NEOSOLAR ENERGIA LANÇA CURSO COM FOCO NO SISTEMA GRID-TIE

Talvez já tenham visto algo sobre em nossa fanpage no Facebook, mas pra quem ainda não sabe, estamos com um novo curso de energia solar em nossa grade. Além do curso de instalador fotovoltaico off-grid, ofereceremos agora curso com foco na instalação de sistema grid-tie – que é o sistema conectado à rede que substitui ou complementa a energia elétrica convencional disponível na rede elétrica -.

 

O novo curso tem duração de quatro dias e possui módulos teóricos e práticos. Na parte teórica, os alunos aprenderão conceitos de mercado, tecnologia fotovoltaica, equipamentos, dimensionamentos, proteções elétricas, análise financeira, resolução 482, normas NBR e normas das concessionárias. Já na parte prática os alunos aprenderão sobre cabos e conexões, tipos de telhados e estruturas, string box, parametrização e start up de inversores e monitoramento do sistema.

 

Em 2016 os cursos serão ministrados na nova sede da Neosolar, em São Paulo e já contam com datas marcadas para todo ano de 2016. Programe-se e se e inscreva.

 

Mais informações em nosso site: Cursos

 

 

ANEEL IRÁ MODIFICAR RESOLUÇÃO NORMATIVA 482 DE 2012

As regras para a micro e minigeração distribuída terão mudanças a partir da próxima semana. Está na pauta da reunião de diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica, discussão referente a revisão da Resolução Normativa 482/2012, que estabelece as condições gerais para o acesso da micro e minigeração aos sistemas de distribuição.

 

Segundo Hugo Lamin, superintendente de Regulação dos Serviços de Distribuição da Aneel, entre as mudanças está a ampliação das fontes que poderão ser caracterizadas como micro ou minigeração e também a redefinição dos limites de energia gerada. Na minigeração, a potência instalada, que antes precisava ser superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW, agora poderá ter até 5 MW, menos a geração hidrelétrica, que poderá ter, no máximo, 3 MW. Já na microgeração, que tinha que ter potência instalada menor ou igual a 100 KW, agora caiu para 75 kW.

 

De acordo com Lamin, a nova versão do projeto, considerará todas as fontes mais a cogeração. Pela Resolução 482/2012, só poderiam ser adotadas como micro ou minigeração fontes com base em energia hidráulica, solar, eólica, biomassa ou cogeração qualificada.

 

O prazo para o consumidor utilizar os seus créditos também mudará, passando de 36 meses para 60 meses. Além disso, os créditos precisarão ser utilizados na unidade consumidora geradora ou em outras unidades do mesmo consumidor dentro da área de concessão da distribuidora onde a energia foi gerada. Essa ultima mudança não agrada os defensores e consumidores desse sistema de compensação de energia, já que dificulta a possibilidade de ter o sistema em locais distantes da residência do consumidor, além de encarecê-la com a cobrança de tarifas.

 

A Neosolar Energia é a favor do manifesto contra decisão unilateral da ANEEL. Veja na íntegra abaixo.

 

ENERGIA SOLAR AMEAÇADA

 
Atualmente, todos os brasileiros podem gerar a própria energia para abater em sua conta de luz! Isso se tornou possível desde 2012, até mesmo para quem não tem área disponível no teto de sua residência ou apartamento. No dia 24/11 as 09:00 horas em Brasília A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) pretende mudar essas regras (de micro e mini Geração Distribuída com fonte Solar e renováveis), restringindo muito essa possibilidade. A intenção é passar a cobrar tarifas(*TUSD) dos brasileiros que antes podiam colocar seus painéis solares em locais distantes de sua residência. Ex. Gerar energia na praia e abater da conta de luz do apartamento.

 

Em um país onde mais de 10% da população mora em apartamentos, além das inúmeras residências onde não há área ensolarada para colocar-se painéis solares, tal decisão unilateral da ANEEL irá encarecer essa possibilidade para mais de 40 milhões de brasileiros, inviabilizando financeiramente um direito conquistado depois de muita luta e discussão.

 

Essa mudança da regra na resolução 482/ANEEL privará uma parcela considerável de brasileiros que podem se beneficiar de recurso abundante, limpo, inesgotável e gratuito que é o Sol, gerando a própria energia elétrica e reduzir sua conta de luz. Isso sem dizer que tal decisão coloca uma “pá de cal” nos brasileiros que pretendiam fazer isso com outras fontes renováveis, como a eólica ou biomassa, por exemplo, que por suas características, em tese, necessitam de espaço mais amplo e seriam viáveis próximas ao local de consumo.

 

Ajude a impedir que isso aconteça, compartilhe essa notícia e mobilize seus
amigos!

 

* TUSD – Tarifa de uso do sistema de distribuição

 
Mobilize, é terça dia 24/11/15 às 09:00 horas em Brasília. Abaixo link da ANEEL sobre o tema:

 

http://bit.ly/1I6vGwR

 

 

 

ENERGIA SOLAR SE DESTACA NO 2º LEILÃO DE RESERVA 2015

A energia solar foi o grande destaque do 2º Leilão de Energia de Reserva 2015, realizado na última sexta-feira, 13 de novembro. Nele foram negociados 33 projetos de energia solar fotovoltaica, com movimentação de mais de R$ 4,3 bilhões. A energia eólica também teve projetos contratados. Somando as duas fontes, a potência total negociada foi de 89,03 milhões de megawatt-hora.

 

Além disso, outro ponto que merece ser destacado foi o deságio de 21,9% em relação aos preços de referência e investimentos, de R$ 4,4 bilhões – o maior deságio já registrado para fonte solar.

 

O resultado deste leilão, somado aos outros dois anteriores dessa fonte, deixa o Brasil com 3.206,9 megawatts-pico (MWp) de potência contratados em 94 empreendimentos da fonte solar fotovoltaica, somando R$ 129 bilhões em investimentos.

 

Para o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, o Brasil fica cada vez mais atraente para os fornecedores de equipamentos com o desempenho do leilão. “Acredito que, com essa sequência de leilões de energia solar bem sucedidos, haverá um estímulo para a entrada de empresas de equipamentos no Brasil, como ocorreu com a energia eólica”, ressalta.

 

A energia contratada no leilão irá compor a reserva de capacidade de geração, e o prazo dos contratos será de 20 anos, com início de suprimento a partir de 1º de novembro de 2018.

 

 

MAIS QUATRO ESTADOS ADEREM A ISENÇÃO DE ICMS PARA MICRO E MINIGERADORES

Aderiram ao Convênio ICMS 16/2015, que isenta a micro e minigeração de cobrança do tributo, mais quatro estados brasileiros: Bahia, Maranhão, Mato Grosso e Distrito Federal. A inclusão dos estados no convênio foi publicada na ultima sexta-feira, 6 de novembro, no Diário Oficial da União pelo Conselho de Política Fazendária.

 

Já participavam do convênio os estados de São Paulo, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Norte, Tocantins e Ceará. A medida se aplica à compensação de energia elétrica produzida por micro e minigeração, com potência instalada menor ou igual a 100 kW e superior a 100 kW e menor ou igual a 1 MW.

 

Para o diretor da Neosolar Energia, Raphael Pintão, a tendência é que todos os estados venham a adotar esta medida.

 

FONTES RENOVÁVEIS IRÃO LIDERAR CRESCIMENTO ENERGÉTICO ATÉ 2020

As fontes renováveis serão as grandes responsáveis pelo aumento da capacidade energética global até 2020. De acordo com a IEA (sigla em inglês para Agência Internacional de Energia), elas responderão por 2/3 de todo o aumento previsto para esse período. O dado consta do novo relatório da agência sobre o tema, apresentado no início deste mês a ministros de energia dos países que compõem o G20 – como Brasil, Argentina, China, Japão, Estados Unidos e União Europeia. A expectativa é que, nos próximos cinco anos, as fontes renováveis acrescentem ao sistema 700 gigawatts (GW) – número que, segundo a entidade, equivale a mais que o dobro da atual capacidade energética do Japão. Vale ressaltar que mais da metade desse aumento não virá das hidrelétricas, mas de parques eólicos (que aproveitam a força dos ventos para gerar eletricidade), e de usinas fotovoltaicas (que usam a luz do Sol).

 

Energia emergente

 

Já em termos geográficos, o destaque irá para países com economias emergentes ou em desenvolvimento. Segundo a IEA, eles responderão por 2/3 da expansão de energia renovável no mundo. A China, sozinha, será responsável por cerca de 40% do incremento energético proveniente de fontes renováveis. Para tanto, demandará quase 1/3 dos novos investimentos do setor. O relatório também chama a atenção para o potencial da África subsaariana. Com excelentes fontes de vento, água e luz solar, os países da região podem encontrar nas fontes renováveis de energia uma aliada importante para o crescimento econômico. Isso requer, porém, vontade política e um avanço no custo-efetividade da produção energética.

 
De modo geral, os custos relacionados à geração de energia renovável vêm caindo em muitas partes do mundo, diz a agência, citando como exemplos Brasil, Índia, África do Sul e EUA. Esse processo de barateamento se deve ao progresso tecnológico, assim como a melhores condições de financiamento e de distribuição de energia para novos mercados. Porém, o relatório também aponta alguns riscos que ameaçam o setor, como barreiras regulatórias, restrições da rede elétrica e problemas macroeconômicos. E alerta os governantes para que eles reduzam as incertezas políticas que acabam funcionando como freios para um desenvolvimento mais amplo na área.

 

Fonte: Revista Galileu