EVENTOS CONTRIBUEM PARA CONSOLIDAÇÃO DA ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

A energia solar fotovoltaica é uma fonte alternativa que vem se expandindo nos últimos anos no Brasil. Prova disso são os dados divulgados recentemente pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), que mostram ter havido em 2015 um recorde de maior crescimento anual já registrado em energias renováveis (confira os números da energia solar neste post).

 

Eventos que direta ou indiretamente fomentam o setor vêm crescendo e abrindo espaço para energia solar na mesma medida. Isto se aplica tanto aos mais técnicos, voltados à cadeia profissional de energia solar fotovoltaica, quanto aos que atingem o consumidor final, mais relacionados à construção e arquitetura sustentável residencial. Só este ano, a Neosolar Energia já ministrou palestras técnicas no Mato Grosso do Sul (você pode conferir no post anterior), fez parte do time de palestrantes da EcoEcoenergy, que aconteceu na semana passada, na Enersolar + Brasil 2016 (mais sobre nossa participação nesse post) e no momento participa como parceira da Inovatech Engenharia, no projeto CASA AQUA, apresentado na CASA COR, maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas.

 

Para nós, esses eventos são de extrema importância, pois contribuem para o avanço e a consolidação do uso de energia solar fotovoltaica no país. Nós, da Neosolar Energia, apoiamos de maneira irrestrita todo e qualquer evento que estimule e profissionalize o ambiente de energia solar fotovoltaica.

 

#NEOSOLARNAMÍDIA: NEOSOLAR ENERGIA PARTICIPA DA CASA COR E GANHA PROJEÇÃO NA MÍDIA

Temos uma novidade bem bacana para contar. Esse ano estamos participando do Projeto CASA AQUA, apresentado na CASA COR, maior mostra de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas, que foi destaque hoje em reportagem da jornalista Ananda Apple, no tradicional Quadro Verde, do jornal Bom Dia São Paulo, da TV Globo, que é apresentado por Rodrigo Bocardi e Jacqueline Brazil. O evento começou dia 17 de maio e vai até dia 10 de julho, no Jockey Club de São Paulo, e foi destaque do matutino por seu viés sustentável e tecnológico.

 

Durante a matéria, a jornalista ressaltou a autonomia energética da construção e outros tantos detalhes descritos abaixo:

 

A construção é desmontável, com quatro volumes independentes, possui baixo consumo de água potável e é autônoma em energia elétrica, graças a estrutura de energia solar da casa que foi montado por nós. São 14 painéis fotovoltaicos que geram a energia utilizada para alimentar a iluminação, tomadas, e, também, para carregar um veículo elétrico. Isso é possível graças ao projeto arquitetônico, pensado para que a casa não possuísse ar-condicionado e tivesse iluminação natural, além de equipamentos elétricos eficientes e lâmpadas de LED de baixo consumo.

 

Outro diferencial é que o sistema de automação instalado na casa permite monitorar em tempo real o consumo de energia elétrica gerada pelos painéis fotovoltaicos, e controlar dispositivos remotamente. A expectativa é reduzir até 30% no consumo, em comparação com uma residência sem um sistema de monitoramento.

 

Para nós é uma honra fazer parte de um projeto diferenciado como esse, porque não apresenta apenas a energia solar como a alternativa mais eficiente para o consumo elétrico, mas mostra também um novo olhar sobre os recursos naturais.

 

Casa Cor 1

 

(Foto: André Pinheiro)

NEOSOLAR ENERGIA AMPLIA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO E PROMOVE PALESTRAS EM CAMPO GRANDE

O número de consumidores que optaram por produzir sua própria energia por meio de fontes renováveis, como os painéis solares fotovoltaicos, cresceu 41,8% nos últimos seis meses em Mato Grosso do Sul, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O número, que até outubro de 2015 era de 74 usuários no Estado, pulou para 105 usuários em 2016 e tem expectativas de expansão, de acordo com avaliação da própria agência.

 

Aproveitando o aumento do interesse e grande potencial do Estado em microgeração, a Neosolar promoveu, em parceria com o Conselho de Arquitetura do Mato Grosso do Sul (CAU -MS) e Instituto de Engenharia do Mato Grosso do Sul (IEMS) com apoio do Conselho de Engenharia do Mato Grosso do Sul (CREA – MS), duas palestras em Campo Grande.

 

As palestras aconteceram, respectivamente, nos dias 27 e 28 de abril, e atraíram um público diverso de interessados no assunto, como arquitetos, engenheiros, estudantes, profissionais da energia, representantes da distribuidora de energia local, empresas com foco em eficiência energética, e consumidores que se interessam e pretendem instalar o sistema. Além dos aspectos técnicos dos sistemas fotovoltaicos, as palestras abordaram ainda as perspectivas para energia solar no Brasil e aplicações e exemplos de sistemas. Também apresentaram os principais aspectos regulatórios e explicaram o sistema de compensação de energia já vigente no Brasil.

 

O objetivo da Neosolar foi disseminar o conhecimento sobre a energia solar, mostrar as oportunidades oferecidas no setor e tirar as dúvidas de interessados no assunto, além de firmar parcerias.  Para o diretor da Neosolar, Raphael Pintão, o sistema fotovoltaico é recente no Brasil, e conhecê-lo é essencial para o desenvolvimento dessa tecnologia.

 

A Neosolar Energia possui uma unidade em Campo Grande, que atende todo o Estado e atua tanto na comercialização como na instalação e suporte técnico local.

 

NEOSOLAR ENERGIA MARCA PRESENÇA NO VI ECOENERGY NA ENERSOLAR BRASIL 2016

A Neosolar Energia foi convidada a compor o elenco de palestrantes da Ecoenergy – VI Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia, que acontecerá nos dias 10, 11 e 12 de maio, em São Paulo, anexo à feira Enersolar Brasil.

 

O Congresso, que já está na sua 6ª edição, traz para discussão este ano temas como ações e políticas públicas, soluções para o financiamento, inovação tecnológica, venda de excedentes e novos negócios em energia solar. A programação de mesas-redondas e painéis promoverá importantes debates entre empresários, pesquisadores, representantes do governo, entidades e associações do setor.

 

Nosso gerente de treinamento, Paulo Frugis, participará de uma mesa redonda no dia 12 de maio, em que discutirá sobre os “Gargalos na capacitação e formação de pessoal para desenvolvimento, gestão de projetos e aplicação de tecnologia em sistemas solares”.

 

Para ele “A participação da Neosolar no VI Ecoenergy é relevante, porque ressalta nosso posicionamento quanto à necessidade de capacitação profissional a toda cadeia produtiva em torno de energia solar fotovoltaica” – afirma Frugis.

 

Nós da Neosolar Energia apoiamos de maneira irrestrita todo e qualquer evento que estimule e profissionalize o ambiente de energia solar fotovoltaica.

 

Encontre-nos lá!

 

Serviço:

Ecoenergy – VI Congresso de Tecnologias Limpas e Renováveis para Geração de Energia

Mesa Redonda – Gargalos na capacitação e formação de pessoal para desenvolvimento, gestão de projetos, aplicação de tecnologia em sistemas solares.

12 de junho | às 9h10 –  São Paulo Expo Exhibition Center

 

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA: MERCADO EM ASCENSÃO

Podemos afirmar que no ano de 2015 o Brasil entrou definitivamente no mapa mundial da energia solar fotovoltaica. A Energia Fotovoltaica (FV) é muito promissora em escala mundial, sendo a modalidade de geração renovável que foi mais citada na COP21, na França no final do ano passado, com expectativas de investimentos globais na ordem de 1 Trilhão de dólares até 2030.

 

O Brasil, que apresenta altos índices de irradiação, também vem sinalizando com incentivos e investimentos na área. A tecnologia está num momento ainda inicial no país, com expectativa de uma explosão de mercado para breve. Vemos fornecedores, instaladores, consumidores e governos federal e estaduais, todos empenhados em remover obstáculos e burocracias  ao desenvolvimento do setor, com expectativa de um crescimento exponencial em sua participação na matriz elétrica brasileira.

 

A Energia Fotovoltaica é dividida em dois segmentos distintos: Sistemas isolados e sistemas conectados, sendo este último subdividido em geração distribuída e geração centralizada (usinas). Nos sistemas isolados o Brasil possui uma vasta experiência adquirida nos últimos 20 anos em programas como Prodeem criado em 1994 e mais recentemente o Luz para Todos, com diversos projetos de mini redes instaladas em várias  localidades remotas.

 

Nos sistemas conectados, a ANEEL contabilizou em 2015 aproximadamente 21,3 MW instalados em sistemas de geração centralizada (usinas), representando 0,02 % da matriz elétrica brasileira, ante 0,01% no ano anterior.

 

tabela 1

 

A ANEEL também contabilizou em 2015 a quantidade de 1.675 instalações de geração distribuída (geração própria em telhados), com capacidade instalada  de 13,4 MW. Desta forma o Brasil fechou 2015 com aproximadamente 35 MW instalados de geração solar conectada à rede, ante 15,2 MW em 2014, totalizando um crescimento acima de 100%.

 

Em 2014 a capacidade global instalada acumulada, segundo a EPIA (European Photovoltaic Industry Association),  foi de 178 GW, sendo que só a Alemanha acumulou impressionantes 38 GW instalados em sua matriz, seguida pela China ( 28 GW)e Japão (23 GW).Vale lembrar aqui, como comparação, que Itaipú ainda é a maior usina hidrelétrica do mundo em geração de energia, com capacidade instalada de 14 GW.

 

Em 2015 estima-se que a capacidade global FV instalada tenha atingido 233 GW, com acréscimo de 55 GW em relação à 2014. Segundo a consultoria IHS, a China foi disparado, quem mais investiu na fonte solar em 2015, seguida do Japão, Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha, conforme podemos ver no Gráfico abaixo.

 

Tabela 2

 

Voltando ao Brasil,  considerando os três leilões de reserva já realizados para energia fotovoltaica, sendo um em 2014 e dois em 2015, foram contratados pouco mais de 3 GW em mais de 100 empreendimentos de geração centralizada, com início de operação destas usinas previsto para o final de 2017. A maior usina solar em operação hoje, é do Complexo de Fontes em Tacaratu- Pernambuco, inaugurada em outubro passado com 11 MW.Trata-se de uma usina híbrida, gerando em conjunto com um parque eólico de 80 MW.

 

O governo já sinalizou através do PDE 2024 (Plano Decenal de Energia) a intenção de instalar 7 GW de geração solar centralizada,  e a EPE (Empresa de Pesquisas Energéticas), apresentou uma previsão de mercado de 1,3 GW em geração distribuída, ambos até 2023. Desta forma estamos falando de um mercado que irá saltar de 35 MW atuais para mais de mais de 8 GW em menos de uma década.

 

Claro que existem desafios enormes a serem vencidos, entre burocracia, regulamentações, impostos, financiamentos, incentivos e interesses diversos. Dentro deste cenário e de um mercado em franca expansão, também torna-se uma necessidade urgente a capacitação de mão de obra especializada para atender as necessidades e oportunidades que começam a surgir. Neste ponto vemos algumas empresas se especializando e desenvolvendo centros de treinamento específicos e focados no instalador fotovoltaico. Estudos apontam que a geração de postos de trabalho na área solar fotovoltaica é de aproximadamente 30 empregos por MW instalado, superando outros segmentos como eólica e térmicas.

 

Outro ponto positivo foi a sinalização do Ministério de Minas e Energia em transformar os lagos da usinas hidroelétricas em usinas solares, através de sistemas de flutuação dos painéis solares, iniciando pelos lagos de Sobradinho e Balbina, trazendo confiabilidade ao discurso dos ambientalistas, de que se cobrirmos a área equivalente ao Lago de Itaipú com painéis solares, podemos gerar até três vezes mais energia que própria capacidade da usina.

 

E, por fim, considerando que a geração solar é feita de forma descentralizada em usinas de pequeno porte e principalmente em telhados, e não através das usinas gigantescas, não existindo a necessidade de alagar um único centímetro de terra e nem desalojar ninguém, mas acima de tudo, mitigando o potencial de corrupção envolvido nas megaobras civis brasileiras.

 

Por Paulo Frugis

 

Gerente de Treinamento na Neosolar Energia. Foi Gerente de Acesso à Energia e Sistemas Fotovoltaicos na Schneider Electric por três anos e Gerente do Departamento de Energias Renováveis da Unitron por 7 anos.

 

Engenheiro Eletricista com MBA em Administração de Empresas, com 30 anos de experiência no setor elétrico nacional, sedo 15 anos na área de energia solar fotovoltaica.

 

Artigo publicado Revista Potência