Estudo mostra que carros elétricos vão criar 115 mil empregos só nos EUA

Um estudo do Boston Consulting Group (BCG) em parceria com o Michigan Mobility Institute mostrou que na próxima década o setor de carros elétricos e serviços de mobilidade autônoma, só no EUA,  criarão até 115 mil novos empregos. Segundo a análise da consultoria The US Mobility Industry’s Great Talent Hunt, destes 115 mil, 45 mil serão ocupados por profissionais que realizarão funções ligadas à engenharia de mobilidade e computação. Já os  70 mil restantes trabalharam em testes e manutenção de veículos elétricos. 

 

O estudo mostrou ainda que será difícil encontrar profissionais qualificados, já que a demanda por esses profissionais será seis vezes maior e considerando que, atualmente, menos de 1% dos formados em engenharia o ciência da computação, optam por atuar na área automotiva.

 

Desses engenheiros, 8 mil serão apenas para desenvolver e construir veículos elétricos. Outros 5 mil vão fabricar veículos autônomos e mais 2 mil vão participar do desenvolvimento de infraestrutura das estradas. 

 

As montadoras também vão precisar de profissionais qualificados para testar os novos carros, cerca de 50 mil motoristas. 10 mil vagas vão surgir para reparadores de veículos elétricos que entendam de alta voltagem e baterias e outras 10 mil serão oferecidas para profissionais treinados em calibrar sensores e consertar peças robóticas. 

 

Estima-se que em 2030, os carros elétricos irão representar metade de toda a venda de veículos novos nos Estados Unidos. 

Sobre os sistemas autônomos de energias solar fotovoltaica

Hoje vamos falar sobre os sistemas isolados ou autônomos para geração de energia solar fotovoltaica, que, apesar de não serem necessários nas regiões urbanas, são super importantes  para que não têm acesso a rede elétrica, que ainda são muitos aqui no Brasil. 

 

Esse sistema é caracterizado por não se conectar a rede elétrica, ele abastece diretamente os aparelhos que utilizarão a energia. Esta solução é o modo mais econômico e prático de se obter energia elétrica nestes lugares remotos. Nos períodos sem sol, o abastecimento é garantido pela energia armazenada nas baterias. Podem ser usados, por exemplo, em sistemas de bombeamento de água, eletrificação de cercas, geladeiras para armazenar vacinas, postes de luz, estações replicadoras de sinal, etc. 

 

Os sistemas isolados de geração de energia solar fotovoltaica, de maneira simplificada, são compostos de quatro componentes:

 

Painéis solares:

São o coração do sistema e geram a energia elétrica que abastece as baterias. Tem a função de transformar a radiação solar em corrente elétrica contínua. Um sistema pode ter apenas um painel ou vários painéis interligados entre si

 

Controladores de carga:

É como se fossem a válvula do coração e garantem o abastecimento correto das baterias, evitando sobrecargas e descargas profundas, o que auxilia no aumento de vida útil do sistema.

 

Inversores:

São o cérebro do sistema e tem a função de transformar corrente contínua (CC) em corrente alternada (AC) e levar a tensão, por exemplo, de 12V para 127V. Em alguns casos, pode ser ligado a outro tipo de gerador ou à própria rede elétrica para abastecer as baterias.

 

Baterias:

São o pulmão do sistema e armazenam a energia elétrica para ser utilizada nos momentos em que não há sol e não há outras fontes de energia.

Nós lançaremos na InterSolar 2019, que acontece este mês, uma solução  completa desenvolvida para atender residências em regiões remotas e sem acesso à energia. Fiquem de olho!