Governo estuda dar incentivos para geração própria de energia

Pra enfrentar a crise energética, o governo vai dar incentivos as gerações de energia feitas pelos próprios consumidores, que podem devolver eletricidade à rede das distribuidoras e ter créditos nas contas de luz dos meses seguintes.

 

 

O diretor da Aneel (Agencia Nacional de Energia Elétrica), Romeu Rufino, disse na ultima terça-feira, que há negociações em andamento para a adoção de estímulos que impulsionarão o modelo.

 

 

Uma das medidas mais importantes seria autorizar as distribuidoras de energia a pagar mais caro por essa eletricidade, com preços acima do valor de referência. As empresas de distribuição podem adquirir até 10% da sua demanda dos próprios consumidores. Para Rufino, se as empresas puderem pagar valores acima do VR, isso estimulará que mais consumidores adotem o modelo de geração.

 

 

Outra medida que está sendo estudada é a criação de uma linha de financiamento aos equipamentos de geração, como placas solares, turbinas eólicas conversores e leitores bidimensionais.

 

 

Além disso, o governo negocia no Confaz a isenção da cobrança do ICMS sobre a devolução da energia pelos consumidores às redes das distribuidoras. Segundo Rufino, não ocorre uma troca comercial no modelo, mas sim a geração de um crédito que é abatido na fatura do mês seguinte, para ele a isenção de ICMS ajuda a incentivar a aumentar a adesão ao modelo.

 

 

Fonte: Estadão http://bit.ly/1D3kFsc

Governo estuda estender o horário de verão para economizar energia

O governo estuda ampliar em um mês o horário de verão, que está em curso desde o dia 19 de outubro com previsão de término em 22 de fevereiro, para economizar energia. Segundo informações do Jornal Nacional, a possibilidade é analisada diante do cenário atual de crise do setor elétrico e com os índices de chuva abaixo do esperado nos últimos meses.

 
O horário de verão está em curso em onze estados das regiões Sul e Sudeste, mais o Distrito Federal. O governo espera reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de pico.

 
“Faremos uma avaliação no dia 12 de fevereiro para que nós possamos ter uma previsibilidade com relação ao ritmo hidrológico do final do mês de fevereiro e do começo do mês de março. E aí sim tomaremos uma decisão com relação ao horário de verão”, disse o ministro Minas e Energia, Eduardo Braga.

 
Na entrevista ao Jornal Nacional, Braga também afirmou que, para enfrentar o problema da falta de chuvas, contará também com a energia gerada pela termelétrica de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, que tem potência instalada de 640 megawatts. Em 2013, o governo afirmou que só recorreria à energia de Uruguaiana em caso de extrema necessidade. Para a termelétrica entrar em operação, a Argentina tem que autorizar a utilização de um gasoduto. A empresa responsável por Uruguaina afirmou que espera para este mês o fornecimento de gás para a usina voltar a funcionar.

 

Conteúdo:   G1.com