O QUE FALTA PARA O BRASIL SER A MAIOR POTÊNCIA EM ENERGIA SOLAR?

Confira trecho de matéria da Revista Carta Capital em que a NeoSolar foi destaque. Nela, Luiz Alberto Vilalva, um de nossos clientes, fala sobre as vantagens da escolha por energia solar fotovoltaica.

 

Consciência ecológica já era algo que não faltava a Luiz Alberto Vilalva, policial ambiental em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul. Seu trabalho cotidiano é atuar para preservar e evitar danos ao meio ambiente. Como uma coisa puxa a outra, Luiz Alberto queria fazer mais e uma ideia, a princípio óbvia, seria a utilização da energia solar.

 

“Em casa somos sete pessoas, eu, minha esposa, minha mãe e quatro filhos, todos consumindo muita energia”. Filhos com idades variando de 16 a 22 anos quando estão em casa, certamente utilizam uma grande quantidade de equipamentos. Isso para não falar em seis aparelhos de ar condicionado que permanecem quase o tempo todo ligados.

 

Apesar de parecer uma solução simples pelo potencial energético da ensolarada cidade do Centro-Oeste brasileiro, os preços não eram convidativos. “Comecei pesquisar seis meses antes, pois os preços eram iguais aos de um carro”. Mas em novembro do ano passado Luiz Alberto decidiu contratar um projeto da NeoSolar Energia filial de Campo Grande e instalar 15 placas fotovoltaicas no telhado de sua casa.

 

Seis meses depois o policial se diz “extremamente feliz” e, pelas contas, irá recuperar o investimento em cinco ou seis anos, no máximo. “Sempre fui contra desperdícios e agora estou muito satisfeito de poder usufruir do conforto sem maiores problemas”.

 

Hugo Brandão, diretor da franquia da NeoSolar em Campo Grande e responsável pelo projeto na casa de Luiz Alberto, afirma que “a manutenção é simples e as placas possuem garantia de 25 anos”.

 

E aí pergunto sobre questões antigas que sempre vêm à tona quando se fala em captação solar: E para armazenar essa energia? As baterias não são caras? E quando não tem sol, a casa fica sem energia? Calma, calma! “A instalação é simples, ligada diretamente na rede elétrica já existente”, ou seja, nada de baterias, esclarece Brandão.

 

Como assim? Por meio da resolução 482/2012 a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a instalação de equipamentos de geração distribuída de pequeno porte em residências, comércios e indústrias. Dessa forma foi criado o Sistema de Compensação de Energia. Toda a energia gerada nesses locais abastece a rede e o consumidor recebe créditos caso a energia gerada seja maior do que a consumida. Em caso contrário, paga só a diferença.

 

À noite, por exemplo, quando a captação solar para de produzir, a rede da companhia energética do Mato Grosso do Sul, a Energisa, é que abastece a casa do Luiz Alberto. Isso, claro, também vale para dias nublados ou chuvosos.

 

A resolução foi tão bem sucedida graças a redução de custos, em torno de 50%. De quatro projetos existentes em 2012, hoje são 10 mil projetos de micro e minigeração distribuída em todo o país. A Aneel estimou que até 2024 deverão ser ao menos 1,2 milhão de unidades totalizando 4,5 gigawatts (GW) desse tipo estarão aptas a gerar a sua própria energia da fonte mais abundante do mundo, a solar.

 

E o setor se considera otimista? O presidente da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, prefere apresentar números: em relação à evolução tecnológica do setor, ele afirma que houve uma redução dos custos de produção entre 2008 e 2016 nos Estados Unidos na ordem de 83%. “Só no ano passado a redução foi de 15%”.

 

As razões, segundo Rodrigo, são várias: aumento da eficiência na produção de energia dos equipamentos, na fabricação dos mesmos e aumento na escala de produção. “Até 2030 a redução do custo vai continuar até se tornar uma das fontes mais baratas do mundo”, explica o presidente da entidade representativa do setor.

 

Em relação ao potencial brasileiro, Rodrigo Sauaia vai mais longe apresentando dados superlativos de levantamento feito pela Empresa Pesquisa Energética (EPE), ligada ao governo federal. “O potencial hidrelétrico brasileiro é de 172 gigawats boa parte localizado na Região Amazônica, o de geração eólica é de 440 GW e o solar é de 28.500 GW” e, completa, “isso representa 200 vezes a energia gerada pelas grandes usinas brasileiras”. Nessa hora ele que pergunta ao repórter: “você ainda acha que preciso responder sobre otimismo?”. Recebe de volta um sorriso silencioso!

 

Neste momento, a energia solar tem representação ínfima na matriz energética total do país, em torno de 0,02%, mas até 2030 deve chegar a 10% com 25 GW. Para se ter uma ideia a China já possui 75 GW e a Alemanha, 40 GW.

 

Nenhum desses dois países convenhamos, principalmente a Alemanha, são reconhecidos por serem ensolarados e muito menos bonitos por natureza, mesmo assim, estão bem à frente do Brasil. “Estamos atrasados pelo menos 15 anos em razão de gestões passadas por não terem dado a atenção devida a geração solar”, explica Sauaia.

 

Com tudo isso e mesmo diante da crise persistente dos últimos três anos, a energia solar no país avançou 400% em 2015; 320% no ano passado e são aguardados outros 300% neste ano.

 

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA PODE CRESCER MAIS DE 300% ATÉ O FINAL DO ANO

De acordo com projeção da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil atingirá 1.000 megawatts (MW) de capacidade instalada até o final deste ano. Um crescimento 325% maior que a capacidade atual, que é de 235 MW.

 

Esta estimativa coloca o Brasil entre os 30 principais geradores de energia solar fotovoltaica do mundo ,  a expectativa é que o país enteja entre os cinco primeiros em potência anual instalada até 2030. Hoje estão contratados, aproximadamente, 3.300 MW por meio de leilões, que serão entregues até 2018.

 

Até o fim do ano, os investimentos deverão somar R$ 4,5 bilhões. O crescimento da capacidade instalada também contribui para geração de empregos em toda cadeia produtiva. Segundo o setor, para cada MW instalados, são gerados de 25 a 30 postos de trabalho.

 

Para o presidente da Absolar, Rodrigo Sauiá, o desempenho dos últimos anos mostra que o setor passou ao largo da crise econômica brasileira. “Crescemos 300% ao ano durante os anos de crise e agora com esse começo de recuperação continuamos crescendo a taxas elevadas”, ressalta.

 

 

 

NEOSOLAR OFERECE CURSOS EM MÊS DE FÉRIAS

A NeoSolar Energia, pioneira na oferta de soluções completas de energia solar fotovoltaica, tem inscrições abertas para cursos em julho, o mês das férias. O objetivo é dar oportunidade, principalmente, aos interessados que moram em outras cidades ou que não conseguem estudar em outro período do ano.

 

Serão oferecidos quatro cursos da grade: os tradicionais de instalador de sistemas conectados à rede (grid-tie), instalador de sistemas com baterias (off-grid), bombeamento solar de água e sistemas conectados à rede compacto.

 

A empresa fomenta a capacitação em energia solar fotovoltaica desde 2012, conta com uma sede exclusiva para ministração dos cursos – o Centro de Treinamento NeoSolar – e já formou mais de 1500 alunos, entre engenheiros e técnicos.

 

Saiba mais sobre os cursos que serão oferecidos:

 

Curso energia solar: sistemas conectados à rede – instalador

 

O curso de sistemas conectados à rede – instalador – tem como objetivo capacitar profissionais interessados em geração distribuída com sistemas de energia solar conectados à rede. Nele são abordados desde os fundamentos da energia solar fotovoltaica, até o dimensionamento dos componentes, arquiteturas de geradores solares, normas e regulamentações, aspectos comerciais e diversas aplicações para sistemas fotovoltaicos, incluindo a parte prática com instalação de diversos modelos de inversores e telhados. Tem duração de quatro dias e é recomendado para profissionais da área solar, instaladores, eletricistas, técnicos, revendedores, empreendedores e empresários

 

Data: De 3 a 6 de julho

 

Curso energia solar: bombeamento de água

 

O Curso de bombeamento de água apresenta de uma maneira definitiva as mais modernas tecnologias e soluções disponíveis atualmente para bombeamento de água usando energia solar, uma fonte limpa e renovável que pode ser aplicada em qualquer local, mesmo sem acesso à rede elétrica. Tem duração de um dia e é recomendado para agrônomos, técnicos agrícolas, engenheiros, arquitetos, eletricistas, revendedores, empreendedores, empresários.

 

Data: 07 de julho

 

Curso energia solar: sistemas com baterias – instalador

 

O curso de sistemas de energia solar com baterias – instalador – fornece uma visão completa sobre os componentes do sistema e suas aplicações, sistemas fotovoltaicos, híbridos com geradores e aerogeradores. Tem duração de quatro dias e é recomendado para engenheiros, arquitetos, eletricistas, técnicos, revendedores, empreendedores, empresários e profissionais que já atuam com energia solar.

 

Data: De 17 a 20 de julho

 

Curso energia solar: sistemas conectados à rede – compacto

 

O curso de sistemas conectados à rede – compacto – é para os que buscam conhecer de uma maneira rápida todos os aspectos técnicos e de mercado que envolvem a energia solar e a geração distribuída. Aborda os conceitos técnicos de energia solar, componentes do sistema, dimensionamento de sistemas e diferentes configurações, além de normas e regulamentação da Geração Distribuída, compensação de energia, conexão, custos, investimentos e análise de retorno financeiro. Também está incluso no programa uma visita aos sistemas de energia solar instalados no Centro de Treinamento. O curso tem duração de dois dias e é recomendado para engenheiros, arquitetos, técnicos, instaladores, eletricistas, profissionais da área, empreendedores e empresários.

 

Data: 21 e 22 de Julho

 

Os cursos serão realizados no Centro de Treinamento NeoSolar, localizado em São Paulo, no bairro do Paraíso (próximo ao metrô Paraíso). As inscrições podem ser feitas pelo site: neosolar.com.br/cursos-energia-solar