Tocantins isentará microgeração de energia de ICMS

O governador de Tocantins, José Wilson Siqueira, determinou que providências fossem tomadas para que sejam isentos da cobrança do ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) os moradores que optarem por gerar e injetar energia elétrica na rede de distribuição.

 

 

Segundo o secretário de Energias Limpas de Tocantins, Joaquim Guedes, a tributação se dará sobre a diferença entre o que foi gerado e consumido pelo microgerador. A isenção valerá pelos primeiros cinco anos de operação do sistema, seja  solar, eólico, hidráulico, biomassa ou cogeração.

 

 

O pronunciamento oficial da isenção acontecerá em breve, afirmou Guedes.

Consumidores lucram com energia solar no Japão

No Japão, parte da energia que abastece o país vem de fontes renováveis. Quem escolhe gerar energia em casa pode vender o que sobra para a rede elétrica e lucrar com isso.
O país apresenta a maior taxa de crescimento de energias sustentáveis, sendo que 10% do que é consumido no Japão vem dessas fontes.Em 2012, os projetos do Japão para o setor somaram mais de R$ 20 bilhões. Um deles é a gigantesca turbina eólica que flutua na costa. O plano é espalhar outras 140 ao redor do país até 2020.
As pessoas comuns que decidem investir no sistema de geração de energia a partir de painéis solares fotovoltaicos recebem incentivo financeiro do governo, que paga parte da conta.

Brasil tem 38 consumidores que geram sua própria energia elétrica

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Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), só 38 brasileiros, de nove estados, geram e vendem sua própria energia para as distribuidoras do setor, captada por painéis solares.

 
Em comparação, a Alemanha conta com 1,5 milhões de produtores de energia por sistema de painéis solares, e é líder no mercado global de geração de energia solar. Os consumidores chegam a fornecer 60% da energia consumida no país.

 
Uma análise da nova forma de geração energética, feita em agosto de 2013 pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee), mostra que 101 consumidores aguardam respostas de pedidos de ligação pelas concessionárias. Eles tinham os projetos em estudo, ou precisavam dar algum retorno à distribuidora sobre o aparelho gerador.

 

Ainda segundo os resultados da pesquisa da Abradee, a energia solar gerada por painéis fotovoltaicos é a preferida dos novos e potenciais produtores, com 81% das ligações e pedidos. Os consumidores domésticos somam 59% dos pedidos ou ligações, frente aos 37% de clientes comerciais e 4% de industriais.

Prefeitura de Rio Claro instala 45 luminárias de energia solar em avenida

Novos postes, contando com 45 luminárias de led que funcionam com energia solar, foram instaladas na cidade de Rio Claro (SP), em um trecho de 1,2 km da Avenida Tancredo Neves.

 

O projeto custou R$ 200 mil, mais caro que as lâmpadas convencionais, que custariam R$ 80 mil, segundo a Prefeitura. Mas o novo sistema é mais econômico e deve ser instalado também na Praça da Avenida Sete, no Centro.

 

De acordo com o secretário de obras Rodrigo Mussio, a nova iluminação deve ajudar na redução do consumo de energia elétrica. “A ideia surgiu no Departamento de Engenharia, pensando na economia da iluminação pública, visando a sustentabilidade”.

O Brasil está atrasado na produção de carros elétricos em comparação a outros países

No mundo já existem mais de 340 mil veículos 100% movidos à energia elétrica, mas o Brasil é responsável por apenas 0,02% dessa produção.  Isso ocorre em função de políticas públicas que ainda estimulam a compra de carros convencionais e a utilização de gasolina como principal combustível, somadas a outros fatores que, juntos, freiam a produção e comercialização de carros elétricos.

 

 

Caso a indústria brasileira decida investir no setor, além de ganhos ambientais, o país pode obter vantagens econômicas, já que o custo por quilômetro rodado com carro elétrico é 10 vezes menor do que com o carro convencional usando gasolina como combustível.

 

 

Outra demanda que também afasta os veículos elétricos da realidade brasileira é a questão da infraestrutura das cidades, nas quais os motoristas, por disporem de menos eficiência de uso, precisam percorrer distâncias curtas para possibilitar o reabastecimento. Por isso, seria necessário criar uma infraestrutura para recarregar esses veículos.

Conversão de energia solar em elétrica é um marco na área de pesquisas da Universidade de New South Wales

Após criar em 1989 o primeiro sistema fotovoltaico responsável por converter energia elétrica em eletricidade – que possuía 20% de taxa de eficiência – em testes ao ar livre na cidade de Sydney, Austrália, pesquisadores da Universidade de New South Wales atingem a maior eficiência já relatada na conversão de energia, utilizando um protótipo com filtro de banda óptica para capturar luz do sol.

 

 

A conversão de mais de 40% da luz solar em eletricidade causou empolgação no país e em interessados pelo assunto. Martin Green, diretor do Centro Avançado Fotovoltaico, informou que os novos resultados são baseados na utilização de luz do sol focada, e são muito relevantes para as torres de energias que estão em fase de desenvolvimento na Austrália.

 

 

Especialistas esperam que o projeto deixe de ser apenas um protótipo e continue a crescer, para atingir a produção mundial em larga escala, a fim de desenvolver e incentivar a cada dia mais a utilização de fontes renováveis e energia. Isto diminuiria, além dos custos, também os impactos causados ao meio ambiente.