Curitiba recebe fórum para acelerar avanços de carros elétricos no Paraná

Os carros elétricos são uma discussão em alta no Paraná. Pouco depois de o governador do estado anunciar a intenção de zerar o IPVA e o ICMS para os veículos elétricos durante a Smart City Expo, Curitiba vai receber um evento com o objetivo de alavancar iniciativas para acelerar a cadeia produtiva do setor. O Fórum Internacional de Carros, Veículos Elétricos e Mobilidade Urbana (Fórum CVE) acontecerá durante os dias 24 e 25 de abril, no campus CIC do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

 

O evento será dividido entre mesas de debates e apresentações de cases divididos por temas. Entre os assuntos centrais de discussão estão a mobilidade elétrica, políticas públicas, as perspectivas do setor, novos modelos de negócio e linhas de financiamento. O evento é voltado a provedores de soluções, integradores, distribuidores, fabricantes, profissionais e acadêmicos, e tem a expectativa de receber 200 inscritos.

 

Programação

Entre os destaques da programação, está o presidente executivo da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE), Ricardo Guggisberg, que irá apresentar o panorama nacional do assunto. À sua fala, se segue a palestra do presidente interino da ABVE, Rodrigo Almeida, apresentando os principais obstáculos à população dos veículos elétricos e como superá-los. Ambos integram a mesa “Rumo do mercado e do setor VE no Brasil”, que acontece no dia 24, às 14h.

 

 

Já entre os cases, estarão presentes Senai-PR, Canadian, Confederação Brasileira de Automobilismo, L8 Energy, ABB e Mobillis ME.

 

Os ingressos saem por R$290 e podem ser adquiridos neste link.

Fórum CVE

Data: 24 e 25 de abril de 2019

Endereço: Campus CIC da Tecpar

Rua Prof Algacyr Munhoz Mader, 3775, CIC

Telefone: (41) 3225-6693

 

Por : Aléxia Saraiva em Gazeta do Povo

https://bit.ly/2Z367HC

 

Energia solar cada vez mais competitiva

Embora pudesse ter avançado mais, não fosse o cancelamento de leilões em 2016, a energia solar fotovoltaica tem crescido no Brasil, tornando-se hoje um dos setores mais atraentes para investimentos. Como informa a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), esse tipo de energia atingiu há pouco a marca de 2.056 megawatts (MW) de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz elétrica do País, superando a energia nuclear (1.990 MW), suprida pelas usinas de Angra I e Angra II.

 

O País possui atualmente 73 usinas solares fotovoltaicas de grande porte, que carrearam investimentos de mais de R$ 10 bilhões, hoje em operação em nove Estados das Regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País. Os investimentos podem crescer muito mais com o manifesto interesse de empresas nacionais e internacionais em participar dos seis leilões de energia nova a serem realizados entre 2019 e 2021, segundo foi divulgado pelo Ministério de Minas e Energia.

 

 

Independentemente desses certames, pequenas empresas e particulares se movimentam para investir nesta área com vistas a poupar gastos com energia. Uma startup japonesa, em parceria com uma empresa nacional, por exemplo, anunciou, no final do mês passado, a construção de uma pequena unidade solar, com capacidade de 1,1 MW, em Brasília. Iniciativas como esta já são bastante comuns também no agronegócio.

 

Na realidade, avanços tecnológicos têm favorecido a competitividade de usinas solares fotovoltaicas de grande porte, permitindo fortes reduções de preços, e não só em relação a combustíveis fósseis. As usinas solares, afirma a Absolar, estão em condições de ofertar energia elétrica a preços médios inferiores aos praticados por outras fontes renováveis, como biomassa e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

 

 

As maiores queixas dos empreendedores estão ligadas às altas tarifas alfandegárias para importação de matéria-prima necessária para produção de módulos fotovoltaicos, o que onera demasiado os custos de construção de usinas. Segundo empresários, isso acaba prejudicando a indústria nacional, já habilitada a fabricar todos os equipamentos utilizados.

 

 

Espera-se que, com a abertura comercial, que consta do programa econômico do atual governo, distorções como esta sejam eliminadas.

Por : Caderno de Opinião da jornal O Estado de São Paulo

https://opiniao.estadao.com.br/noticias/editorial-economico,energia-solar-cada-vez-mais-competitiva,70002761457