16 de abril de 2011
Além das diversas novas empresas que tem surgido no crescente setor de energia limpa, várias das maiores empresas do mundo tem canalizado investimentos para este setor.
Podemos citar empresas já destacadas no setor de elétrico como GE (que recentemente anunciou a construção da maior fábrica de painéis solares nos EUA) e Siemens. Empresas inovadoras como a Dupont tem investido em pesquisas no setor assim como quase todas petrolíferas como a Shell ou BP tem braços voltados principalmente para a geração de energia eólica e solar (a Petrobrás até hoje não anunciou grandes investimentos em energia limpa e tem se dedicado mais ao pré-sal).
De uns tempos para cá tem chamado a atenção movimentos de uma outra gigante mundial canalizando investimentos para empreendimentos ligados a energia limpa: a Google. Só na semana que passou a Google anunciou participação de US$5mi em uma usina solar alemã localizada próximo a Berlin (veja reportagem em inglês no portal techcrunch) além do investimento bem mais significativo de US$168mi no impressionante projeto da BrightSource no deserto do Mojave, California, o Ivanpah Solar Electric Generating System (ISEGS). Trata-se de um projeto termosolar com espelhos concentradores e uma torre de aquecimento (veja reportagem no blog oficial da google) que recebeu US$1.37bi em financiamentos do governo.
Além disso, o Google também anunciou na última semana, que também vai investir US$500mi na construção do maior parque eólico do mundo (veja reportagem da revista época).
Podemos captar outros exemplos de companhias "desviando" de sua atividade principal e canalizando recursos para energias limpas e renováveis, mas uma empresa como a Google é um exemplo emblemático de como a empresas fundamentalmente inovadoras, e muitas vezes a frente de seu tempo estão preocupadas com a atual matriz energética do mundo baseada no petróleo instável e politicamente difícil de controlar. 
