% e 80% da luz solar em energia utilizável. Embora estes sejam passos importantes, eles não abordam os problemas de armazenamento de energia.
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Petrolíferas já buscam outras alternativas
Uma das maiores petrolíferas do Japão, a Showa Shell Sekiyu KK está para se tornar um importante player no cenário mundial de produção de células fotovoltáicas. Isso irá ocorrer quando sua nova fábrica de painéis solares entrar em plena operação, em julho próximo, no sul do Japão.
Enquanto outras grandes petrolíferas como a BP e a Shell reduzem seus investimentos em energia solar, a refinaria japonesa está a poucos meses de inaugurar uma fábrica de US$1,25 bilhão em Miyazaki, no Japão.
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ONU defende adoção mundial de lâmpadas de baixo consumo
Cerca de 40 países já têm programas nesse sentido, disse o Programa Ambiental da ONU num relatório emitido durante a conferência climática da ONU em Cancún, COP 16.
A geração da electricidade para a iluminação, muitas vezes pela queima de combustíveis fósseis, representa mais de 8% das emissões globais de gases com efeito de estufa, afirma o estudo.
A adopção de lâmpadas mais eficientes poderia reduzir em 2% a necessidade por electricidade para a iluminação.
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Brasil pode ter 93% de energia limpa até 2050
Segundo relatório apresentado pelo Greenpeace na conferência do clima da ONU de Cancun, a COP-16, o Brasil pode ter 93% de sua energia proveniente de fontes renováveis até 2050, sem prejuízo ao crescimento do PIB. As hidrelétricas responderiam por 45,6% da matriz, a eólica por 20,3%, a biomassa por 16,6% e a solar por 9,26%.
O relatório foi elaborado com ajuda de instituições importantes como Universidade de São Paulo (USP) e a união da Indústria da cana-de-açúcar (ÚNICA) e faz um contraponto ao menos ambicioso cenário do governo que aponta que em 2050 a eólica seria 6% da matriz, a biomassa 8,85% e a solar, menos de 1%.
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