Produção de energia solar pode ser mais barata e menos tóxica

4 de julho de 2014
Produção de energia solar pode ser mais barata e menos tóxica
Cientistas da Universidade de Liverpool desenvolveram um novo método para produzir células solares, que são usadas nos painéis solares para transformar luz em energia elétrica: trocaram uma substância tóxica por uma inofensiva e mais barata.   A substância empregada antes era o cloreto de cádmio, usado para banhar o filme de células de telureto e aumentar a eficiência da célula solar na absorção da luz do sol. O problema é que o cloreto de cádmio é tóxico em baixa escala  tanto para quem o manipula, quanto para o meio ambiente.   Diante dessa dificuldade, a equipe do pesquisador John Major, da Universidade de Liverpool, decidiu buscar um produto que substituísse o cloreto de cádmio, já que algumas pesquisas recentes haviam mostrado que o responsável por aumentar a eficiência da célula solar era o cloro, e não o cádmio. Primeiro tentaram substitui-lo pelo sódio, mas não atingiram a eficiência que precisavam. Tentaram alguns outros cloretos também, mas sem sucesso. Os pesquisadores experimentaram então o cloreto de magnésio, que atingiu resultado parecido com a substância tóxica (cloreto de cádmio) utilizada antes.   As vantagens são muitas: o cloreto de magnésio não é tóxico, já que é utilizado até na produção de tofu e outros suplementos alimentares; além disso, custa apenas 1% do custo do cloreto de cádmio.   Para o pesquisador John Major, "substituir o cloreto de cádmio por uma substância natural pode fazer com que a indústria economize grande quantia de dinheiro e reduza o custo geral para produzir energia solar".
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