CUSTOS DE RENOVÁVEIS CAIRÃO NOS PRÓXIMOS CINCO ANOS

A produção de energia por meio de fontes renováveis está despertando cada vez mais interesse em todo o mundo. Nos últimos dois anos, os números positivos deste mercado mostraram que a tendência das renováveis é só crescer, e em um ritmo mais acelerado do que se espera.

 

De acordo com a Agência Internacional de Energia (AIE), em países como a China foram instalados diariamente no ano passado, cerca de 500 mil painéis solares, e erguidas a cada hora, duas turbinas eólicas.

 

Usinas convencionais de geração de eletricidade e grupos de energia têm se surpreendido com a velocidade em que as renováveis vem crescendo e também com a rápida queda nos custos dessas tecnologias.

 

 

A Agencia Internacional de Energia (AIE), estima que o custo médio de geração para fazendas eólicas tenha caído 30% entre 2010 e 2015. Já as fazendas solares tiveram queda ainda mais significativa nos custos, 66% nesse mesmo período. E a previsão é que os custos caiam ainda mais nos próximos cinco anos, 15% para geração de energia eólica e 25% para energia solar.

 

EMPRESAS APOSTAM NO CRESCIMENTO DO MERCADO DE CARROS ELÉTRICOS

Confira matéria da Revista Potência sobre o mercado de carros elétricos em que nosso eletroposto é citado.

 

Desafios à parte, o fato é que muitas empresas acreditam no desenvolvimento desse mercado no Brasil e que, com o passar do tempo, haverá avanços significativos, inclusive levando à formação de uma ampla cadeia produtiva instalada no país. Mais que isso, é grande o número de companhias, de diferentes áreas, investindo nesse setor, incluindo concessionárias de energia, montadoras e fornecedores de equipamentos elétricos.

 

“A Schneider Electric acredita nessa área como uma excelente oportunidade de mercado, com grande foco de crescimento para os próximos anos. A empresa investe para aumentar sua rede de parceiros instaladores que tenham capacidade de fornecer, instalar e suprir a demanda de infraestrutura de recarga para veículos elétricos em todo território nacional”, afirma Felipe Martins Francisco, chefe de Produto de Carregadores para Veículos Elétricos da Schneider Electric, lembrando que o Brasil ainda tem um mercado pequeno, mas que desperta cada vez mais interesse das empresas.

 

Nessa área, a Schneider Electric se especializou em fornecer soluções inteligentes para recarga de veículos elétricos. A companhia possui, por exemplo, o carregador para veículos elétricos EVlink. A solução carrega até dois veículos ao mesmo tempo e leva cerca de uma hora e meia para completar a carga.

 

A empresa também tem algumas ações práticas nesse setor. No final de 2014, inaugurou sua primeira estação de recarga pública no Shopping Pátio Paulista, na região central de São Paulo. A empresa conta também com um carregador no estacionamento de sua sede, em Santo Amaro. “Nosso objetivo é apoiar a criação de uma infraestrutura eficiente de abastecimento de carro elétrico, capaz de impulsionar esse mercado no Brasil”, comenta Francisco, que cita que este ano a Schneider também inaugurou um eletroposto com o EVLINK no novo Centro de Treinamento da NeoSolar Energia. A iniciativa faz parte do apoio à transição para uma economia de baixo carbono, um dos principais pilares da sustentabilidade.

 

MATO GROSSO DO SUL TAMBÉM ADERE A ISENÇÃO DE ICMS

Em reunião com lideranças da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), na última quarta-feira (19), o governador do Mato Grosso do Sul confirmou a adesão do estado ao Convênio ICMS nº 16/2016, que autoriza os governos estaduais a isentarem o ICMS sobre a energia injetada na rede e compensada na geração distribuída. Agora com adesão do Mato Grosso do Sul, já são 21 estados e o Distrito Federal adeptos a isenção.

 

Segundo, o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, “Trata-se de uma medida estratégica para incentivar investimentos na área, movimentar a economia, atrair empresas e gerar novos empregos de qualidade nos estados. Agora, a medida já beneficia cerca de 177 milhões de brasileiros, o que corresponde a mais de 87% da população do País”, comemora. Para ele há uma tendência no Brasil de priorizar projetos sustentáveis na área de geração de energia, tema que foi alvo do compromisso firmado pelas autoridades brasileiras na COP21 de Paris.

 

Outra ação do governo que foi tratada na reunião, foi a disponibilização de uma linha de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) para projetos de energia solar fotovoltaica. Trata-se da criação do FCO SOL, para oferecer financiamento de longo prazo nas mesmas condições do FNE SOL já em operação pelo Banco do Nordeste, que oferece taxa de juros de 6,5% a 11% ao ano, abaixo da média de mercado, carência de 6 a 12 meses, prazos de até 12 anos e bônus de adimplência. O crédito, nesse caso, é de até 100% do projeto e o sistema solar fotovoltaico pode ser utilizado como garantia financeira para a obtenção do empréstimo.

 

A ABSOLAR ainda articula com os governos estaduais a adesão dos cinco estados que ainda não aderiram ao convênio, que são: Santa Catarina, Paraná, Espírito Santo, Amazonas e Amapá.

 

PARA NEOSOLAR, AS NOVAS REGRAS DO BNDES SÃO UM GRADE AVANÇO PARA O SETOR

Quem acompanha a nossa página no Facebook, viu que no início deste mês, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou novas condições de financiamento para o setor de energia elétrica. A fonte solar foi priorizada e o banco ampliou a participação no financiamento para até 80% em taxa de juros de longo prazo (TJLP) – que antes era de até 70% – reduziu o financiamento para hidrelétricas e extinguiu o apoio em TJLP a térmicas a carvão e óleo, usinas com maior emissão de poluentes.

 

Para nosso diretor, Raphael Pintão, a mudança é positiva e um grande avanço para o setor. Porque atrai investimentos, empresas e maior nacionalização de equipamentos e redução de custos com o ganho de escala. Ele ainda lembra que o setor energético é muito dependente de financiamento, e sendo assim, o BNDES tem um papel central.

 

NEOSOLAR OFERECE FINANCIAMENTO

 

Segundo nosso diretor, mesmo que as mudanças sejam muito positivas para o setor, há uma ressalva quanto ao financiamento do BNDES ainda ser pouco acessível para a Geração Distribuída, que é uma tendência mundial, onde cada consumidor pode produzir sua própria energia.

 

E foi por conta dessa carência, que nós da NeoSolar resolvemos facilitar a aquisição do sistema pelos clientes, oferecendo o financiamento  em até 60 vezes. Com o parcelamento do pagamento do sistema e a redução imediata na conta de luz, o investimento fica mais fácil.

 

O FIM DOS CARROS A COMBUSTÃO NA ALEMANHA

Sabia que os chttp://bit.ly/2e7aSse? O Conselho Federal do país aprovou uma resolução que proíbe a venda de veículos a diesel e a gasolina a partir de 2030, de acordo com informação da revista Der Spiegel.

 

A decisão proíbe a venda de veículos com motor a combustão a partir de 2030, mas a frota com esse combustível poderá rodar até 2050.
A decisão provocará mudanças profundas na sociedade alemã, já que inúmeras atividades e profissões serão extintas, enquanto outras surgirão. O compromisso do governo alemão é reduzir entre 80% e 95% a emissão de dióxido de carbono (CO2) até 2050.

 

As grandes marcas alemãs já se preparam para esse momento: a BMW já tem, inclusive no Brasil, o modelo I8 e o I3, ambos elétricos. A Volkswagen acabou de lançar no Salão de Paris um carro totalmente elétrico para 2020, o I.D. Concept e a Audi têm a família E-tron, hoje formada apenas por híbridos, mas que serão de emissão zero num futuro breve.

 

Curso Carro elétrico NeoSolar: Ainda há vagas

 

A Neosolar, se antecipando lançou o Curso de Carro Elétrico, as aulas da primeira turma começam no próximo sábado (22). O curso apresenta o panorama atual do mercado de carros elétricos no Brasil e no Mundo, o funcionamento dos diferentes tipos de carros elétricos e dos carregadores de baterias disponíveis, além dos principais desafios da infraestrutura no Brasil. Se você se interessa por esse mercado e quer conhecer seus desafios, oportunidades e se preparar para ele, ainda há vagas. Para se inscrever e obter mais informações, acesse o link: http://bit.ly/2e7aSse

 

 

 

 

 

IRMÃO SOL

Confira parte de matéria da Revista Rural em que a NeoSolar foi destaque.

 

O Brasil é um país imenso, cheio de cidades espalhadas por todos os cantos. E por conta deste tamanho todo muitas destas localidades acabam ficando para trás em questões como o desenvolvimento socioeconômico, socioambiental, entre outros. Uma consequência disso é a falta de luz elétrica em diversos locais. Fazendo assim, que a energia fotovoltaica apareça como uma opção de ajuda.

 

Segundo Raphael Pintão, sócio-diretor da NeoSolar Energia, no mundo essa demanda pela energia solar começou nos anos 90, principalmente como alternativa para locais remotos e sem energia elétrica, ou seja, substituindo os geradores a diesel ou gasolina. “O movimento seguiu no Brasil nos anos 2000 e aqui foi impulsionado pelo programa “luz para todos” que mesmo não tendo usado potencial, inclusive econômico, da energia solar, foi certamente um fator importante”, declara.

 

Mais recentemente, após 2013, surgiu também a oportunidade de abastecer locais que já possuem energia elétrica, agora então como alternativa de menor custo ou ainda como fonte sustentável em substituição à energia elétrica convencional. Além dos benefícios sociais, a instalação de painéis fotovoltaicos nos setores agropecuários e em outras culturas tem apresentado gradativa aceitação. “A aplicação no campo é uma das que mais trazem vantagens, especialmente soluções de bombeamento de água ou outras aplicações para locais remotos, mas também para os clientes que já possuem energia da rede”.

 

O funcionamento dos painéis se dá com a captura da energia do sol e conversão em corrente elétrica, que então é transformada em 110 ou 220 para atender normalmente os equipamentos elétricos.

 

“Quando necessário, esta energia pode ser armazenada em baterias, como no caso de locais sem acesso à energia”, diz. Quando já existe rede elétrica, então sequer baterias são necessárias e o excedente é injetado na rede gerando créditos para os próximos meses.

 

Raphael comenta que a energia solar é muito interessante, seja pela geração de empregos mais qualificados e de melhor remuneração, seja pela característica marcante de possuir baixíssimo custo de manutenção e operação, o que protege contra crises ou safras ruins, por exemplo, e ainda pela questão ambiental envolvida, preservando o local onde está instalada, algo crítico no campo.

 

A EVOLUÇÃO RÁPIDA DOS CARROS ELÉTRICOS

Você já deve estar acostumado com a rapidez que os aparelhos eletrônicos evoluem, não é? Pois bem, os carros elétricos também evoluem em um nível parecido. Em 2009 os veículos tinham autonomia para apenas 160 km. Conseguir rodar 500 Km parecia algo para os próximos 10 anos, mas já nos últimos três, os veículos da marca Tesla conseguiram atingir a marca de 482 Km.

 

Em março deste ano o CEO da Daimler, fabricante de automóveis de passageiros e veículos comerciais, disse que os carros elétricos só seriam viáveis comercialmente a partir de 499 km de autonomia, mas que não havia data certa para essa virada e que poderia acontecer nos próximos dois anos. Mas para surpresa, no mês passado o Opel Ampera, veículo elétrico da Opel (fabricante de automóveis alemã), apresentado no Salão de Paris, superou a autonomia de 500 km. Além disso a Tesla também está produzindo uma versão P100D com quase 600 km de autonomia.

 

As marcas mostraram que a viabilidade do carro elétrico já foi atingida. Se este é o ponto de virada, só o mercado poderá dizer. Mas a velocidade com que as previsões são atingidas, são extraordinárias.

 

ENERGIA SOLAR: FALTA UMA POLÍTICA INDUSTRIAL

Confira matéria do jornal Canal da Bioenergia em que nosso sócio-diretor Raphael Pintão deu sua opinião sobre os incentivos a cadeia produtiva da energia solar fotovoltaica.

 

Para atender a demanda por energia brasileira é importante a ampliação das energias renováveis na matriz energética do país. A energia solar fotovoltaica pode ser uma boa opção. Mas para que esse setor se desenvolva no Brasil é importante a ampliação de políticas industriais no ponto de vista de instalação de sistemas, mas também na cadeia produtiva.

 

Para o presidente-executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Abesolar), Rodrigo Lopes Sauaia os fabricantes que querem se estabelecer no Brasil não têm condições de competir em termos de preço com o produto importado.

 

Apenas 20% dos insumos e maquinários estão incluídos no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays (PADIS). “O Brasil tem que ampliar e incluir todos os anexos dos componentes faltantes no programa, visando a redução da carga tributária para os fabricantes nacionais”, afirma.

 

Assim, o equipamento produzido no Brasil sem o apoio de uma política industrial é muito mais caro que o equipamento internacional por causa da excessiva carga tributária da matéria-prima é de 40% a 50% mais cara do que fora do país, principalmente em comparação com a Ásia”, revela.

 

O sócio-diretor da NeoSolar Energia, Raphael Pintão concorda com a Abesolar. É muito complicado para um fabricante se estabelecer no Brasil. A carga tributária dificulta a competição com fabricantes estrangeiros especialmente os chineses. Resumindo, o custo de fabricar no Brasil é mesmo mais alto, porém em alguns casos pode ser compensado pelo financiamento mais barato, como do BNDES”, explica.

 

O gargalo da indústria nacional são os módulos e a células fotovoltaicas. Para Rafael, o Padis é positivo, porém não é suficiente. “O reflexo é que pouco se vê de concreto em termos de fabricação nacional. Há muitos anúncios de fábricas, mas nada de concreto, ainda que este cenário esteja mudando aos poucos, afinal até dois anos atrás também havia muito pouca demanda se compararmos com o cenário atual”, explica.

 

José Renato Colaferro, Diretor de Operações da Blue Sol – Energia Solar pontua que o Padis possibilita a diminuição da carga tributária, principalmente para os fabricantes de equipamentos de energia solar fotovoltaica, provocando um efeito benéfico as empresas, impactando na diminuição dos custos de matéria-prima e, consequentemente, torna os sistemas solares mais baratos, o que por sua vez torna os sistemas mais atrativos aos consumidores finais.

 

Para ele, apesar de haver carga tributária alta, o Brasil já apresenta os fundamentos necessários para um mercado de energia solar relevante. “Temos, por exemplo, alta disponibilidade solar em todo território nacional, tarifas elétricas altas, que melhoram o retorno sobre investimento em um sistema fotovoltaico e um mercado potencial de dezenas de milhões de consumidores. O país também precisa de geração distribuída de energia, dado os atrasos nas linhas de transmissão e a tendência a diminuição de grandes obras hidroelétricas no futuro, substituídas pela geração mais próxima do consumo e descentralizada”, pontua.

 

Outra lei que beneficia em parte essa produção é a Lei da Informática, que concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia, enquanto cabos, conectores, eletrônicos e inversores.

 

Para todos os especialistas ainda há muito a ser feito para melhorar o ambiente da energia fotovoltaica no Brasil. Falta adesão por parte dos estados ao convênio do Confaz, que isenta o ICMS sobre a exportação de energia. Também podem ser criados mecanismos que melhorem a atratividade do solar do ponto de vista dos grandes consumidores de energia, para os quais o retorno hoje ainda é menor do que para clientes residenciais. A criação de melhores linhas de financiamento para energia solar por parte de instituições financeiras também teria um impacto muito positivo”, explica Colaferro.

 

 

SOBE NÚMERO DE MINI E MICROGERADORES

Com a queda de barreiras normativas e tributárias e as novas regras da Aneel para mini e microgeradores que estão valendo desde março deste ano, o número de casas e empresas que geram sua própria energia está crescendo.

 

 

De cordo com dados da Aneel, a quantidade de mini e microgeradores saltou de mil em agosto de 2015 para 5.040 em agosto desse ano. O total de unidades instaladas gera até 48 megawatts. A expectativa da agência é que em 2024 1,23 milhão de consumidores gerem algo perto de 4,5 MW.

 

 

Outro fator que ajudou muito nessa expansão, foi o acordo entre as secretarias da Fazenda para isenção de ICMS da energia gerada nas unidades consumidoras, isso evita a dupla tributação e torna o sistema viável. Vinte estados brasileiros mais o DF já isentam o imposto. Além disso, o aumento do custo da energia elétrica colaborou com o aumento da procura.

 

As novas regras da Aneel que permitem que a geração em um local seja compensada em outra unidade da mesma companhia também atraíram as empresas. O valor de investimento sobre conforme o consumo, mas a rapidez no tempo de retorno do investimento sobe na mesma proporção.

 

Para o diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, a expansão da geração distribuída só traz benefícios, entre eles ele destaca os socioambientais, com geração de energia limpa e menos emissões; para o sistema elétrico, porque descentraliza a geração e lava-a para o local de consumo, poupando o uso de fios; evita a construção de novas usinas; e educa o consumidor quanto aos seus gastos, por exigir um acompanhamento maior das contas.