NEOSOLAR É PATROCINADORA OFICIAL DA CASA COR MATO GROSSO DO SUL

A Neosolar Energia marcará presença em mais uma mostra CASA COR, desta vez em Mato Grosso do Sul como fornecedora oficial do evento e uma das patrocinadoras.

 

A CASA COR é hoje o mais completo evento de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas. No Mato Grosso do Sul acontece desde 2009, esta será sua quarta edição no estado. Este ano, a mostra tem como palco uma tradicional residência com estilo modernista, projetada na década de 80 pelo renomado arquiteto Rubens Gil de Camillo.

 

A Neosolar Energia será responsável pelo fornecimento de todo sistema de energia solar do evento que terá, pela primeira vez, parte de sua energia gerada a partir de fonte solar.

 

A quarta edição da mostra em MS tem como tema “A Casa em Festa” e acontece entre os dias 26 de agosto e 9 de outubro, em Campo Grande.

 

Mais Informações: http://www.casacorms.com.br/

ENERGIAS RENOVÁVEIS: OS AVANÇOS

Quem acompanha o blog e a nossa fanpage no Facebook já deve ter percebido que temos compartilhado, cada vez mais, novidades sobre estudos, pesquisas e relatórios que mostram os avanços das energias renováveis no mundo. O relatório “Estatísticas sobre a Capacidade das Renováveis”, divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energias Renováveis (IRENA), por exemplo, mostrou que as energias renováveis bateram recordes em 2015 e as expectativas é que continuem crescendo.

 

De acordo com dados da IRENA, houve um aumento de 152 Gigawatts (GW) de capacidade de produção de renováveis em 2015. A capacidade global que em 2010 era de 1,348 GW passou para 1,985 GW em 2015, um aumento de 47% em cinco anos, embora a maior capacidade de produção de renováveis se deva as usinas hidrelétricas.

 

Segundo a Agência, esse crescimento recorde ocorreu por conta da queda contínua nos custos da produção e pelos avanços tecnológicos. No caso da energia solar o crescimento de 47 GW (37%) foi impulsionado pela queda de 80% nos preços dos módulos solares.

 

Outro dado que merece ser mencionado é o de investimentos no setor, que passaram de um de US$ 46,6 bilhões em 2004 para US$ 285,9 bilhões em 2015. De acordo com os dados, no início os maiores investimentos aconteciam em energia eólica, mas nos últimos anos foram ultrapassados pelo investimento em energia solar.

 160617b-768x389

Além disso, as projeções da IRENA mostram que a capacidade de geração de energia renovável ultrapassará seis mil GW em 2030, o que resultará no compartilhamento da liderança entre usinas hidrelétricas e energias solar e eólica.

 

Todos esses dados e projeções são percebidos de perto por nós na própria Neosolar Energia, que vem crescendo e investindo em toda cadeia produtiva da energia solar nesse mesmo ritmo, oferecendo consultoria, comercialização, instalação de produtos e capacitação profissional. Todo esse avanço não é bom para nós só enquanto negócio, ele é bom para o planeta e vai a favor da preservação de seus recursos.

 

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA: MERCADO PROMISSOR

O Mercado de geração solar fotovoltaica apresenta crescimento vigoroso no Brasil. A evolução regulatória agrada, mas agentes do setor cobram mais incentivo do país para o desenvolvimento dessa fonte. Confira a opinião do nosso diretor, Raphael Pintão, nessa matéria da revista Potência.

 

Apesar da ‘matéria-prima’ abundante e gratuita, a energia solar ainda é pouco aproveitada no Brasil, o que pode ser comprovado pela sua pequena representatividade na matriz elétrica – 0,0152%, segundo dados da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

 

Nos últimos anos houve importantes avanços no campo regulatório, e finalmente o país começa a esboçar a formação de uma cadeia produtiva local. Entretanto, o mercado ainda precisa resolver outros problemas estruturais, como a carência de mão de obra especializada. Os agentes do setor cobram também mais incentivos e a continuidade dos leilões para que a fonte se desenvolva.

 

Mesmo com todas as adversidades, o segmento fotovoltaico vem crescendo de maneira astronômica – geralmente na casa dos três dígitos. Até 2030, as perspectivas são de que o   mercado movimente algo em torno de R$ 100 bilhões. O futuro, portanto, é bastante promissor para os negócios nessa área. Segundo os agentes do setor, em menos de dez anos, a representatividade da fonte na matriz nacional poderá atingir algo entre 3% e   5%.

 

No Brasil, estão em pleno desenvolvimento tanto a chamada geração distribuída, formada por mini e micro pontos de geração solar fotovoltaica, quanto os sistemas centralizados (usinas de maior porte). Atualmente existem 38 centrais geradoras fotovoltaicas em operação no país, com capacidade instalada de 22.933 kW. Os empreendimentos com construção não iniciada chegam a 65, com potência associada de  1.851.645 kW.

 

A geração centralizada cresce principalmente em função da política governamental de contratar a fonte por meio de leilões. “Houve três leilões, o que animou os investidores. Mas agora, com a crise, dependemos de novos certames para termos novas usinas”, confirma Ildo Bet, diretor do Grupo Setorial de Sistemas Fotovoltaicos da Abinee (Associação Brasileira da indústria Elétrica e Eletrônica).

 

Os leilões são importantes também para gerarem a escala necessária para estabelecimento de uma cadeia produtiva no país. “Sem eles, o tempo para o mercado se tornar atraente para os fabricantes seria muito maior”, destaca Raphael Pintão, sócio-diretor da Neosolar Energia. O executivo aproveitou para cobrar um cronograma “mais claro e transparente”, de forma a sinalizar a demanda futura, e não apenas o curto prazo. “Também é muito importante garantir que os leilões que já aconteceram se concretizem em usinas operacionais. Muitos empreendimentos ainda não começaram a ser construídos e há quem duvide que serão, por inviabilidade financeira”, alerta.

 

Conforme observa José Renato Colaferro, sócio-diretor da Blue Sol Energia Solar, na geração centralizada, os volumes são muito maiores que os de geração distribuída. Nos leilões voltados à energia fotovoltaica nos últimos anos houve a contratação de 4 GWp (Gigawatt-pico) de potência. Trata-se de um número expressivo, que equivale a aproximadamente 33% de uma usina hidrelétrica do porte de Belo Monte. “Para que se tenha ideia, uma usina centralizada média possui 30 MWp (Megawatt-pico) de potência instalada. Isso equivale a mais ou menos 10 mil sistemas residenciais”, compara.

 

Já a geração distribuída cresce por força de mercado e tem tido grande destaque no mundo todo. Afinal, o sistema permite que cada consumidor se torne um produtor de energia a partir da instalação de painéis fotovoltaicos no telhado da própria residência. Como a eletricidade gerada é utilizada no próprio local, esse sistema contribui para evitar a perda de energia que normalmente ocorre por meio das redes de transmissão e distribuição.

 

Conforme destaca José Colaferro, no Brasil, até alguns anos atrás, quase a totalidade dos painéis fotovoltaicos era usada em regiões isoladas, sem conexão ao sistema elétrico. “Apenas em 2012, com a regulamentação da Aneel que permitiu fazer a troca de energia com a rede elétrica é que essa fonte começou a crescer”, conta.

 

De fato, em dezembro de 2012, o país registrava apenas três adesões ao sistema de geração distribuída. Até 2014, o número de instalações era de 424, e o ano de 2015 terminou com 1.748. “O crescimento foi de aproximadamente quatro vezes. Se continuar nesta batida, teremos 7 mil no final de 2016”, estima Ildo Bet. A projeção do mercado é que o Brasil chegue a 2024 com aproximadamente 1,2 milhão de unidades consumidoras de energia solar fotovoltaica.

 

Segundo Colaferro, Minas Gerais é o atual recordista nacional de sistemas fotovoltaicos instalados. “Esse foi o primeiro estado que incentivou os microgeradores com a isenção da cobrança do ICMS sobre a energia gerada, o que alavancou o número de instalações, além do alto nível de radiação solar local”, explica. Somente no ano passado, Minas Gerais contabilizou a instalação de 333 novos sistemas, seguido pelo Rio de Janeiro (202), Rio Grande do Sul (186) e São Paulo (180).

 

Aproveitando o boom do setor, as empresas dedicadas a esse mercado estão trabalhando em ritmo   acelera do e se preparando da melhor forma possível.

 

Sediada na capital paulista, a Neosolar Energia oferece soluções completas e instaladas, faz distribuição de equipamentos e provê treinamentos especializados na área fotovoltaica.

 

A empresa também vem colhendo os frutos do aquecido mercado brasileiro. “A procura é cada vez maior e nossa perspectiva é de crescimento de 100% em 2016, em todas as áreas da companhia”, conta o sócio-diretor Raphael Pintão.

 

A fim de atender satisfatoriamente à demanda do setor, a Neosolar tem investido pesado em treinamento, na divulgação de informações e na qualificação de seu corpo técnico. “Há muitos aventureiros neste mercado, empresas que duram pouco ou que não dominam a tecnologia. A Neosolar se preocupa muito com a qualificação técnica e emprego das melhores práticas e equipamentos. São sistemas para a vida toda, e isso faz diferença”, comenta o executivo.

 

 

 

NEOSOLAR É DESTAQUE EM MATÉRIA SOBRE INCENTIVOS À CADEIA PRODUTIVA DE ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA

Confira a opinião do nosso diretor, Raphael Pintão, e de outros especialistas do setor sobre o assunto em matéria publicada no Jornal Canal da Bio Energia:

 

Para atender a demanda por energia brasileira é importante a ampliação das energias renováveis na matriz energética do país. A energia solar fotovoltaica pode ser uma boa opção. Mas para que esse setor se desenvolva no Brasil é importante a ampliação de políticas industriais no ponto de vista de instalação de sistemas, mas também na cadeia produtiva.

 

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia os fabricantes que querem se estabelecer no Brasil não têm condições de competir em termos de preço com o produto importado.

 

Apenas 20% dos insumos e maquinários estão incluídos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS). “O Brasil tem que ampliar e incluir todos os anexos dos componentes faltantes no programa, visando a redução da carga tributária para os fabricantes nacionais”, afirma.

 

Assim, o equipamento produzido no Brasil sem o apoio de uma política industrial é muito mais caro que o equipamento internacional por causa da excessiva carga tributária incidente sobre os insumos e maquinários. “No Brasil, a carga tributária da matéria-prima é de 40% a 50% mais cara do que fora do país, principalmente em comparação com a Ásia”, revela.

 

O sócio-diretor da Neosolar Energia, Raphael Pintao concorda com a Absolar. “É muito complicado para um fabricante se estabelecer no Brasil. A carga tributária dificulta a competição com fabricantes estrangeiros, especialmente os chineses. Resumindo, o custo de fabricar no Brasil é mesmo mais alto, porém em alguns casos pode ser compensado pelo financiamento mais barato, como do BNDES”, explica.

 

O gargalo da indústria nacional são os módulos e a células fotovoltaicas. Para Raphael, o PADIS é positivo, porém não é suficiente. “O reflexo é que pouco se vê de concreto em termos de fabricação nacional. Há muitos anúncios de fábricas, mas nada de concreto, ainda que este cenário esteja mudando aos poucos, afinal até dois anos atrás também havia muito pouca demanda se compararmos com o cenário atual”, explica.

 

José Renato Colaferro, Diretor de Operações da Blue Sol – Energia Solar pontua que o PADIS possibilita a diminuição da carga tributária, principalmente para os fabricantes de equipamentos de energia solar fotovoltaica, provocando um efeito benéfico as empresas, impactando na diminuição dos custos de matéria-prima e, consequentemente, torna os sistemas solares mais baratos, o que por sua vez torna os sistemas mais atrativos aos consumidores finais.

 

Para ele apesar de haver carga tributária alta, o Brasil já apresenta os fundamentos necessários para um mercado de energia solar relevante. “Temos, por exemplo, alta disponibilidade solar em todo território nacional, tarifas elétricas altas, que melhoram o retorno sobre investimento em um sistema fotovoltaico e um mercado potencial de dezenas de milhões de consumidores. O país também precisa de geração distribuída de energia, dado os atrasos nas linhas de transmissão e a tendência a diminuição de grandes obras hidroelétricas no futuro, substituídas pela geração mais próxima do consumo e descentralizada”, pontua.

 

Outra lei que beneficia em parte essa produção é a Lei da Informática, que concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia, enquadrando cabos, conectores, eletrônicos e inversores.

 

Para todos os especialistas ainda há muito a ser feito para melhorar o ambiente da energia fotovoltaica no Brasil. Falta a adesão por parte dos estados ao convênio do CONFAZ, que isenta o ICMS sobre a exportação de energia. Apenas Goiás, Pernambuco e São Paulo assinaram esse acordo.  Também podem ser criados mecanismos que melhorem a atratividade do solar do ponto de vista dos grandes consumidores de energia, para os quais o retorno hoje ainda é menor do que para clientes residenciais. “A criação de melhores linhas de financiamento para a energia solar por parte de instituições financeiras também teria um impacto muito positivo”, explica Colaferro.