Nova edição do Curso de Sistemas Off Grid e Híbridos será realizado na sede da NeoSolar, entre os dias 17 e 19 de maio, e contará com baterias para demonstração
Por Marien Ramos
A Energia Solar tem cada vez mais despertado interesse pela sua capacidade de gerar energia nos lugares mais remotos – como propriedades rurais e comunidades periféricas – além de reduzir os custos na conta de energia.
Para capacitar as pessoas a entenderem e utilizarem dessa grande possibilidade, a NeoSolar, especialista em energia solar Off Grid, oferece seu novo Curso de Sistema Off Grid e Híbridos.
Entre os dias 17 e 19 de maio, as aulas acontecerão de forma presencial em São Paulo. Seu diferencial técnico é a demonstração dos conceitos com baterias. As matrículas são limitadas.
Turma presencial no Curso de Sistemas Off Grid e Híbridos presencialmente na NeoSolar
Professor do Curso de Energia Solar
As aulas são ministradas por Paulo Frugis, professor das “Aulas Abertas” no canal do YouTube da NeoSolar e engenheiro com mais de 30 anos no setor elétrico nacional.
“Nesse curso a gente vai apresentar a vocês todas as características dos equipamentos que compõem os dois tipos de sistemas (Off Grid e Híbrido). Vamos falar e ensinar sobre o dimensionamento desses sistemas e também sobre dicas de instalação e operação dos sistemas.” – Paulo Frugis.
O Sistema Off Grid é um dos tipos que abrangem a energia solar fotovoltaica. O seu diferencial é o funcionamento sem ligação com a rede elétrica. Capaz de armazenar parte da energia produzida para utilizá-la em momentos sem sol, apresenta-se como a solução ideal para instalação em lugares de difícil acesso.
Sistema Solar Fotovoltaico Híbrido
Já o Sistema Híbrido articula diferentes fontes de energia. Por se tratar de um sistema misto, pode conter produção Off Grid e On Grid, assim como rede eólica e rede elétrica. Ela também possui capacidade de armazenamento em bateria que complementam o fornecimento de energia no momento de necessidade.
Em 2022, a energia solar bateu recorde de geração, e, em março de 2023, o governo federal anunciou medida que isenta o imposto das placas solares. A ação favorece a indústria brasileira voltada para o setor.
O Decreto Nº 11.456, de 28 de março de 2023, altera o Decreto nº 10.615, de 29 de janeiro de 2021, que dispõe sobre o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS).
Medida de isenção do imposto de placas solares
De forma objetiva, a medida garante que o segmento de placas solares fotovoltaicas voltadas para a produção de energia solar esteja presente no rol de isentos pelo Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (Padis).
Com isso, inclui benefício em relação ao Imposto de Importação, Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) e PIS/Cofins – todos tributos federais. A decisão se estende até dezembro de 2026.
A ideia do governo é aproveitar a busca cada vez maior por placas solares, alavancando a tecnologia nacional e ampliando os esforços para descarbonização, investimentos em energias renováveis e cumprimento das metas dos acordos climáticos internacionais.
A nova isenção vale para todas as placas solares fabricadas por empresas habilitadas ao Padis, com montante de incentivo para o programa que gira em torno de R$ 600 milhões (inclui ainda semicondutores, de silício ou germânio, utilizados na fabricação de componentes eletrônicos).
Produtos contemplados com isenção
A lista de insumos e equipamentos destinados à fabricação de componentes ou dispositivos eletrônicos semicondutores contemplados pela medida, e que agora beneficiam também a fabricação de placas solares, inclui 18 itens:
Mástique de vidraceiro, cimento de resina e outros mástiques, para fixação ou vedação de vidro em módulos fotovoltaicos;
silicone, na forma de elastômero – encapsulante;
chapas, folhas, tiras, autoadesivas de plástico, mesmo em rolos, a base de polímero – Etileno de Acetato de Vinilo;
substrato plástico para fechamento traseiro – backsheet;
chapas, folhas, tiras ou filmes de Copolímero de Etileno – POE, não adesivo, não alveolar, para uso como encapsulante, na manufatura de módulos solares fotovoltaicos;
vidro plano, temperado, de alta transmitância e de baixo teor de ferro, com ou sem revestimento antirreflexivo;
chapas e tiras de cobre, de espessura superior a 0,15 mm (15 centésimos de milímetro), para conexão de células solares;
chapas e tiras de ligas de cobre, de espessura superior a 0,15 mm (15 centésimos de milímetro), para conexão de células solares;
chapas e tiras de cobre, de espessura não superior a 0,15 mm (15 centésimos de milímetro), para conexão de células solares;
chapas, barras, perfis ou tubos de alumínio para compor a moldura do módulo fotovoltaico;
caixas de junção para tensão superior a 1.000 V (mil volts) em corrente contínua, para uso em módulos solares fotovoltaicos;
caixas de junção, com diodos e cabos de conexão, para tensão superior a 1.000 V (mil volts), em corrente contínua, para uso em módulos solares fotovoltaicos;
caixas de junção para tensão inferior a 1.000 V (mil volts), em corrente contínua, para uso em módulos solares fotovoltaicos;
outras células solares;
condutores elétricos, para uma tensão não superior a 1.000 V (mil volts), munidos de peças de conexão;
condutores elétricos, para uma tensão superior a 1.000 V (mil volts);
outros insumos e equipamentos relacionados em ato do Poder Executivo federal.
Crédito: Freepik
Outro lado: a palavra do setor de energia solar
Para especialistas e representantes do segmento no Brasil, a medida não será tão efetiva quanto pensam governo e população. Segundo Raphael Pintão, CEO da NeoSolar – empresa referência no setor de energia solar desde 2010 e líder no segmento Off Grid – ela infelizmente não deve obter o resultado esperado: a baixa nos valores dos painéis para o consumidor.
“A iniciativa vai atingir apenas a fabricação nacional, que continuará sendo mais cara, já que hoje os painéis importados têm uma vantagem muito grande em relação ao custo. Seria importante que o governo, além da de estimular adoção da tecnologia e fabricação no país, olhasse também para o consumo e desenvolvimento do setor, que gera muito mais emprego na instalação e operação de sistemas do que na fabricação”, afirma.
Segundo o executivo, do ponto de vista de geração de empregos, é melhor incentivar o consumo e reduzir taxações, mais do que necessariamente a fabricação. “Foi o que os países mais desenvolvidos em energia solar fizeram. Eles estimularam o consumo da energia solar, que por si só desenvolve uma indústria muito grande de serviços, mais do que a fabricação, hoje centralizada na China e em outros países da Ásia”, finaliza o CEO da NeoSolar.
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