CONFIRA AS MUDANÇAS QUE OS VEÍCULOS ELÉTRICOS DEVEM TRAZER

Uma pesquisa da Bloomberg New Energy Finance listou as consequências da consolidação dos veículos elétricos no setor de transporte e em outros segmentos, também.

 

Segundo a pesquisa, no primeiro semestre deste ano, as vendas desse tipo de veículo no mundo aumentaram 57% em relação ao mesmo período do ano passado. A consolidação dos veículos elétricos está acontecendo num ritmo mais acelerado do que se previa e isso deve trazer diversas mudanças. Confiram algumas dessas transformações abaixo. (listadas no Jornal Gazeta do Povo)

 

Uma nova cadeia produtiva

 

O crescimento da indústria de veículos elétricos reduzirá o mercado para motores à combustão, gerando queda em toda a cadeia de suprimentos, incluindo fabricantes de marchas, montadores de sistemas de combustível, fornecedores de sistemas de exaustão e catalisação e toda uma indústria associada de suprimentos e componentes.

 

Por outro lado, os grandes fornecedores de baterias, como Tesla, Panasonic, LG Chem e Samsung, provavelmente, serão os grandes beneficiados, assim como as novas empresas provedoras de softwares, de sensores para rastreamento e cyberproteção, além daquelas que irão fornecer a tecnologia para a direção autônoma. Isso aumentará a demanda por químicos de baterias – em particular o lítio – e outros metais de terras raras, necessários em muitos motores e outros componentes elétricos modernos, fazendo crescer, também, a indústria de químicos.

 

Por fim, a busca dos fabricantes por reduzir o peso dos carros elétricos, para contrabalancear o efeito inevitável da solidez das baterias, motivará um uso maior de resinas, materiais compostos e aerogéis.

 

 Menos concessionárias e mecânicas

 

A menor necessidade de manutenção dos veículos elétricos, a possibilidade de ajustes remotos, o desenvolvimento de softwares de suporte ao motorista e a esperança de que a bateria principal do carro dure 110 mil quilômetros fará com que diminua o número de concessionárias, revendas e mecânicas nas próximas décadas.

 

Como consequência, haverá, também, a diminuição de empregos e funções ligadas a essas áreas. A expectativa é que passem a existir mais showrooms em localizações convenientes (como o centro das cidades e áreas de grande fluxo) e lojas de usados fora das cidades.

 

Outra função que deve diminuir em todo o mundo, ainda que veículos completamente autômatos pareçam muito distantes, é a dos motoristas.

 

Sistemas de eletricidade

 

Uma grande frota ativa de veículos elétricos implicará em um enorme potencial para a relação entre demanda e capacidade de resposta de energia. Por outro lado, ao mesmo tempo em que os carros poderão ser carregados quando o preço da energia estiver baixo, eles poderão, também, descarregar a energia de volta à rede quando a geração de eletricidade estiver baixa – assumindo a função de armazenagem estacionária.

 

Pesquisas da Bloomberg sugerem que, até 2018, o custo da segunda vida dessas baterias – com desempenho reduzido em 30% – deve se aproximar dos US$ 49 por kWh redirecionado, frente aos US$ 300 por kWh das opções disponíveis atualmente.

 

As baterias darão, assim, um suporte adicional à economia, tanto por meio de veículos elétricos quanto de energias renováveis, acelerando a vantagem de ambos e criando novas oportunidades para quem oferece serviços auxiliares.

 

Existem, também, os mercados que não fazem parte da rede elétrica, onde uma melhora na tecnologia das baterias proporcionada pelos veículos elétricos poderia trazer grandes benefícios. Uma possibilidade é a substituição dos geradores a diesel, que seriam trocados por uma mini rede: opção mais limpa, silenciosa e de baixa manutenção.

 

 O fim da era do petróleo

 

Uma rápida mudança para os veículos elétricos, na escala esperada pela BNEF, seria cruel para a demanda por gasolina.

 

A perspectiva de redução de consumo é de 13 milhões de barris de petróleo por dia, até 2040. As consequências seriam impactos no crescimento do PIB em mercados emergentes na compra de carros, melhorias na eficiência interna dos motores à combustão, mudanças nos modelos de transporte e penetração de gás natural comprimido, biocombustíveis e outros combustíveis alternativos.

 

Essa tecnologia alternativa limitará os preços do petróleo no longo prazo – que atualmente está em torno de US$ 80 por barril. É provável, então, que a expressão “preços baixos por mais tempo” se torne “preços baixos para sempre”, dando muitos prejuízos para as companhias internacionais de petróleo e para os fornecedores de serviços no setor.

 

Infraestrutura de estradas e postos de carregamento

 

O aumento no número de veículos elétricos implicará na melhora da infraestrutura para carregamento. E como grande quantidade de pontos de carregamento precisará ser construída – pois o dono irá esperar que seja possível carregar seu carro na rua, em casa, no trabalho, no centro comercial ou em grandes rodovias – a indústria de construção será uma das mais beneficiadas, assim como os fornecedores de equipamentos elétricos e de softwares associados.

 

Em um primeiro momento, porque haverá a instalação de pontos de carregamento e dos cabeamentos para residências, estacionamentos e grandes varejistas. E depois, porque as construções terão design adaptado, apresentando pontos de carregamento em garagens e residências.

 

Cidades e mobilidade urbana

 

A mudança para a eletrificação e digitalização do transporte não irá mudar a maneira como a invenção do carro moldou a cidade moderna. Porém, com a popularização dos automóveis elétricos, sera visível a mudança física que acontecerá com a substituição dos parquímetros por pontos de carregamento.

 

Eles estarão presentes em vagas de estacionamento, de supermercados e em centros comerciais, hotéis e restaurantes. Como a maior parte dos proprietários não será dona de garagens adaptadas, o varejo deve liderar o carregamento, percebendo que cargas gratuitas serão uma boa forma de assegurar clientes regulares.

 

Há, também, consequências menos esperadas, como a possibilidade de a digitalização dos serviços de ônibus reduzir a concentração de um pequeno número de rotas superlotadas. O que é certo, é que veículos autônomos devem possibilitar deslocamentos maiores, uma vez que os motoristas poderão usar seu tempo de modo mais produtivo.

 

Outros setores do transporte

 

A eletrificação do transporte não ficará restrita ao mercado de carros. Já existem, apenas na China, 200 milhões de bicicletas elétricas e seu uso está se espalhando pelo mundo todo. Melhores baterias, motores e tecnologias de controle de energia irão desafiar o domínio de pequenos veículos movidos a combustíveis fósseis em cada setor: barcos a motor, cortadores de grama, veículos para neve, motocicletas, chegando até aos veículos pesados.

 

Vans de entrega serão um mercado inicial natural, pois circulam por distâncias relativamente pequenas e há uma vantagem comercial na eliminação de barulhos e poluição atmosférica. Balsas elétricas também estão começando a aparecer. A Tesla, a Mercedes e outras montadoras já estão trabalhando para produzir, também, caminhões elétricos para cargas pesadas.

 

Economia mundial

 

Se o estabelecimento dos carros elétricos trará mudanças em diversos setores, e na maneira com que interagem com o meio, é certo esperar transformações na economia global e, inclusive, nos ministérios da economia pelo mundo.

 

Nos países da Europa, o valor arrecadado com as taxas de petróleo e diesel chega a 7% das receitas governamentais. Se a demanda por esses combustíveis cair, baixando também a arrecadação dos governos, fica a dúvida de como essa perda será substituída.

 

Além disso, haverá redução na quantidade de trabalhadores envolvidos com manutenção, reparo e, eventualmente, direção. É preciso, então, que o debate sobre projetos de renda garantida cresça, uma vez que o setor de transporte comece a gerar milhões de desempregados pelo mundo, mesmo em um contexto de crescimento econômico.

 

Por fim, qualquer mudança significativa na direção das energias sustentáveis e tecnologias de transporte precisará da criação de novos investimentos de capital a longo prazo, gerando impactos macroeconômicos com relação à produtividade e às taxas de juros.

 

 

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA: CERTIFICAÇÃO DE PROFISSIONAIS

Confira matéria da Revista da Instalação sobre profissionalização em energia solar em que a nós fomos destaque. Nela, nosso Gerente de treinamento, Paulo Frugis, discorre sobre o assunto.

 

Em franco crescimento, e com boas perspectivas para o futuro, o setor de energia solar fotovoltaica constitui hoje um enorme campo de trabalho. Mas não basta ter vontade, é necessário apresentar determinados conhecimentos para conquistar uma vaga na área.

 

De acordo com Carlos Evangelista, presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída, é recomendável que um instalador fotovoltaico tenha, no mínimo, cursos de NR10 (Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade) e NR35 (trabalho em altura), além de formação de área elétrica (engenharia, técnico eletricista, etc).

 

Além disso, também são bem-vindos conhecimentos de eletrônica de potência e de instalações de baixa e média tensão e/ou cursos específico do setor fotovoltaico com uma carga horária de pelo menos 40 horas.

 

“Claro que isso é uma definição genérica e aberta, pois há inúmeras competências que permitem ao profissional atuar nesse setor. No entanto, é fundamental a experiência teórica e prática com sistemas solares fotovoltaicos devido às suas particularidades e especificidades”, finaliza o dirigente.

 

Na opinião do gerente de treinamento da Neosolar, Paulo Frugis, com a demanda cada vez maior na área fotovoltaica, as próprias instituições de ensino brasileiras tendem a criar cursos mais segmentados para atender os interessados em ingressar no setor. “Atualmente existem alguns cursos de formação em engenharia de energia e outros mais específicos de renováveis, onde a área fotovoltaica já faz parte da grande curricular. Existem também MBAs em energias renováveis e programas de mestrado voltados para o segmento solar”, enumera.

 

A Neosolar oferece cursos na área desde 2012, período no qual formou cerca de 700 alunos. No início deste ano inaugurou seu Centro de Treinamento próprio e atualmente oferece diversos cursos. De acordo com Paulo Frugis, o conteúdo dos cursos é definido com base em vários parâmetros, como a experiência e vivência de mercado da empresa; sugestões citadas pelos alunos e tendências e necessidades do mercado. “Os cursos teóricos dão uma noção geral do segmento e capacitam o aluno a atuar na área como indicador de negócios, prospectar mercado em sua região e dimensionar sistemas de microgeração distribuída ou isolados. Os cursos de instalação capacitam o aluno com relação à instalação dos equipamentos e estruturas dos sistemas fotovoltaicos, porém, ele precisa ter capacitação em eletricidade, NR10 e NR35, que deve ser adquirida em instituições de ensino técnico”, explica o porta-voz da Neosolar.

 

Uma notícia excelente para esse mercado é que a Associação Brasileira de Geração Distribuída criou a certificação do instalador de sistemas fotovoltaicos. De acordo com Carlos Evengelista, o profissional que se inscrever passará por uma entrevista, precisará comprovar que possui cursos de NR10 e NR35 e treinamento e/ou experiência no setor fotovoltaico e fará uma prova (prática e teórica) aplicada por instituição reconhecida do mercado. No caso de São Paulo, esse trabalho caberá ao IEE (Instituto de Energia e Ambiente) da USP (Universidade de São Paulo).

 

“Se o profissional tirar nota igual ou acima de sete nessa prova, receberá a Certificação do Instalador Fotovoltaico”, garante.

 

Ainda segundo Evangelista, em uma segunda fase, já em estudo, e com o apoio da TUV Rheinland (organismo de certificação), a associação promoverá a certificação das instalações. Futuramente será criada a certificação de empresas. “Também há estudos para certificar profissionais que atuam com sistemas de geração distribuída envolvendo outras fontes de energia, como biomassa e biogás”, adianta.

 

VEÍCULOS ELÉTRICOS ESTÃO ULTRAPASSANDO SEUS CONCORRENTES A COMBUSTÃO INTERNA EM DIMENSÕES IMPORTANTES

A razão do nosso otimismo com relação aos veículos elétricos não se deve somente ao fato de que o custo das baterias está caindo em taxas similares ao que vimos acontecer com a indústria de energia solar, com uma redução de 65% nos últimos cinco anos. O que acontece é que os veículos elétricos estão ultrapassando seus concorrentes a combustão interna em muitas dimensões importantes: com uma direção mais macia e com melhor aceleração, eles podem ser carregados em casa ou no trabalho, requerem menos manutenção, ajudam a solucionar os problemas da qualidade do ar e aumentam a autonomia energética de países importadores de petróleo.

 

Claro, eles têm um alcance limitado e demoram para carregar, mas isso é, na prática, irrelevante para a grande maioria das situações de uso. Mais de 40% dos carros nos Estados Unidos são de segunda mão. Alguém pode pensar em uma boa razão para comprar um carro usado a diesel ou a gasolina daqui a 15 anos?

 

Outro poderoso motivador para a ascensão dos veículos elétricos é que eles são uma plataforma muito superior para a direção autônoma, sistema de informação ou entretenimento para os passageiros e para tecnologias que transformam o transporte em um serviço. De forma simples, é possível dizer que o sistema de transporte está se digitalizando, assim como aconteceu com os telefones e com a rede energética, e que isso trará benefícios drásticos em termos de utilização de recursos (em outras palavras: custos), flexibilidade, níveis de serviço e limpeza. E simplesmente não faz sentido ter uma unidade de geração de energia análoga – que vibra, queima combustíveis líquidos e é altamente poluidora – no coração de um veículo totalmente digitalizado, repleto de sensores e controlado por um sólido sistema eletrônico.

 

Fonte: novaCana.com / Bloomberg New Energy Finance

NEOSOLAR PARTICIPA DA 36ª FESTA DAS FLORES E MORANGOS DE ATIBAIA EM PARCERIA COM A SICREDI

A NeoSolar Energia, empresa que oferece soluções completas em energia solar fotovoltaica, foi convidada em parceria pela Sicredi, cooperativa de crédito que conta com produtos específicos para o financiamento de equipamentos ecoeficientes, a participar da 36ª Festa das Flores e Morangos de Atibaia, que teve início no dia 02 de setembro e vai até o próximo dia 25.

 

 

As duas marcas, que têm em comum a preocupação com o crescimento sustentável, buscam na feira chamar a atenção para o uso da energia solar fotovoltaica, apresentando suas vantagens ao consumidor.

 

 

Para estreitar ainda mais o relacionamento com esses consumidores, a NeoSolar Energia está promovendo o sorteio de uma luminária solar de jardim aos visitantes do evento. Para participar, basta se cadastrar gratuitamente no site da marca: http://bit.ly/2d0cS9x.

 

 

 

 

 

 

 

 

MAIS ENERGIA SOLAR

Confira matéria da revista Construir Mais por Menos em que a NeoSolar foi destaque. O texto discorre e enumera as vantagens das Novas regras da ANEEL, que estão valendo desde março.

 

1 – PARA ESPALHAR

Desde 2012, a geração de energia solar em casa é regulamentada no Brasil. Mas só este ano a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) simplificou o acesso. As mudanças, aprovadas em 2015, entraram em vigor em março de 2016. “elas oferecem facilidade para o consumidor investir na geração própria e , assim, reduzir a conta de luz.”, Diz Hewerton Martins, sócio da Solar Energy do Brasil.

A meta do governo é espalhar, até 2024, 1,2 milhão de unidades geradoras.

 

2- ESTÁ MAIS FÁCIL

A principal mudança foi a quantidade de dias para efetivar o registro. ” A nova resolução tem menos exigências. Se antes a demora era de 90 dias ou mais, com a simplificação em uma única etapa eliminou-se o vai e vem de documentos. A espera caiu para 34 dias”, explica o empresário. Outra vantagem foi o aumento do tempo para utilizar créditos de energia excedente. Quem gera mais energia do que consume pode guardar a sobra para quando a incidência solar diminuir.

Anteriormente eram 36 meses. Hoje são 60.

 

3- GERAÇÃO COLETIVA

Se antes só se podia aproveitar energia excedente em locais registrados com o mesmo CPF ou CNPJ, é possível transferir créditos para compensar em imóveis com CPF ou CNPJ diferentes. Condomínios também podem aderir. A energia gerada pode ser repartida entre os condomínios, mesmo com o sistema instalado num único medidor. Basta que a geração esteja na área comum.

 

4-VALENDO A PENA

Além de reduzir o prazo, as normas isentaram tributos como PIS, COFINS e ICMS, o que baixou os custos. Uma Usina de 300 KWh, da Solar Energy, sai por cerca de R$21 Mil.Na Empresa NeoSolar, varia entre R$20 e R$30 mil e, segundo ela, os painéis duram de 30 a 40 anos. Se o equipamento for dividido por dois vizinhos, considerando o consumo médio brasileiro – 163 kWh ou R$75/mês, de acordo com a Empresa de Pesquisa Energética -, o investimento se pagará em dez anos.

 

CURSOS NEOSOLAR: CARROS ELÉTRICOS

Quem acompanha nossa página do Facebook, já deve saber que abrimos cursos voltados à capacitação para o mercado de carros elétricos.

 

Os carros elétricos estão saindo apenas do imaginário e se tornando realidade em vários países. Pesquisadores e empresas, com necessidade de encontrar alternativas para reduzir a emissão de poluentes, estão buscando cada vez mais soluções sustentáveis para os veículos.

 

Pensando nesse mercado promissor, nós lançamos dois cursos voltados a essa tecnologia, são eles:

 

Carro elétrico e carregadores

 

O curso apresenta o panorama atual do mercado de carros elétricos no Brasil e no mundo, o funcionamento dos diferentes tipos de carros elétricos e dos carregadores de baterias disponíveis, além dos principais desafios da infraestrutura no Brasil.

 

O curso é ideal para interessados no novo mercado de carros elétricos, tanto do ponto de vista técnico quanto de negócio, que buscam conhecer melhor seus desafios e oportunidades.

 

Carro elétrico e Carregadores – Instalador

 

O curso é para interessados nos conceitos e práticas necessários para a instalação de carregadores de carros elétricos, bem como informações sobre o funcionamento dos carros elétricos e panorama do mercado.

 

No Centro de Treinamento Neosolar o aluno conta com a expertise dos instrutores e com a infraestrutura única no Brasil de carregadores de cargos elétricos em operação, além de simuladores.

 

Os dois cursos têm inscrições abertas, com datas das primeiras turmas marcadas para o mês de outubro. Eles serão realizados no Centro de Treinamento Neosolar, localizado em São Paulo, no bairro do Paraíso, próximo à estação Paraíso do metrô.

 

Mais informações e inscrições pelo site: http://bit.ly/2bgl567

 

10 ANOS DO PROGRAMA VEÍCULO ELÉTRICO – II

Dentro do galpão onde funcionam os laboratórios do Programa Veículo Elétrico, há várias curiosidades. Uma delas é uma compacta linha de montagem do pequeno Renault Twizy. Em regime de CKD (que são conjuntos de partes de automóveis criados geralmente pela fábrica matriz ou pelo seu centro de produção para exportação e posterior montagem dos veículos nos países receptores destes kits), já foram montados 17 do total de 32 veículos. Não se trata de uma produção para comercialização do carro, mas um estudo de tecnologias para seu aprimoramento. A frota do Programa VE, ainda estudará os Renault Zoe e Fluence elétrico, BMW i3 e os Fiat 500e e Panda elétrico.

 

Depois do Fiat Pálio, a equipe do Programa VE já desenvolveu um Agrale Marruá 100% elétrico, e dois ônibus elétricos.  Dos projetos, um dos mais promissores é o ônibus híbrido a etanol. . “Na Europa, que usa o diesel no ônibus híbrido, a redução das emissões é de 30% a 40%. No Brasil, com o etanol, a queda das emissões varia entre 80% a 90%. Nós temos atualmente o percentual de emissões que a Europa terá apenas em 2025”, compara Celso Novais, coordenador do Programa VE.

 

Outro projeto que está em andamento é um Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) elétrico, mas o feito mais importante da equipe, foi o desenvolvimento de um avião elétrico tripulado.

 

Pensando na hipótese de que da noite para o dia, todos os carros do Brasil passassem a ser elétricos, haveria produção de energia elétrica suficiente para essa demanda? Para Celso Novais, sim. Considerando um veículo que roda em média 60 quilômetros por dia, haveria um acréscimo de 3,3% no consumo de energia. Como a renovação completa da frota ocorreria em 10 anos, no fim desse período seria necessário aumentar a produção de energia em 33%. “Como haveria um aumento gradual da demanda, a produção de energia elétrica daria conta do recado”, garante Celso.

 

 

10 ANOS DO PROGRAMA VEÍCULO ELÉTRICO – I

A usina de Itaipu Binacional está completando 10 anos do Programa Veículo Elétrico, que começou em 2016 em parceria com uma hidrelétrica suíça. A primeira conquista do projeto foi em 2007, com a homologação do protótipo de um Fiat Palio Weekend elétrico.

 

O carro tem autonomia de 110 quilômetros e desenvolve velocidade máxima de 110km/h. O protótipo foi homologado para rodar nas ruas, com direito a testes de impacto e tudo o que era necessário, dando origem à produção de 100 veículos iguais, usados em Itaipu e na frota de várias empresas em caráter experimental. Depois desse primeiro desafio, uma nova questão veio à tona, conta Celso Novais, coordenador do Programa VE, do que adianta fazer um veículo elétrico sem termos postos de abastecimento ou pessoal para fazer a manutenção?

 

A partir disso, desenvolveu-se tecnologias ligadas ao veículo elétrico, começando pela bateria de sódio. No começo, as baterias de tração foram importadas, porque o país estava defasado nesse setor. Elas são 100% recicláveis e seus e seus componentes são baratos e fáceis de encontrar.

 

Foram desenvolvidos também, eletropostos para recarga dos veículos. São centenas deles espalhados dentro da usina e em alguns pontos de Foz do Iguaçu. Além disso, foi construída uma garagem para dois carros com telhados repletos de painéis fotovoltaicos, que servem para recarrega-los sem recorrer à rede elétrica.

 

 

NeoSolar no 12º Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos

O Salão Latino-Americano de Veículos Elétricos, que aconteceu entre os dias 31 e 3 de setembro, mostrou que empresas estão investindo e buscando cada vez mais soluções sustentáveis para os veículos. O futuro com carros movidos a eletricidade está muito mais próximo do que imaginamos.

 

O evento reuniu montadoras de carros e ônibus elétricos, fabricantes de bicicletas e motos, que debateram a viabilidade de ampliar o uso de energia elétrica como fonte para motores de veículos.

 

A NeoSolar também marcou presença neste que é o evento mais relevante do ramo.

 

Confira alguns vídeos:

https://www.facebook.com/neosolarenergia/videos/1148151785242689/

https://www.facebook.com/neosolarenergia/videos/1146781418713059/

https://www.facebook.com/neosolarenergia/videos/1148314635226404/

 

AVANÇOS ENERGIA SOLAR: MERCADO PROMISSOR

Confira na íntegra matéria da Revista da Instalação em que fomos destaque.

 

Relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena) mostrou que as energias renováveis bateram recordes em 2015, e a expectativa é de que continuem crescendo. De acordo com o estudo, houve um aumento de 152 GW de capacidade de produção de renováveis em 2015.

 

O crescimento da capacidade global de produção de renováveis ocorreu por causa da queda dos custos e também devido aos avanços tecnológicos. A energia solar, por exemplo, teve um crescimento de 47 GW (37%), impulsionado pela redução de 80% nos preços dos módulos solares.

 

Empresas do setor vêm colhendo frutos do aquecimento desse mercado. Raphael Pintão, sócio diretor da Neosolar Energia, consultoria paulista especializada em soluções em energia solar, revela que os dados e as projeções são percebidos de perto pela empresa, que cresce em ritmo acelerado: “A procura é cada vez maior, e nossa perspectiva é de crescimento da ordem de 100% em 2016, em todas as áreas da companhia”.

 

A empresa vem investindo em toda a cadeia produtiva de energia solar, oferecendo capacitação profissional, consultoria, comercialização e instalação de produtos. Em 2015 a Neosolar instalou 120 sistemas pelo país, sendo uma quantidade significativa deles no interior de São Paulo. Este ano o número deve dobrar.

 

Segundo Raphael, para que esse mercado continue crescendo, as reduções de custos precisam ser ainda maiores: “Ganham com isso não só as empresas do setor, como nós, mas também os consumidores, as gerações futuras e o meio ambiente”.