Iniciativas de empresas privadas contribuem significativamente para o estudo de energias alternativas

Desde o final de 2012, a CPFL, uma das gigantes do Brasil em energia elétrica, vem produzindo também energia solar. A usina, situada em Campinas, interior de São Paulo, foi idealizada pela instituição com a intenção de conhecer melhor a tecnologia de geração fotovoltaica.

 

 

O projeto foi lançado pela CPFL Renováveis, demorou cerca de quatro meses para ser construído e tem a capacidade de produzir 1,1 MWp.  Para que a usina solar de Tanquinho fosse construída, a empresa investiu cerca de R$ 13,89 milhões. Esse investimento está permitindo que a empresa conheça e teste diferentes painéis: os de silício, os policristalinos e os de silício amorfo microcristalino. Outro aspecto que vem sendo testado desde então é a integração entre as energias eólica e solar.

 

 

Iniciativas como essas tendem a fortalecer as discussões em torno da energia solar fotovoltaica no país, além de engrandecer profissionais e empresas que visam um pano de fundo mais estruturado, para consolidação do mercado de energia solar brasileiro.

Feira e congresso internacionais enaltecem o ambiente de energias renováveis no Brasil

Em função da II Feira Internacional de Tecnologias Para Energia Solar – EnerSolar, e o Ecoenergy – Congresso Internacional de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia, a última semana foi de grande relevância para todos os profissionais, empresas e interessados em energia solar.

 

No evento, que contou com 250 expositores nacionais e internacionais, empresários de países orientais e da Europa vêm ao Brasil mostrar o que há de novidade no setor de energia solar: novas tecnologias, serviços e soluções que possibilitem o aumento de negócios em torno de energias renováveis mundo afora.

 

Na abertura do congresso se discutiu sobre as medidas governamentais para o fomento da utilização de energias alternativas e o já consagrado uso do etanol no Brasil. Segundo José Aníbal, Secretário de Energia do Estado de São Paulo, os próximos anos serão decisivos para a energia solar, e sua utilização deverá crescer substancialmente a partir de agora.

 

“As possibilidades para o uso de energia renováveis acontecerão, fatalmente. Então, se associem, tenham ousadia, desenvolvam os mais diversos tipos de empreendimento, de prospecção, de tecnologia. Qualquer dificuldade do ponto de vista fiscal, estamos prontos para oferecer incentivos” – ressaltou Aníbal.

 

Para saber mais sobre as discussões levantadas durante o congresso e as novidades apresentadas na Enersolar2013, acompanhe os próximos posts do blog.

Alemanha bate recorde de geração de energia solar com produção que chega 35% do total produzido em todo o mundo

O mercado alemão está em expansão no que diz respeito à produção de energia advinda de fontes renováveis. A produção no horário de pico saltou de 22,4 GW em junho para 23,9 GW no último final de semana. Esses números se devem principalmente aos estímulos do governo alemão, que prioriza uma política de tarifas fixas e outros incentivos, para promover a utilização de energia solar e instalação de placas fotovoltaicas em residências e indústrias.

 

Hoje, a Alemanha conta com mais de 1,4 milhão de sistemas que produzem energia solar. Quase nove milhões de pessoas vivem em edifícios que contam também com o sistema para a produção de energia elétrica.

 

O Brasil ainda engatinha na questão de fomento e utilização de energias renováveis. No entanto, nos últimos dias o governo federal anunciou medidas que visam baixar os custos para o uso dessas fontes em até 45% nos próximos cinco anos.

Governo Federal Incentiva Redução dos Custos da Energia Solar no Brasil

O Ministério de Minas e Energia (MME) pretende dar mais abertura para que as empresas fornecedoras de insumos para produção de energia solar possam participar de leilões no Brasil e, com o aumento da concorrência, fazer o custo da energia solar ser reduzido, dos atuais R$300 por megawatt-hora (MWh)/mês, para R$ 165 por MWh/mês, em cincos anos.

 

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, revelou que o leilão de energia A-3, com entrega a partir de 2016, contará pela primeira vez com a participação de empresas de energia solar e proveniente de resíduos de lixo. Com isso, será possível mapear as empresas fornecedoras, estimular a competitividade e o mercado brasileiro para a produção nacional de placas fotovoltaicas e outros equipamentos necessários para fazer funcionar o sistema.

 

Com isso, ter a energia solar como fonte principal de energia elétrica é uma realidade ainda mais próxima para os brasileiros, já que, desde dezembro de 2012, está em vigor a Resolução Normativa (RN) 482, de 17/04/12, publicada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Essa resolução regulamenta a micro e mini produção de energia, em que proprietários de residências, comércio e indústria poderão produzir sua própria energia. Através de equipamentos específicos, a energia gerada e não consumida no local poderá ser enviada à rede, para consumo em outro ponto, e gerar créditos para o consumidor na próxima fatura.

 

Espera-se que estas medidas possam estimular também as concessionárias de energia em todo o país a se adequarem às novas regras, melhorando os processos de aprovação dos projetos grid tie, incentivando o consumidor final a aderir a esta fonte de energia, que tanto contribui para a sustentabilidade do planeta.