O POTENCIAL DA ENERGIA SOLAR EM GALPÕES INDUSTRIAIS

Um levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), estimou que, se a metade da área dos telhados de todos os galpões e armazéns industriais do país fosse aproveitada para gerar energia por meio de fonte solar fotovoltaica, a potência instalada seria de cerca de 1 GW. De acordo a ABSOLAR, a instalação de painéis solares na área total desses telhados – 12 milhões de metros quadrados estimados pela Cushman & Wakefield – demandaria R$ 6,8 bilhões de investimentos.

 

Segundo a Associação, se só metade dessa área fosse aproveitada, geraria energia suficiente para abastecer perto de 500 mil residências ou dois milhões de brasileiros. E os empregos diretos gerados com esses investimentos, girariam em torno de 30 mil postos de trabalho.

 

O levantamento ainda mostrou que o potencial de geração de eletricidade seria de 1,7 mil megawatts-hora ao ano, correspondente a economia de R$ 900 milhões por ano na conta de energia e a uma redução de emissões de CO2 de 132,7 mil toneladas por ritano, aproximadamente. O tempo de retorno para esses investimentos é estimado em 7,5 anos.

 

 

 

 

O CRESCIMENTO DA MICROGERAÇÃO NO PAÍS

No final de 2016, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou um estudo que mostrou crescimento de 400% no número de microgeradores. Em setembro de 2015 esse número era de 1.155 e saltou para 5.525 no mesmo mês, em 2016. Para se ter uma ideia da evolução, no ano de 2014 só 293 consumidores produziam sua própria energia.

 

Dentro deste cenário, a energia solar fotovoltaica é a mais aproveitada. Segundo o levantamento da Aneel, cerca de 98,4% dos microgeradores usam sistemas fotovoltaicos. Muito por conta de sua instalação simples e o tempo de retorno financeiro, que é relativamente baixo – uma média de oito anos.

 

A expectativa é que a energia solar fotovoltaica esteja cada vez mais presente nas edificações. A EPE (Empresa de Pesquisa Energética) estima que 12% do consumo nacional será atendido por energia solar em 2023.

 

Outro fator que também auxilia o crescimento da energia solar fotovoltaica é o avanço da indústria, que produz itens de ótimo desempenho. A tendência é que, conforme a demanda vá aumentando, novas empresas surjam e colaborem para a diminuição da entrada de sistemas estrangeiros.

 

CARROS ELÉTRICOS PODEM BARRAR ALTA DA DEMANDA DE CARVÃO E PETRÓLEO EM 2020

A queda dos custos dos veículos elétricos e da tecnologia solar tem potencial para barrar o crescimento da demanda de petróleo e carvão a partir de 2020. Foi o que mostrou um relatório recente feito pelo Grantham Institute do Imperial College de Londres e pela Carbon Tracker Initiative.

 

Segundo o relatório, só o crescimento em veículos elétricos pode fazer com que 2 milhões de barris de petróleo por dia deixem de ser usados até 2025. O estudo também constatou, por meio de análise de cenários, que grandes empresas de energia subestimam os avanços das fontes de baixa emissão de carbono e advertiu que a desvalorização dos ativos baseados em combustíveis fósseis é bem provável à medida que a transição para energias limpas acelera. Este cenário prevê que serão deslocados 16 milhões de barris por dia da demanda de petróleo em 2040 e 25 milhões de barris por dia até 2050, o que é o contrário do crescimento contínuo esperado pela indústria do petróleo.

 

Os setores de energia e de transporte rodoviário representam metade do consumo de combustíveis fósseis, logo, o crescimento da energia solar fotovoltaica  e dos veículos elétricos pode ter grande impacto na demanda. O relatório argumentou que o uso de cenários business-as-usual”(expressão, em inglês, numa tradução livre significa “os negócios continuam como sempre”), ou seja, que desconsideram a descarbonização da economia imposta pelo desafio de combater as mudanças climáticas, deve ser aposentado. Os cenários devem agora aplicar as últimas projeções de redução de custos para a energia solar fotovoltaica e para os veículos elétricos, junto com os compromissos de emissões assumidos pelas nações em suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) no âmbito do Acordo Climático de Paris, para refletir o estado atual da transição para uma economia de baixo carbono.

 

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA: PROCESSO DE INSTALAÇÃO EM CINCO PASSOS

Tem dúvidas sobre o processo e os passos para a instalação de um sistema de energia solar fotovoltaica em sua casa ou empresa? Vamos te explicar hoje, em cinco passos, como a NeoSolar trabalha.

 

1 – AVALIAÇÃO: Os consultores NeoSolar avaliam sua casa ou empresa e dimensionam a melhor solução, especifica para o seu caso. Você se informa, discutimos o melhor plano de pagamento e, fechando negócio, você pode ficar tranqüilo, cuidamos de tudo.

 

2 – PROJETO: Engenheiros especializados desenvolvem o projeto e cuidam da aprovação junto a concessionária de energia local. A NeoSolar conta com profissionais habilitados para deixar toda essa burocracia no lugar dela, bem longe da sua mesa.

 

3 – INSTALAÇÃO: Oferecer equipamentos de ponta não é o suficiente. É importante contar com profissionais experientes e capacitados para garantir a otimização da geração de energia e a máxima vida útil dos equipamentos. Depois, a concessionária instalará um novo relógio para o uso da energia solar.

 

4 – MONITORAMENTO: Você mesmo monitora o desempenho de seu sistema solar pelo seu celular, tablet ou computador. É online e você acompanha produção, economia e redução nas emissões de CO2, tudo isso minuto a minuto, na palma de sua mão.

 

5 – ECONOMIA: Você ou sua empresa estarão protegidos de bandeira tarifária e eventuais reajustes. Além disso, o sistema instalado se paga entre cinco e dez anos, e o tempo de vida útil dos equipamentos é de 25, podendo chegar aos 40. Ou seja, no pior dos cenários, você ou sua empresa terão 15 anos de “lucro” com energia.

 

Se você ficou interessado e quer saber mais, pode calcular o investimento e tamanho de seu sistema de energia solar fotovoltaica em nosso simulador. Basta acessar o link.

 

 

BANDEIRAS TARIFÁRIAS: ENERGIA SOLAR É ALTERNATIVA PARA ECONOMIA DE ENERGIA

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou na última sexta- feira (24), que as contas de luz no país terão bandeira tarifária amarela em março. Segundo Agência, a previsão das vazões que chegam aos reservatórios das hidrelétricas ficou abaixo do esperado neste mês, o que levou à indicação de maior geração termelétrica para preservar os níveis de armazenamento e garantir o atendimento.

 

Além disso, o consumidor também pagará mais pela tarifa extra, é que a Aneel aprovou novos valores nas bandeiras. A bandeira amarela, por exemplo, passou de R$ 1,50 para R$ 2 a cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

 

O aumento das tarifas é um dos fatores que vem impulsionando o crescimento da energia solar fotovoltaica, além da redução do preço dos equipamentos que estão tornando-a mais competitiva.  Uma pesquisa recente do Datafolha mostrou que 80% dos brasileiros estão conscientes de que podem gerar sua própria energia solar e que o que mais os motiva é a possibilidade de economizar.

 

Sabemos que o Brasil tem um potencial considerável para contornar esta inconveniência, já que, graças a sua situação geográfica privilegiada, possui altos índices de radiação do sol em seu território. A energia solar, obtida a partir da instalação de painéis fotovoltaicos, além de ser capaz de fornecer e até mesmo ultrapassar a necessidade de consumo, ainda é considerada uma forma de energia limpa, não poluente, ou seja, é uma alternativa política, financeira e ecologicamente correta.