
Não existe outro caminho: para proteger o planeta e reduzir cada vez mais as emissões de carbono, é preciso investir em sistemas híbridos de geração de energia que privilegiem matrizes mais limpas e seguras.
Mas, à medida que a geração limpa aumenta, os impactos também são sentidos nas redes, muito por conta das variadas quantidades de energia geradas ao longo do dia. Uma das soluções para isso é a combinação de energia solar e baterias, que permite que os operadores de usinas híbridas forneçam eletricidade durante as horas mais valiosas, quando a demanda é mais forte.
Uma das ideias para avançar na descarbonização é a de que os países estejam atentos à possibilidade de combinar as energias renováveis mais competitivas (eólica, fotovoltaica e hidráulica) em instalações híbridas, que podem ser complementadas ou não com sistemas de armazenamento. Isso estabeleceria uma ferramenta bem-sucedida para fornecer energia limpa e eficiente.
Estamos falando dos sistemas híbridos, considerados por muitos como o futuro da energia solar.
Quer saber mais?
Confira no texto a seguir!
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Sistemas Híbridos - O que são e como funcionam?
Objetivamente, sistemas híbridos são os que geram eletricidade a partir de duas ou mais fontes de energia, que podem ser ou não renováveis, em um ponto de conexão.
Como exemplo, podemos citar as junções das energias hidráulica e eólica, solar e hidráulica, eólica e solar, termossolar e biomassa, sendo possível ainda existires sistemas híbridos com geradores a diesel.
Os consumidores podem criar um sistema de geração híbrida ou ainda transformar uma instalação já existente. Uma instalação de geração híbrida pode usar a energia fotovoltaica ou eólica e ainda utilizar diesel como combustível para geradores. Em algumas situações, esse tipo de sistema é considerado o mais adequado, mesmo com a utilização de fonte fóssil de energia.
Um dos casos mais comuns no Brasil ocorre na geração de energia em locais remotos, com a modalidade solar-eólica. Na usina híbrida, a geração de energia se divide em dois períodos: de dia, com a luz solar sendo responsável por alimentar as baterias, quando é captada pelos painéis fotovoltaicos; e à noite, quando o vento movimenta as pequenas turbinas elétricas e gera a energia híbrida.
Sistemas Híbridos - Vantagens

Não é novidade que a geração de energia por meio de sistemas híbridos, tem atraído adeptos devido às diversas características vantajosas, por ser eficiente e renovável.
Os aspectos positivos incluem ainda o fato de que, em caso de inatividade de uma das fontes, ocorre a troca pela outra, o que melhora a estabilidade da energia elétrica fornecida.
Também cabe destacar a redução no consumo de energia das distribuidoras e dos impactos ambientais, a maior rapidez no “payback” dos sistemas e a mitigação de riscos comerciais.
Sistemas Híbridos - Legislação

A Índia foi um dos países pioneiros na criação de uma regulamentação específica sobre grandes sistemas híbridos. Na maioria dos países europeus, as usinas de geração fotovoltaica-eólica não costumam receber um tratamento diferente ao de outras tecnologias, mas, na Espanha, em Portugal e na Irlanda, algumas medidas já foram tomadas.
Na Alemanha e nos Estados Unidos, estão sendo realizados leilões de energia mista, com as instalações híbridas como as principais beneficiadas.
No Brasil, em dezembro de 2021, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou a regulamentação para o funcionamento de Centrais Geradoras Híbridas (UGH) e centrais geradoras associadas.
A medida definiu as regras para a outorga desses tipos de empreendimentos e para a contratação do uso dos sistemas de transmissão, além da forma de tarifação dessas usinas e da aplicação dos descontos legais nas tarifas de uso do sistema de transmissão.
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Editado por Alexia Messa
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