China quer triplicar produção de energia solar até 2017

O governo chinês anunciou que pretende triplicar a produção atual de energia solar até 2017. Esta é mais uma medida para reduzir as emissões de gases de efeito estufa do país que é o maior poluidor do mundo. A previsão é de acrescentar 70 gigawatts à produção atual, reduzindo assim a dependência do carvão.

 
O objetivo anunciado no site Desenvolvimento e Reforma da Comissão Nacional da China é muito mais ambicioso que o anterior, chegando ao dobro da meta estabelecida para 2015. Além do investimento no potencial fotovoltaico, o país pretende alcançar 150 gigawatts de capacidade em energia eólica, 11 gigawatts de biomassa e 330 gigawatts de energia hidrelétrica para os próximos três anos.

 
Conforme informado pela Bloomberg, com este planejamento os chineses podem ter 13% de sua energia proveniente de fontes renováveis. A estratégia é uma medida urgente para reduzir a poluição atmosférica que afeta diariamente a população local.
Fonte: Portal Ciclo Vivo

 

Leilão de energia de reserva terá três produtos separados

 

O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, disse na última segunda-feira (19) que o governo planeja realizar, no segundo semestre de 2014, um leilão de energia de reserva destinado a projetos de energia solar, éolicos e termoelétricos movidos à biomassa.

 

Segundo Tolmasquim, no leilão as fontes não concorrerão entre si: “serão três produtos – um eólico, outro solar – em que a solar disputa com a solar – e outro de resíduos sólidos”. Ele explicou que, como a eólica possui energia mais barata do que as outras, se disputassem juntas não haveria chances para as demais fontes.

 
No entanto, Tolmasquim acredita que, assim como aconteceu com a eólica, no futuro, com o aumento do uso, a tendência é que a energia solar também diminua seus preços.

 
Como existem poucos fabricantes nacionais de equipamentos para a energia solar, o presidente da EPE defendeu que o índice de nacionalização de componentes, exigido inclusive para empréstimos junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), comece num patamar menor.

 
“O primeiro passo é criar a demanda para atrair as empresas. O leilão é um mecanismo de criar demanda com uma estratégia de médio prazo de aumento do índice de nacionalização, de tal maneira que você comece importando mais, mas ao longo do tempo consiga aumentar o conteúdo nacional”, disse.

 
Esse leilão de energia de reserva integra um esforço do governo para viabilizar, entre 2014 e 2018, outros pregões para a contratação de um total de 38,269 mil megawatts (MW) novos.

 
Segundo o presidente da EPE, os leilões que ocorrerão até 2018 deverão contratar 9 mil MW de centrais eólicas e 3,5 mi MW de empreendimentos de energia solar. As usinas à biomassa devem vender o equivalente a 2,380 mil MW e as Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs), mais 1,2 mil MW.

Projeto capta recursos com internautas para revolucionar a forma de construir estradas

O casal de americanos Julie e Scott Brusaw teve a ideia de substituir o asfalto e superfícies de concreto por painéis fotovoltaicos. Criaram o projeto Solar Roadways, painéis rodoviários solares que podem ser instalados em estradas, estacionamentos, calçadas, ciclovias, parques infantis ou em qualquer superfície onde haja incidência de sol.

 
Segundo o casal, se todas as rodovias dos EUA fossem cobertas por esses painéis, seria possível gerar três vezes mais energia do que o país consome hoje.

 
Além de gerar energia solar, a estrutura também é capaz, em dias de neve, de aquecer e evitar o acúmulo de gelo, e tem ainda leds que criam linhas e sinalização rodoviária, e um corredor adjunto para armazenar e tratar a água da chuva.

 
Para chegar às vias comerciais o projeto busca apoio no site de financiamento coletivo  Indiegogo, visando arrecadar US$ 1 milhão até o final do mês.

NO INTERIOR OU NAS GRANDES CAPITAIS: UTILIZAÇÃO DE ENERGIA SOLAR JÁ É REALIDADE NO BRASIL

Vários motivos foram determinantes ao longo dos últimos anos para que o aumento da utilização de energia advinda de placas fotovoltaicas se tornasse crescente, dentre eles a adequação das mais diversas soluções para cada necessidade, sejam elas na indústria, infraestrutura urbana, residências, agronegócios, meio rural e outros a fim de minimizar custos e contribuir para o uso racional de fontes renováveis de energia.

 

 

Por conta do aumento de demanda mundo afora, várias empresas se especializaram no tema e no Brasil não poderia ser diferente. Por se tratar de um país tropical que conta com ótima radiação solar de norte a sul do país durante quase todos os meses, o uso de energia fotovoltaica já é uma realidade.

 

 

Em função da alta procura por essa energia alternativa a Neosolar Energia, empresa paulista especializada em soluções para energia solar e com atuação maciça em todo o território nacional, aprimorou-se e hoje oferece as mais distintas soluções para os meios residencial, industrial ou rural.

 

 

Por se tratar de uma empresa constituída por dois engenheiros e especializada em energias alternativas, a Neosolar consegue ser uma solucionadora de sistemas complexos independente da necessidade de conexão à energia elétrica tradicional.

 

 

“Hoje a maior necessidade do consumidor final é entender a energia solar e suas aplicações, por isso, nossa primeira conversa está mais ligada a um suporte, uma consultoria do que à venda propriamente dita”, relata Raphael Pintão, engenheiro e sócio-diretor da Neosolar Energia.

 

 

A elaboração de projetos amparados em energias renováveis é o desafio diário da empresa. Suas soluções, que contemplam sistemas de energia solar fotovoltaica, mini-eólica e sistemas híbridos, podem ser isolados ou conectados à rede elétrica convencional.

Leilão para compra de energia contrata 2.046 megawatts médios

O Leilão para compra de energia elétrica realizado na última quarta feira (30) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) terminou com a contratação de 2.046 megawatts médios, com preço médio pago pelas distribuidoras de R$268,33. O total das transações somaram R$27,28 bilhões, segundo a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica  (CCEE ).

 

O intuito do leilão foi atender à necessidade imediata de contratação de energia pelas distribuidoras. A energia contratada substituirá a que hoje as empresas compram no mercado livre, aonde o preço chegou ao patamar mais alto da história por causa da queda no nível dos reservatórios das hidrelétricas. Para o secretário executivo do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann, o leilão foi um sucesso e ficou acima das expectativas. Segundo ele, o total contratado atende a 85,25% da necessidade das distribuidoras até o final do ano.

 

A energia contratada representa 64% da energia que faltava e que vinha sendo comprada no mercado livre pelas distribuidoras. “Esta contratação de 2.046 megawatts médios significa que o nível de exposição está caindo para 350 megawatts médios. Esse resultado permitirá uma tendência de normalização rápida no setor elétrico”, explicou Zimmermann.

 

De acordo com a Aneel, o resultado do leilão garantirá um reajuste menor para 2015 do que o que seria repassado se as distribuidoras tivessem que continuar comprando energia no mercado. Embora não tenha dito de quanto será o reajuste, o diretor-geral da Aneel, Romeu Donizete Rufino, lembrou que a definição depende de outras variáveis que entram na tarifa. “O benefício para o consumidor é que a energia que estava sendo contratada por mais de R$ 800 foi contratada agora por R$ 268”.

 

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2014-04/leilao-para-compra-de-energia-existente-contrata-2046-megawatts-medios