Simerj promove seminário sobre energia solar

 O Simerj (Sindicato do Comércio Varejista de Material Elétrico, Eletrônicos e Eletrodomésticos do Rio de Janeiro) promove, no dia 02 de dezembro, em sua sede, no Centro, o Seminário Energia Solar – Oportunidades para o Comércio de Material Elétrico Eletrônico e Eletrodoméstico, ministrado pelo empresário Hans Rauschmayer, especialista em microgeração de eletricidade a partir de fontes renováveis, ele foi o primeiro a instalar um equipamento do gênero no estado. A intenção é apresentar a tecnologia da energia solar fotovoltaico (técnica que converte a energia solar em eletricidade), um mercado em expansão no Brasil, seguindo o modelo de países como Alemanha, Japão e China.

 

 

Durante o seminário, serão abordados os conhecimentos básicos sobre o recurso solar e ainda haverá uma explicação sobre o projeto de instalação de um sistema solar com os componentes envolvidos. O evento terá também ênfase no equipamento elétrico e eletrônico, já que ainda existe uma carência de pontos de revenda no Rio de Janeiro. Para melhor entendimento, haverá exposição do equipamento no local.

 

 

O Seminário tem o apoio da GIZ – Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit

 

 

Os interessados podem fazer a inscrição até o dia 28 de novembro, através dos telefones (21) 2532-6619 ou (21) 2532-9309. O curso é gratuito e as vagas são limitadas.

Serviço
Seminário Energia Solar – Oportunidades para o Comércio de Material Elétrico Eletrônico e Eletrodoméstico
Data: 02 de dezembro
Horário: 9h às 12h

As emissões dos gases do efeito estufa aumentaram em 2013 no Brasil

As emissões de gases de efeito estufa(GEE) aumentaram 7,8% em 2013, quando comparadas a 2012, segundo cálculos feitos pelo Sistema de Estimativa de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG). Os dados foram apresentados na quarta-feira (19 de novembro), em São Paulo, pelo Observatório do Clima.

 

 

O relatório apontou que houve aumento da liberação de GEE na atmosfera por todos os setores analisados:energia, agropecuária, indústria, resíduos e uso da terra (mudanças no uso do solo, calagem e queima de resíduos florestais). O estudo constatou que foi emitido 1,57 gigatoneladas de gases de efeito estufa no país no ano passado. Em 2012, esse número tinha sido de 1,46 gigatoneladas. “O Brasil está hoje entre os dez maiores emissores do planeta”, afirmou Tasso de Azevedo, coordenador técnico do SEEG e curador do Blog do Clima.

 

 

Para ele, a pior notícia é que não houve redução em nenhuma área. “Estamos acelerando as emissões”, disse. De acordo com o relatório, em 2013 o uso da terra respondeu por 34,6% das emissões, seguido por energia 30,2%, agropecuária 26,6%, indústria 5,5% e resíduos 3,1%. O segmento energético é um dos que chama mais atenção, pois dobrou o volume de emissões. Em 2012, ele representava 14% do total analisado. “A energia já ultrapassou a agropecuária”, alertou Tasso.

 

 

Outro fator preocupante é o crescimento do desmatamento na Amazônia e no Cerrado no ano passado. A derrubada e queima de florestas e vegetação estão entre os maiores responsáveis pela emissão de CO2no planeta. O estado do Pará aparece no topo da lista quando se trata de emissões por desmatamento. Já na questão de resíduos, São Paulo é líder. Os estados campeões na emissão de GEE no setor agropecuário são Mato Grosso e Rio Grande do Sul.

 

 

Quando levado em conta o período entre 2010 a 2013, o documento do Observatório do Clima revela que a agropecuária é a atividade que mais emite GEE no Brasil. Na segunda posição, aparece o setor de transportes.

 

 

“O Brasil aumentou a intensidade de carbono na economia”, disse Tasso de Azevedo. “Estamos muito – muito longe – de uma economia de baixo carbono. Hoje a emissão per capita da população brasileira é praticamente a mesma da média global. A projeção atualizada do SEEG, caso se mantenha o atual ritmo de emissões, é que em 2020 o país libere 2,2 gigatoneladas de GEE na atmosfera. O número é muito superior ao necessário para tentar reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

 

 

Para realizar seus cálculos, o SEEG utiliza informações coletadas por diversas entidades parceiras, como Imazon, Imaflora, ICLEI e IEM. Os números podem apresentar pequenas variações, já que alguns estados utilizam metodologias diferentes para contabilizar suas emissões.

 

 

O objetivo do Observatório do Clima ao divulgar a estimativa das emissões brasileiras é ampliar a capacidade da sociedade civil em compreender a questão das emissões de GEE e auxiliar na formação de políticas públicas de adaptação e mitigação para as mudanças climáticas. O relatório completo do SEEG pode ser acesso aqui.

http://abr.ai/1uNWOYN

Leilão de reserva e a expansão da energia solar

A contratação de energia solar no recente Leilão de Energia de Reserva, realizado no final de outubro, mostra a tendência de crescimento da fonte alternativa, com menor preço do megawatt/hora (MW/h) e a redução dos custos.

 

Estima-se que nos próximos 30 anos, com mercado maior e interesse dos investidores, a geração de energia solar se expanda, tornando-se mais barata e ocupando vez mais espaço na matriz energética.

 

Para o Secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura Filho, “a energia solar pode caminhar para até 5% do mercado no país ou mais, se contar com geração distribuída, nos consumidores finais”.

 

No leilão de energia reserva ocorrido no dia 31 de outubro, foram contratados 31 projetos de geração por fonte solar, com capacidade total de 889,7 megawatts (MW) ao preço de R$215,12 o MW/h, uma diminuição de 17,9% em relação ao preço teto.

 

O secretário relembra que, há menos de cinco anos, o MW/h de energia solar custava mais de R$ 1.000. Para ele, o sucesso do certame é resultado de anos de estudos e ações para permitir que a geração de energia solar se tornasse viável no Brasil: “O Brasil é um país tropical. Temos grande intensidade de sol, com várias horas por dia de incidência dos raios solares, de janeiro a dezembro. Por isso a energia solar vai ser um grande sucesso, e o leilão mostrou isso: há competição e interesse dos investidores”.

Bahia terá mais 30 novos projetos de energia solar e eólica

A partir de 2015, o estado da Bahia concentra a maior parte dos parques de energia eólica e solar no país. Com investimentos de R$ 3,4 bilhões com previsão de entrada em operação em 2017, o estado foi o principal destaque dos empreendimentos das empresas que participaram do leilão de energia de reserva, realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), na última sexta-feira. Dos 62 projetos vencedores, 30 serão instalados em solo baiano, 14 serão projetos de energia solar e outros 16 eólicos. Somados serão responsáveis pela geração de 773,1 MW de energia elétrica.

 
Os estados de São Paulo, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Piauí, Minas Gerais, Goiás, Paraíba e Ceará, receberão outros 31 projetos. No total, considerando os empreendimentos previstos para a Bahia, os investimentos para as duas fontes superam R$ 7 bilhões. Os demais empreendimentos serão distribuídos pelos estados.

 

 

A Bahia foi destaque absoluto quanto a produção de energias alternativas, será responsável apartir de 2017 por  49% da geração de energia dos projetos de eólica (373,5 MW ) e 45% de energia solar (399,6 MW).  “A expectativa era grande para a energia solar, pois se tratava do primeiro certame que contratou um produto exclusivo da fonte”, afirmou o engenheiro eletricista Rafael Valverde, superintendente de Indústria e Mineração da Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração (SICM), que comemorou “o volume surpreendentemente alto”.

 

 

Fonte: http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1636493-bahia-tera-mais-30-novos-projetos-de-energia-solar-e-eolica-premium