Fundo Solar inicia segunda parte de projeto de incentivo a sistemas fotovoltaicos

Depois de empregar € 25 mil  (R$ 65 mil) em projetos fotovoltaicos pelo país, a preocupação com a sustentabilidade fez com que o Fundo Solar, projeto do Instituto Ideal para incentivo financeiro a sistemas fotovoltaicos, retomasse  atividades para iniciar sua segunda fase em janeiro de 2015. O objetivo é o de seguir apoiando a instalação de microgeradores de consumidores residenciais e empresariais.

 

 

Para receber o fundo, com valores entre R$ 1 mil e R$ 5 mil, o solicitante deve atender a alguns requisitos: equipamentos apoiados devem ter uma potência de até 5W, estar integrados a uma edificação e participar do sistema de compensação de energia (conforme previsto na Resolução 482/2012 da Aneel). Além disso, a solicitação para receber o Fundo Solar deve ser feita pelo proprietário do sistema, e o projeto é desenvolvido apenas para  sistemas que ainda não foram comprados e nem instalados.

 

 

O responsável pelo Fundo Solar do Instituto Ideal, Peter Krenz, explica: “As informações repassadas pelos solicitantes do projeto nos ajudam a identificar os desafios do mercado fotovoltaico no país e elaborar soluções junto aos tomadores de decisões”.

 

 

A chamada de projetos desta segunda fase começa no dia 5 de janeiro e vai até o dia 1º de março de 2015, e as análises dos pedidos começam a partir de janeiro.

Plano Nacional de Energia deve definir destino energético do Brasil

Com aumento populacional acelerado e migração da população do interior para os centros urbanos, a estimativa realizada pelo Ministério de Minas e Energia é de que o Brasil deverá alcançar a marca de 226 milhões de habitantes até 2050.

 

 

Devido a tal crescimento, o PIB per capita, que em 2013 foi de US$ 11.208,08, deverá atingir valores entre US$ 36 mil e US$ 42 mil. Além disso, a quantidade de veículos leves pelas ruas deve atingir os 130 milhões, chegando ao patamar da Alemanha.

 

 

Os levantamentos que constam no documento Cenário Sócio-Econômico e Demanda de Energia, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), estão subsidiando a elaboração do Plano Nacional de Energia (PNE) 2050, do Ministério de Minas e Energia, que define as políticas energéticas do país e, consequentemente, os planos de investimentos futuros.

 

 

Os números assustam, devido à incerteza da capacidade do Brasil de oferecer planejamentos eficientes para dar suporte energético a todo o país.

 

 

Segundo o secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia (MME), Altino Ventura, a melhor solução será fazer a transição para a termoeletricidade, achando um caminho que combine três fontes: gás natural, carvão e nuclear: “O potencial hidrelétrico brasileiro não tem condições de atender as demandas até 2050″, afirmou.

 

 

Setores voltados a fontes alternativas de energia ganham novo meio de atendimento e incentivo

Em decorrência do crescimento das fontes renováveis de energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) criou um atendimento especializado, voltado para empresas que investem nessa área. Com isso, 170 empresas representantes de 228 empreendimentos tornaram-se associadas da CCEE entre 2013 e 2014.

 

 

Com base nos últimos leilões, a instituição projeta que a capacidade instalada em usinas eólicas deve crescer mais de 200% nos próximos cinco anos, passando dos atuais 3.384 MW para mais de 11.000 MW, enquanto o número de parques deve saltar de 154 para mais de 460, e a biomassa deve chegar a mais de 10.000 MW, com 228 plantas em operação.

 

 

Segundo Cesar Pereira, gerente executivo de atendimento ao mercado da CCEE, a criação de uma carteira temática de atendimento surgiu a partir da oportunidade de qualificar o apoio a esses agentes por meio de um relacionamento mais próximo e especializado, além das características particulares das operações desses empreendimentos no mercado.

 

 

O atendimento contemplará inicialmente nove grupos que atuam no setor, escolhidos por critérios de capacidade instalada e número de usinas em operação cadastradas na CCEE.

 

 

As associações que representam os investidores desses segmentos – Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEÓLICA) e União da Indústria de Cana-de-Açúcar (ÚNICA) – forneceram apoio à CCEE na idealização da novidade, e também serão parceiras na capacitação da instituição para prestar esse atendimento personalizado.

 

 

A CCEE realiza uma média de quatro mil atendimentos por mês, prestando auxílio às empresas associadas com relação a todos os assuntos relacionados à comercialização de energia e operações no mercado.

 

 

A expectativa é ganhar agilidade para solucionar questões práticas e aprofundar o conhecimento da CCEE em relação às demandas específicas relacionadas a essas fontes.

NEOSOLAR: DO COMÉRCIO AO CONHECIMENTO

A Neosolar Energia é uma empresa brasileira especializada em energia solar fotovoltaica e atua há mais de três anos em todo o território nacional, sendo uma das pioneiras no país. Todavia, sua atuação não se restringe apenas a área comercial.

 

 

Além da comercialização de equipamentos e soluções completas, serviços de engenharia que atendem as necessidades específicas de cada cliente e a formação técnica de mão de obra especializada, a Neosolar também se empenha em divulgar ao público informações que facilitam e estimulam o uso da energia solar.

 

 

A preocupação em manter seus clientes e leitores bem informados e profissionais mais capacitados motivou a criação de um fórum para quem tem interesse em energias renováveis. O fórum técnico da Neosolar é um espaço para troca de informação em que é possível a todos que participam esclarecer dúvidas e contribuir, com seus conhecimentos e experiências, de forma rápida e participativa.

 

 

Estão disponíveis na página virtual da marca, além do fórum, links de vídeos que auxiliam e complementam o conhecimento na área. Esses vídeos são encontrados no canal da Neosolar no Youtube, e também podem ser acessados por todo tipo de público.

 

 

Alguns assuntos, como a Resolução Normativa 482 da ANEEL, dimensionamento de sistemas Grid-Tie, instalação de sistemas Off-Grid e dúvidas sobre produtos já são constantemente tratados. Acesse, confira e sugira novos tópicos você também.