EPE AFIRMA QUE ATÉ 2022 O BRASIL PRODUZIRÁ MAIS DE 1400 MIL MW DE ENERGIA OBTIDA A PARTIR DE FONTE SOLAR

O cenário para energia solar no Brasil é positivo. No último dia 01/08, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, informou que está prevista a geração distribuída de até 1400 MW de energia por meio de fonte solar até 2022.

 

 

Ele ainda informou que é uma previsão modesta, visto que o valor de placas fotovoltaicas e outros equipamentos vêm apresentando queda no valor a cada década. Isso, com certeza, vai estimular a população e as grandes empresas a investirem nesta fonte.

 

Em sua participação no Fórum Geração Distribuída e Cogeração de Energia – Novo Ciclo de Desenvolvimento, Tomalsquim disse não saber exatamente quanto, mas afirmou que este valor pode ser ainda maior, se os preços continuarem baixando.

 

O Brasil tem grande potencial para geração de energia a partir de fonte solar por ter regiões de grande exposição ao sol. Para estimular as pessoas a serem micro ou mini-geradores de energia, em dezembro de 2012 entrou em vigor a RN 485, que regulamentou o setor. Essa resolução permite que qualquer proprietário de imóvel possa produzir sua própria energia, e ainda lançar na rede a produção excedente, abatendo esses créditos em sua fatura.

 

A falta de informação a respeito deste tema ainda é um dos fatores que limitam a expansão do método.

 

 

Fonte: http://www.jornaldaenergia.com.br/ler_noticia.php?id_noticia=14291&id_tipo=3&id_secao=8

Inaugurada a maior obra de energia solar residêncial do Brasil

Desenvolvido pela Neosolar Energia e aprovado pela CPFL, é o primeiro projeto de microgeração de energia solar fotovoltaica para auto-consumo do Estado de São Paulo.

Foi inaugurado (21/08), o maior projeto do país para microgeração distribuída de energia solar com base na resolução normativa da ANEEL n°482/2012. A casa, localizada em Ribeirão Preto, interior de São Paulo, será a primeira do Estado e a maior do país seja em capacidade instalada (25,2 kWp) ou em produção de energia (3.300 kWh/mês) e ainda devolverá à rede o excedente não consumido.

 Projeto Energia Solar em Ribeirão Preto

O projeto, concebido pela Neosolar Energia, empresa paulista especializada em soluções para energia solar fotovoltaica foi aprovado pela CPFL Paulista, concessionária da região que pertence ao grupo CPFL Energia. O sistema especialmente projetado para o auto-consumo desta residência – que também abriga uma galeria de arte particular. A energia excedente será utilizada para compensar o consumo em outros imóveis do mesmo proprietário, visando reduzir os custos com as contas de luz.

 

A Resolução Normativa 482 da ANEEL, que entrou em vigor em dezembro de 2012, regulamenta que qualquer residência, comércio ou indústria poderá instalar um sistema de micro ou minigeração distribuída para o auto-consumo, e ainda poderá obter créditos em sua fatura, devolvendo à rede a energia excedente produzida.

 

A residência é a primeira do estado de São Paulo a usufruir desta regra, que é considerada “um marco importante para o desenvolvimento energético do país”, segundo afirma Pedro Pintão, engenheiro e sócio-diretor da Neosolar Energia. Também será uma referência para a CPFL Energia, que tomará este projeto como base para os próximos, que estão em andamento nas regiões sob sua administração.

 

“A CPFL trabalha para garantir segurança e qualidade no fornecimento de energia, com estes novos geradores que serão ligados à rede elétrica, a partir da popularização dos sistemas de geração. A microgeração tem potencial para beneficiar consumidores, com a economia na conta de luz, a sociedade, promovendo geração e energia limpa e as distribuidoras de energia, que passam a contar com mais energia no sistema, otimizando investimentos”, afirma Paulo Ricardo Bombassaro, Diretor de Engenharia da CPFL Energia.

 

Para suprir a demanda energética do local e de outras propriedades do mesmo dono, foram usadas 180 placas de 140Wp cada, totalizando 25,2 kWp, e seis inversores de 3,8 kW cada. O investimento total foi de R$ 220 mil, e a capacidade de produção será de cerca de 3.300 kWh por mês. Com isso, em até sete anos é possível ter o retorno do valor investido.

 

“O custo do projeto é proporcional ao perfil de consumo mensal, e este investimento tem um retorno interessante, considerando a queda expressiva no valor da conta de luz – que sozinha já pagará o sistema em sete anos – além da valorização do imóvel e a elevada vida útil do sistema”, informa Pedro.

Veja o vídeo da Instalação 

Instalação Grid-Tie

SELO SOLAR PODE INCENTIVAR A ADESÃO DE EMPRESAS À ENERGIA SOLAR

Iniciativas que contribuem com a redução da emissão de gases do efeito estufa, da produção de lixo, do consumo de água e energia, entre outras, têm aparecido com maior frequência na imprensa, através de projetos que apresentam alternativas para sustentabilidade do planeta.

 

Talvez um desafio maior do que a criação de alternativas ecologicamente corretas seja a conscientização da população mundial para sua adesão a estas práticas.

 

Visando incentivar esta mudança de comportamento é que o Instituto para o Desenvolvimento de Energias Alternativas para a América Latina (Ideal) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) lançaram o Selo Solar, com o apoio da Cooperação Alemã para o Desenvolvimento Sustentável, por meio da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), GmbH e do Banco Alemão de Desenvolvimento (KfW).

 

O objetivo é que empresas que possuam uma fonte de energia solar possam aderir a este selo, como forma de transmitir ao mercado seu compromisso com o meio ambiente e, assim, agregar valor institucional à marca.

 

Para obter o Selo Solar a empresa interessada deve aderir a um contrato, e o Instituto Ideal fornecerá o suporte necessário para a exploração do tema em suas campanhas publicitárias.
Saiba mais em:  http://www.selosolar.com.br/selo-solar/

 

 

NOVA YORK GANHA PONTOS MOVIDOS A ENERGIA SOLAR PARA RECARGA GRATUITA DE CELULAR

Inspirada pelos transtornos com falta de energia gerados pela passagem do furacão Sandy em outubro de 2012 nos Estados Unidos, a empresa AT&T, em parceria com a startup Goal Zero, criou o projeto “Charge Street”. Trata-se de postos para recarga gratuita de celulares, abastecidos por meio de energia solar e instalados em algumas ruas de Nova York.

 

Cada ponto de recarga possui até seis saídas USB e uma superfície de apoio, para que o usuário possa tomar um café enquanto aguarda. Uma recarga completa pode levar até duas horas, mas em apenas 30 minutos é possível recarregar até 30% da bateria.

 

O projeto, que entrou em fase de testes em junho deste ano, prevê a instalação de 25 pontos em toda a cidade, com um custo estimado entre US$300 e 500 mil, e expansão futura do serviço para outros pontos do país.

 

Assim, não é mais necessário se preocupar com a bateria quase no fim quando se estiver na rua, desde que essa rua se localize em Nova York.

 

Fontes:
http://www.andreamatarazzo.com.br/noticias/estacoes-oferecem-recarregamento-gratuito-de-smartphones-usando-energia-solar-nos-eua

http://exame.abril.com.br/meio-ambiente-e-energia/noticias/nova-york-ganha-estacoes-solares-de-recarga-de-celular

1º CARRO FAMILIAR MOVIDO A ENERGIA SOLAR FOI LANÇADO SEMANA PASSADA

Empresa holandesa apresentou, no último dia 05 de agosto, o primeiro carro familiar movido a energia solar do mundo. Batizado como Stella, o modelo tem aparência futurista e foi produzido basicamente de alumínio e fibra de carbono, o que o torna extremamente leve.

 

O carro tem autonomia de mais de 590 quilômetros, sendo perfeito para viagens familiares, já que acomoda quatro pessoas. Um painel que cruza toda a superfície do veiculo capta a energia do sol e a transforma em eletricidade; o excedente pode ser transferido para a rede elétrica.

 

O veículo, que foi projetado para consumir a menor quantidade possível de energia, além de possuir parte aerodinâmica moderna, conta com um volante, que pode se expandir ou contrair, de acordo com a necessidade do motorista.

 

O primeiro teste público com o carro futurista será realizado na Austrália, em meados de outubro.