Black November NeoSolar 2023: as melhores ofertas em energia solar

Banner promocional da Black November NeoSolar

Um dos períodos mais esperados pelos consumidores de todo o mundo chegou: o mês de novembro, marcado por diversas promoções de Black Friday, que em 2023 ocorre no dia 24/11. 

Porém, na NeoSolar, as ofertas especiais ocorrem durante todo o mês, com a sexta edição da “Black November” – um evento cada vez mais conhecido no mercado de energia solar, que traz diversas vantagens exclusivas para o período.

Está ansioso para conferir as promoções desse ano? Antes de saber todos os detalhes, conheça um pouco da história da Black Friday.

Veja também: 

Como surgiu a Black Friday

A Black Friday teve início nos Estados Unidos e está ligada ao Dia de Ação de Graças, o Thanksgiving. A data busca relembrar tudo o que aconteceu no ano da colonização da América do Norte pelos britânicos, e o feriado é celebrado sempre na quarta quinta-feira do mês de novembro – a Black Friday, por sequência, ocorre na sexta-feira seguinte.

O termo Black Friday surgiu em 1860, em menção a um evento financeiro desastroso dos Estados Unidos, quando dois investidores tentaram aplicar um golpe no mercado de ouro para elevar o preço do metal. A expressão pejorativa (“sexta-feira preta”, em tradução livre) espalhou-se para simbolizar a data da catástrofe na bolsa e no mercado financeiro.

Depois, entre os anos de 1950 e 1960, na cidade da Filadélfia, a sexta-feira seguinte ao Dia de Ação de Graças começou a ser mencionada como “Big Friday”, devido ao grande fluxo de turistas que chegavam para assistir à partida de futebol americano entre a marinha e o exército, com movimento que promovia bons negócios para o comércio local. 

O nome “Big Friday” não caiu nas graças do público e, na década de 1980, comerciantes estadunidenses começaram a utilizar a Black Friday de forma mais positiva, associando-a à tradição de ofertas na última sexta-feira de novembro, como um pontapé inicial para as compras de fim de ano. A verdadeira popularização só aconteceu a partir dos anos 2000, e a primeira edição da Black Friday no Brasil foi realizada em 2010, por iniciativa de uma empresa especialista em ofertas e descontos. 

Expectativas para 2023

Neste ano, segundo o levantamento “Panorama do Consumo da Black Friday 2023”, 50% dos consumidores estão se preparando para adquirir algum produto na data. Além disso, a pesquisa observou que há um grande interesse da classe AB em realizar alguma aquisição: cerca de 62% dos que responderam à pesquisa dizem estar inclinados a gastar dinheiro na Black Friday 2023.

Tem Black Friday para Energia Solar?

E como tem! Atenta ao cenário, a NeoSolar, referência em distribuição de equipamentos para sistemas On e Off Grid, não poderia ficar de fora e, seis anos atrás, lançou a sua campanha para todo o mês de novembro: a “Black November NeoSolar”.

A ideia como varejista é ampliar as vendas e fortalecer a marca em um setor altamente competitivo. E, como a importância desse evento é tamanha, não basta um dia ou semana de promoções. Aqui, a Black Friday dura todo um mês!

Promoções da Black November 2023

Formas de pagamento da black friday NeoSolar

Ficou curioso para saber as vantagens oferecidas pela NeoSolar?

No 6º ano de “Black November NeoSolar”, os times de vendas e marketing prepararam uma série de ações para o período, com descontos, facilidades de pagamento e distribuição de brindes.

Para começar, as opções estão disponíveis a partir do primeiro dia de novembro, para garantir que os revendedores de fora de São Paulo possam aproveitar o mês de ofertas e proporcionar as melhores soluções aos seus clientes.

Em 2023, a NeoSolar vai oferecer 10% de desconto por boleto ou transferência e também a opção de parcelar em até 10x sem juros no cartão (exceto para o portal B2B).

Além disso, cada semana do mês vai oferecer ofertas diferentes, com destaque para a “Semana dos Painéis Pequenos”, “Semana dos Controladores”, “Semana dos Inversores ZTROON” e, por fim, a “Semana das Bombas ZTROON”.

E tem mais: a empresa vai distribuir brindes imperdíveis. Os clientes B2C que realizarem compras de R$ 2.500 a R$ 5.000 ganham um carregador solar portátil de 5W. Quem adquirir acima de R$ 5.000 leva de brinde um carregador de 10W.

Já para os clientes B2B, compras de R$ 15.000 a R$ 20.000 garantem um Inversor ZTROON ZT600; e acima de R$ 20.000 garantem um Inversor ZTROON ZT1000.

E a NeoCharge? Tem Black Friday?

Banner promocional da Black Friday NeoCharge 2023

A NeoCharge, especialista em soluções de recarga para veículos elétricos, também participa da Black November com promoções e vantagens aos clientes que seguem as mesmas mecânicas de preço da NeoSolar.

Gostou? Inscreva-se aqui e fique por dentro de todas as promoções da Black November! 

Não perca tempo e acesse agora mesmo a loja NeoSolar e a loja NeoCharge!

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Editado por Alexia Messa 

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Como o setor público aproveita (ou deveria) a energia solar no Brasil

Com edição de Marien Ramos

Neste blog, optamos por destacar o crescimento e as vantagens da energia solar no Brasil e no mundo. Mas, precisamos informar também sobre os setores que ainda engatinham na modalidade, como o caso da utilização e do aproveitamento pelo poder público.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), poder público e serviço público representam apenas 0,2% e 0,01%, respectivamente, dos sistemas de geração distribuída instalados no Brasil. Em relação à potência instalada, as participações – segundo os dados atualizados em maio de 2023 – são de 1% e 0,1%, respectivamente.

O cenário poderia ser melhor, já que um levantamento feito pela Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) aponta um caminho ou, ao menos, o início do que pode ser uma virada da energia solar no setor público brasileiro: investimento.

A estimativa é de que projetos de energia solar em 11 estados e 5 capitais brasileiras possam envolver pelo menos R$ 1 bilhão em investimentos nos próximos anos. A ação se dá em grande parte por meio de Parcerias Público-Privadas (PPPs).

No texto a seguir, destacamos iniciativas que já apresentam resultados positivos, além de projetos para fomentam a utilização de energia solar no setor público. Confira!

Energia Solar Crescimento do Setor

Setor Público de Energia Solar

São Paulo

Além de liderar na geração distribuída do país, o estado de São Paulo é destaque também pela utilização de energia solar nas rodovias, que são responsabilidade do governo e administradas pelo setor privado por meio de concessões.

Inclusive, uma notícia excelente é que duas cidades do estado já aderiram ao sistema de iluminação pública com energia solar: Pereira Barreto e Campinas.

Atualmente, São Paulo registra mais de 1,3 mil pontos de energia solar distribuídos por 11 mil quilômetros de rodovias, capazes de abastecer praças de pedágio, cabines de telefones de emergência e redes de Wi-Fi. Além de alimentar os postos de Serviços de Atendimento ao Usuário (SAU), lombadas eletrônicas e câmeras de monitoramento.

A energia solar é utilizada também em São José dos Campos, na Rodovia Carvalho Pinto (SP-070), com usina solar instalada pela Ecopistas. Ela pode gerar mais de 11 mil kWh/mês e assim a concessionária deixa de emitir 40 toneladas de carbono na atmosfera.

Outras rodovias que também são beneficiadas pela energia solar em São Paulo são: SP-255 (entre Araraquara e Riversul), sob gestão da Arteris ViaPaulista; corredor D. Pedro I (SP-065) e a Rodovia Magalhães Teixeira (SP-083), operadas pela Rota das Bandeiras; a Rodovia Washington Luís (SP-310), de São Carlos a Mirassol; e a Rodovia Brigadeiro Faria Lima (SP-326), de Matão a Bebedouro, administradas pela EcoNoroeste.

Rio de Janeiro

Na cidade do Rio de Janeiro, a prefeitura aposta em uma PPP (Parceria Público Privada) para reduzir a fatura de energia. A ideia é que o bairro de Santa Cruz receba uma usina de energia solar, que abastecerá os imóveis públicos da prefeitura (45 escolas da rede ou 15 Unidades de Pronto Atendimento), gerando economia anual de pelo menos R$ 2 milhões aos cofres do município.

A Usina Solar Fotovoltaica (USF) funcionará no modelo de minigeração distribuída de energia limpa e terá potência de 5 megawatts (MW), sendo capaz de evitar que ao menos 40 mil toneladas de carbono sejam lançadas por ano.

Saiba Mais:

Tocantins

No início de maio, o governo do Tocantins lançou um edital de licitação para a contratação de uma PPP destinada à implantação de usinas fotovoltaicas, destinadas a diminuir o custo de energia elétrica em todas as edificações da administração pública estadual.

A estimativa do poder público é de economizar R$ 600 milhões em 25 anos (tempo de vigência do contrato de concessão). Por meio da iniciativa, a redução na emissão de carbono será de mais de 2 mil toneladas ao ano.

Bahia

A Bahia possui o Programa de Eficiência Energética (PEE), uma iniciativa da Gerência Geral de Patrimônio, Arquitetura e Engenharia (GGPAE), ligada à Secretaria de Administração do estado. Em 2021, o governo realizou a instalação de sistemas de energia solar em quatro prédios mantidos pelo poder executivo e a troca de lâmpadas fluorescentes por LED – juntas, as ações garantiram economia anual de cerca de R$ 745 mil na conta de luz.

Legislações

No campo da lei, os legisladores brasileiros têm criado dezenas de projetos que buscam incentivar o uso de energia solar no setor público. Acompanhe:

  • Projeto de Lei 1.499 de 2022: Dispõe sobre a utilização de energia solar nos prédios públicos de propriedade do estado.
  • PL 4536/2012: Trata da instituição de incentivo fiscal à implantação de coletores ou painéis solares para aquecimento de água em edificações públicas e privadas e sua obrigatoriedade em edificações pertencentes à Administração Pública.
  • PL 3803/2015: Dispõe sobre a obrigatoriedade de instalação de painéis solares fotovoltaicos para geração de energia elétrica em prédios públicos federais.
  • L 5181/2016: Se refere à utilização de energia solar em sedes de órgãos públicos.

Percebeu como investir em energia solar pode ser uma grande vantagem para setor público? Também pode ser para seu bolso!

Confira a entrevista realizada pelo nosso CEO, Raphael Pintão na TV Alesp e aprenda mais sobre geração de energia limpa, suas vantagens na economia e transição energética.

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Ranking da Energia Solar no Brasil: São Paulo no topo da lista

Com edição de Marien Ramos

Como abordamos em diversos textos deste blog, os números da energia solar vêm crescendo exponencialmente no país por diversos fatores e motivações – o ranking da energia solar é um espelho desse avanços. Por isso, entendemos como fundamental o empenho de empresários e do governo para alavancar o setor.

Hoje, vamos falar sobre como está o desempenho dos estados brasileiros, utilizando como fonte os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que todos os meses atualiza o infográfico e traça um panorama da energia solar no país, com base em informações da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Neste blog, não “puxamos a sardinha” para nenhum estado, mas devemos enaltecer o desempenho de São Paulo, que ultrapassou Minas Gerais e chegou ao topo da lista do ranking de energia solar em relação à Geração Distribuída. Também há de se destacar o Nordeste na Geração Centralizada.

Confira os números!

Ranking Energia Solar Brasil Municipal
Crédito: Freepik

Top 10 da Geração Distribuída

Depois de ter diminuído a diferença nos últimos meses, eis que São Paulo, finalmente, conseguiu chegar ao posto de número 1 da Geração Distribuída de energia solar. Segundo os dados atualizados em abril de 2023, o estado sozinho representa 13,5% do total do país. O ranking fica assim:

  • São Paulo: 2.629,7 MW de potência instalada.
  • Minas Gerais: 2.612,7 MW.
  • Rio Grande do Sul: 2.095,3 MW.
  • Paraná: 1880,8 MW.
  • Mato Grosso: 1.154,6 MW.

Fechando o top 10 estão Santa Catarina (1.108,2 MW), Bahia (856,1 MW), Mato Grosso do Sul (778,4 MW), Goiás (732,9 MW) e Rio de Janeiro (724,3 MW).

Ranking da energia solar municipal

Agora a listagem que inclui os maiores municípios geradores de energia solar no Brasil:

  • Florianópolis (SC): 573,1 MW de potência instalada.
  • Brasília (DF): 204,3 MW.
  • Campo Grande (MS): 200,5 MW.
  • Cuiabá (MT): 183,7 MW.
  • Teresina (PI): 168,7 MW.

No ranking das 10 primeiras colocadas estão ainda: Fortaleza (CE), com 161 MW, Rio de Janeiro (RJ), com 133,4 MW, Goiânia (GO), com 123,3 MW, Uberlândia (MG), com 116,1 MW, e Manaus (AM), com 99,4 MW.

Saiba mais:

Geração Centralizada e a força do Nordeste

A Geração Centralizada ocorre por meio de grandes usinas, geralmente instaladas em locais afastados dos centros de consumo, que produzem eletricidade para uma grande quantidade de pessoas.

Nos números disponibilizados pela Absolar, é possível analisar dados da Geração Centralizada sobre a potência instalada e o status das usinas solares fotovoltaicas outorgadas do mercado regulado e do mercado livre. É aqui que aparece o destaque da região Nordeste, com 6 estados figurando entre os dez maiores geradores do país:

  • Minas Gerais: 36.771,9 MW de potência total.
  • Piauí: 14.539,1 MW.
  • Bahia: 13.493,6 MW.
  • Ceará: 8.463,1 MW.
  • Rio Grande do Norte: 7.972,5 MW.
  • Goiás: 5.350,6 MW.
  • Pernambuco: 3.441,6 MW.
  • Mato Grosso do Sul: 3.177,3 MW.
  • Paraíba: 3.139,7 MW.
  • São Paulo: 1.158,9 MW.

Números gerais da energia solar no Brasil

Hoje, a energia solar é a segunda matriz mais utilizada no Brasil, com 27,8 GW operacionais, perdendo apenas para a hídrica. Desde 2012, já são mais de 133 bilhões em investimentos no setor, com a geração de 835 mil empregos, R$ 42 bilhões em arrecadação de tributos e 35 milhões de toneladas de CO2 evitadas.

No país, são quase 2 milhões de sistemas de energia solar instalados (1.831.976), a maior parte deles, mais precisamente 78%, localizada em residências (1.443.584 sistemas).

Outros setores que têm evoluído na utilização de sistemas solares são o comercial, o rural, o industrial, poder público, serviço público e iluminação pública.

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Energia Solar instalada no Brasil atinge potência equivalente à de Itaipu

Projeto Placa Solar Energia Solar Fotovoltaica
Projeto de Energia Solar Fotovoltaica com Placas Solares (Crédito: Neosolar)

Mais uma boa notícia para a Energia Solar no Brasil: cada vez mais presente no dia a dia população, a fonte solar de energia alcançou uma marca histórica no início de 2022, atingindo 14 GW de potência instalada, capacidade equivalente à da Usina de Itaipu, uma das maiores hidrelétricas do mundo. O assunto foi repercutido pela grande mídia.

Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), 66% dessa capacidade (9,3GW) vem da geração própria ou distribuída, por meio dos painéis solares instalados propriedades particulares, enquanto os outros 34% (4,7GW) estão concentrados nas usinas solares. Esse número equivale a 2,4% da matriz elétrica nacional e coloca a energia solar como a quinta maior fonte do Brasil.

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De 2012 até aqui, a fonte solar de energia já trouxe ao país um investimento de R$ 74,6 bilhões e criou mais de 420 mil empregos. Somente a geração própria foi responsável por R$ 49,5 bilhões em investimentos e 278 mil trabalhos diretos. Na última década, o setor foi responsável por mais de R$ 20,9 bilhões em impostos arrecadados.

A tendência é que esses dados impressionem ainda mais em 2022, já que o custo da energia elétrica segue em alto e, no último mês de janeiro, foi instituído o chamado Marco Legal da Geração Distribuída. Sancionada pela Lei 14.300/22, a medida determina que os consumidores da energia solar vinda da geração distribuída passem a pagar pela Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (Tusd), embora também possam acumular créditos pela geração de energia excedente para reversão em descontos na conta.

Em meio a diversas mudanças previstas, algumas regras de transição chamam a mudança no primeiro ano do Marco Legal de GD. Por exemplo: aqueles consumidores que instalarem, até janeiro de 2023, um sistema fotovoltaico em suas propriedades terão garantidas as regras atuais até 2045 – ou seja, se fizer a instalação de um projeto fotovoltaico até o primeiro mês do próximo ano, o consumidor estará isento da Tusd pelos próximos 22 anos.

Diante dessa oportunidade, existe a expectativa de alta procura pela instalação de sistemas solares no Brasil até o final de 2022, com muitos especialistas considerando o momento atual como o melhor para a instalação de painéis solares em telhados, terrenos, fachadas e em tantos outros lugares que podem ser abastecidos pela fonte de energia solar – uma energia limpa, renovável e eficiente que ganha mais espaço na vida dos brasileiros.

Energia Solar: Potencial do Brasil

A energia solar vem se mostrando uma importante opção de longo prazo para diversificação da matriz energética brasileira. Existem atualmente mais de 4 mil usinas solares em 19 Estados, de acordo com a ANEEL, tornando a capilaridade dessa fonte de energia cada vez maior. Outro diferencial é o preço: as grandes usinas solares podem gerar energia solar a valores até 10 vezes menores do que usinas termelétricas, segundo a ABSOLAR, quando se fala em energia distribuída. 

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O preço também faz diferença no bolso do consumidor final, o que fez com que aplicação de energia solar em projetos comerciais, industriais e residenciais tenha crescido como uma possibilidade para baratear a conta de energia – em sistemas On Grid (Grid Tie) – ou para levar a luz a locais sem rede – nos sistemas off grid. A energia solar pode ser responsável pela redução de até 90% do valor da conta de energia em sistemas On Grid.

A preocupação com o meio ambiente vem sendo uma tônica essencial tanto para empresas quanto para consumidores. A energia solar é considerada limpa, ou seja, não polui durante a sua produção, entrando para a agenda do momento em que o mundo se volta para esse tipo de preocupação. Dados da ABSOLAR apontam que em torno de 18 milhões de toneladas de CO²  deixaram de ser liberados na atmosfera com a adoção desse tipo de energia.

O potencial da energia solar no Brasil também é um diferencial, uma vez que é o País se destaca por oferecer grandes áreas abertas e clima tropical, com sol praticamente o ano inteiro, tornando a energia solar viável e extremamente rentável.

Irradiação Solar no Brasil - Energia Solar Fotovoltaica - NeoSolar
Mapa mostra o alto potencial do Brasil para gerar energia solar fotovoltaica, com alto índice de irradiação solar em todo o território (Crédito: Atlas Brasileiro de Energia Solar/ NeoSolar)

Transição Energética no Brasil

De acordo com a segunda edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), no local menos ensolarado do Brasil é possível gerar cerca de 50% mais eletricidade solar do que na região mais ensolarada da Alemanha, para se ter uma ideia das oportunidades que o setor oferece no País.

Saiba mais aqui sobre a alta capacidade de produção de energia solar do território brasileiro.

O sistema de geração de energia brasileiro, baseado em hidrelétricas, vive um momento difícil com a escassez de chuvas da última década, que levam ao aumento de tarifas. Outra consequência é que, se as hidrelétricas não atendem à demanda, as termelétricas são acionadas, proporcionando a geração de energia mais cara e considerada ruim para o meio ambiente devido às emissões de gases poluentes. Esse cenário abre o caminho para o crescimento cada vez maior da participação de mercado da energia solar em todos os tipos de projetos.

Energia solar “bomba” no Brasil atrai grandes empresas chinesas e startups

A paisagem dominada principalmente por campos verdes e plantações de cana-de-açúcar à beira de uma rodovia em Porto Feliz, a cerca de 150 quilômetros do centro de São Paulo, é interrompida repentinamente em certo ponto por um aglomerado de placas azuis de silício voltadas para o sol.

 

Funciona ali uma pequena usina de energia solar cuja produção é dividida por cerca de 40 clientes, que vão desde residências até estabelecimentos comerciais como padarias e academias –um modelo de negócios conhecido como geração distribuída, que atrai cada vez mais empreendedores de todos os portes no Brasil e já movimenta bilhões de reais por ano.

 

A instalação desses sistemas de energia renovável, em terrenos ou telhados de casas e edifícios, deve atrair investimentos de 16 bilhões de reais neste ano, quase três vezes mais que em 2019, movimentando um mercado fortemente aquecido que envolve desde importações de equipamentos da China e fábricas locais até grandes elétricas e fundos, além de um amplo universo de empresas menores.

 

Somente neste ano, as novas instalações da tecnologia, conhecida pela sigla “GD”, devem agregar cerca de 3,4 gigawatts em capacidade no Brasil, somando ao fim de 2020 cerca de 5,4 GW, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar), o que fará dela a fonte com maior crescimento no país no ano, à frente das tradicionais hidrelétricas e dos parques eólicos.

 

Consumidores, de outro lado, são atraídos não somente pelo retorno oferecido, mas pelo conceito da energia renovável, que tem crescido a taxas muito mais altas no exterior. Com um gasto de 12 mil a 20 mil reais, é possível ter um sistema residencial de geração distribuída que pode durar um quarto de século, enquanto o investimento se paga em aproximadamente quatro anos.

 

O potencial do Brasil, um país de dimensões continentais e clima amplamente favorável à geração solar, atrai assim a atenção de gigantes globais.

 

 

Fonte: https://glo.bo/2vGHjLF

Fábrica solar da Tesla exporta maioria de suas células, diz documento

A exportação ressalta a profundidade dos problemas da Tesla nos negócios de energia solar dos Estados Unidos, que a fabricante de carros elétricos entrou em 2016 com sua controversa compra da SolarCity por 2,6 bilhões de dólares.

 

A Tesla só esporadicamente compra células solares produzidas por sua parceira na fábrica, a Panasonic, de acordo com um funcionário da fábrica solar de Buffalo falando sob condição de anonimato. O restante vai em grande parte para compradores estrangeiros, de acordo com uma carta da Panasonic a autoridades alfandegárias dos EUA, analisada pela Reuters.

 

Quando as duas empresas anunciaram a parceria em 2016, as empresas disseram que colaborariam na produção de células e módulos e a Tesla assumiria um compromisso de longo prazo para comprar as células da Panasonic. As células são componentes que convertem a luz do sol em eletricidade; elas são combinadas para fazer painéis solares.

 

A Tesla planejava usá-los em seu telhado solar, um sistema destinado a parecer com telhas normais. Elon Musk, presidente-executivo da Tesla, classificou o produto como o alicerce da estratégia por trás da aquisição – vender um estilo de vida com baixa emissão de carbono a consumidores ecologicamente conscientes que poderiam usar a energia do Solar Roof para carregar seu veículo elétrico Tesla.

Fonte: https://bit.ly/2EaBYND

 

Geração distribuída: liberdade e empoderamento à sociedade

Em tempos de democratização do conhecimento, virtualização das informações, inteligência artificial e transformações tecnológicas que empoderam e facilitam a vida do cidadão, a avassaladora maioria dos consumidores brasileiros, por mais antagônico que pareça, não tem liberdade para escolher o fornecedor ou a fonte da energia elétrica que utiliza diariamente.

 

Os consumidores recebem a eletricidade de uma única distribuidora, que detém o monopólio de fornecimento da energia elétrica em regiões pré-determinadas. Não por acaso, estes consumidores foram apelidados no setor elétrico de “consumidores cativos”, ou seja, “prisioneiros” do monopólio de sua região, conforme sugere a etimologia da expressão.

 

A partir de 2012, houve, no entanto, uma histórica mudança deste velho paradigma, traduzida em uma visão inovadora da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Trata-se da a Resolução Normativa 482, que deu origem a uma verdadeira revolução em prol da liberdade, da proatividade e do poder de escolha dos cidadãos.

 

Com esta medida, chegou a tão sonhada alforria aos consumidores cativos, que saíram da posição de meros espectadores para tornarem-se protagonistas no setor elétrico brasileiro, usando telhados e fachadas de edifícios, coberturas de estacionamentos e até pequenas áreas de terreno para gerar energia elétrica por meio do sol, água, biomassa e vento. Isso faz desta resolução uma das mais importantes da história da Agência.

 

No entanto, este empoderamento não ocorre sem resistências. Ao tornar os consumidores produtores de sua própria energia renovável, a geração distribuída ameaça as receitas e lucros de distribuidoras que não se adaptarem à nova realidade da sociedade.

 

Não por acaso, o número de reclamações de consumidores sobre as dificuldades para conectar sistemas de geração distribuída tem crescido exponencialmente. Os problemas relatados vão desde a realização de exigências descabidas em termos de projetos e documentos, até mesmo o descumprimento gritante de prazos para que o sistema do consumidor seja conectado à rede.

 

Neste vai-e-volta de exigências tortuosas, o maior prejudicado é sempre o mesmo: o consumidor. Cabe à sociedade denunciar estes abusos e à Aneel fiscalizar e punir os problemas identificados, evitando barreiras ao progresso, à modernização do setor e às inovações que facilitam e beneficiam os cidadãos.

Como reações ao avanço da geração distribuída, dois movimentos ocorrem no setor: de um lado, grandes grupos econômicos, tradicionais e conservadores, têm mobilizado um pesado lobby na tentativa de alterar esta regulação da Aneel. A intenção é fazer com que os consumidores paguem mais pelas redes de distribuição quando produzirem a sua própria energia elétrica. Do outro lado, empresas mais inovadoras e conscientes da inevitável transformação do setor já começaram a estruturar atividades em geração distribuída, ajustando o seu modelo de negócio à nova realidade do mercado para participar deste segmento.

 

Cabe esclarecer que todo consumidor com geração distribuída paga pelo custo de disponibilidade da rede de distribuição, responsável pelo rateio de custos da infraestrutura das distribuidoras, conforme regulamenta a Aneel. Esse pagamento também é feito no caso de projetos de médio porte conectados em média tensão, via pesados custos de demanda sobre as usinas de geração distribuída. Por vezes, os empreendedores de geração distribuída arcam, inclusive, com uma parte dos custos de reforço da rede, doando posteriormente estes reforços para as distribuidoras.

 

De forma intencional, o discurso do lobby deixa de fora da análise os vastos benefícios econômicos, sociais, ambientais e estratégicos proporcionados pela geração distribuída. Um deles, por exemplo, é o ganho direto para as próprias distribuidoras com a redução de perdas na distribuição de energia elétrica.

 

Desse modo, se o objetivo é que os consumidores paguem mais pelas redes, nada mais justo do que serem também remunerados pelos serviços e benefícios que proporcionam ao País.

 

Cientes da necessidade de buscar equilíbrio entre os agentes do setor elétrico e em benefício da sociedade, as equipes técnicas da Aneel corretamente incorporaram os ganhos da geração distribuída em sua avaliação para aprimorar a regulamentação da modalidade. A Aneel destacou em sua Análise de Impacto Regulatório (AIR) n.º 004/2018 seis importantes benefícios dentre os inúmeros trazidos pela geração distribuída, deixando espaço para a inclusão de outros aspectos imprescindíveis nos cálculos a serem efetuados ao longo dos debates sobre a norma.

 

Na reunião de diretoria da Aneel que deu início à abertura dos trabalhos de 2019, o Diretor-Geral da agência regulatória, André Pepitone, foi preciso e enfático ao esclarecer que a regra vigente para a compensação de energia elétrica não sofrerá alterações retroativas, ou seja, continuará a valer para todos os consumidores que já produzem sua energia elétrica através da geração distribuída. Esta diretriz é um importante sinal de segurança jurídica e regulatória e também de respeito aos consumidores e empreendedores pioneiros deste modelo no Brasil, afastando o risco de judicialização no segmento.

 

Apesar de a geração distribuída estar, finalmente, crescendo no País, o fato é que permanecemos muito atrasados em relação ao mundo. No Brasil a geração distribuída trouxe liberdade a menos de 75 mil consumidores de um universo de mais de 84 milhões de consumidores cativos atendidos pelas distribuidoras. Ou seja, não representa nem uma gota sequer em um oceano de brasileiros cada vez mais pressionados por altas tarifas.

 

Tudo indica, todavia, que o Brasil acaba de entrar em um novo período de prosperidade, com um novo ciclo de crescimento econômico. A segurança energética é ponto crucial para sustentar tal avanço. Neste sentido, a geração distribuída torna-se ainda mais estratégica, pois os investimentos ocorrem de forma descentralizada e espontânea por parte dos próprios consumidores, desafogando a necessidade de vultosos aportes do poder público e acelerando o desenvolvimento econômico, social e ambiental do País.

 

*Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração daAssociação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar)

*Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, mestre em EnergiasRenováveis pela Loughborough University (Reino Unido) e doutor em Engenharia e Tecnologia de Materiais pela PUC-RS, com colaboração internacional na área de energia solar fotovoltaica realizada no Fraunhofer Institut für Solare Energiesysteme (Alemanha)

Artigo publicado no jornal O Estado de São Paulo em 01 de fevereiro de 2019.

Link:https://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/geracao-distribuida-liberdade-e-empoderamento-a-sociedade/

 

Mercado de trabalho aquecido para quem atua com energias renováveis

Que o uso de energias renováveis só faz bem, é inegável. O que não poderíamos imaginar anos atrás é que elas seriam também uma revolução para o mercado de trabalho global. Só em 2017, 10,3 milhões de pessoas trabalharam com energia solar, seja de forma direta ou indireta. Se reativarmos essa ação, considerando um aumento de 5% em relação ao ano anterior, a tendência é que esse número suba gradativamente, segundo levantamento da Agência Internacional de Energia Renovável.

 

Hidrelétricas, energia solar fotovoltaica, energia solar por aquecimento, bioenergia e energia eólica acomodam profissionais que trabalharam nos setores de planejamento, produção e de instalação dos equipamentos. Os cargos em questão são ocupados por profissionais com as mais diversas formações. Há ainda profissionais que atuam em rede hoteleira ou condomínios, focados na eficiência dos sistemas.

 

 

Mercado Brasileiro

 

O Brasil está entre os países que mais emprega no setor de renováveis, junto com Estados Unidos, Índia, Alemanha e Japão – a China, sozinha, concentra 43% das oportunidades de trabalho. Analisando a distribuição de vagas em 2017, a maior parte está focada na energia solar fotovoltaica, com 3,37 milhões de oportunidades de emprego no mundo.

Cursos NeoSolar tem turmas abertas para Janeiro/2019

A NeoSolar Energia, pioneira na oferta de soluções completas de energia solar fotovoltaica, tem inscrições abertas para cursos em janeiro, o mês das férias. O objetivo é dar oportunidade, principalmente, aos interessados que moram em outras cidades ou que não conseguem estudar em outro período do ano.

 

Serão oferecidos quatro cursos da grade: os tradicionais de instalador de sistemas conectados à rede (grid-tie), instalador de sistemas com baterias (off-grid)e sistemas conectados à rede compacto.

 

A empresa fomenta a capacitação em energia solar fotovoltaica desde 2012, conta com uma sede exclusiva para ministração dos cursos – o Centro de Treinamento NeoSolar – e já formou mais de 2000 alunos, entre engenheiros e técnicos.

 

Para mais informações: www.neosolar.com.br/cursos

Parceria Social

Desde o último mês de junho, nos tornamos parceiros da organização Litro de Luz. A parceria visa possibilitar a instalação de mais de 300 postes, de maneira mais acessível financeiramente, já que abrimos mão de qualquer lucro ao fornecer os controladores para as iniciativas da Litro de Luz. Nossa parceria será nacional e pretende alcançar, em breve, todas as células do projeto.

 

A Litro de Luz, ONG que desenvolve ações ecológicas e economicamente sustentáveis em 21 países, foi fundada em 2011 e se inspirou na façanha de um brasileiro que usou garrafas pet com uma solução de água e alvejante para criar iluminação interna. Hoje, dentre as soluções está o poste, utilizado para contribuir com a iluminação pública, dispondo de energia solar fotovoltaica.

 

Entenda como funciona

 

As placas fotovoltaicas captam e armazenam a energia em uma bateria, durante o dia. Quando anoitece, essa bateria acende a lâmpada de LED dentro da garrafa pet. Já os controladores têm como papel fundamental o de preservar a bateria. Além disso, ele promove a proteção dos circuitos, inibindo curtos e descargas profundas. De maneira geral, as soluções da Litro de Luz ganham em tempo de vida útil com nossos controladores.