Ceará quer atrair investidores para desenvolver plantas solares

6 de novembro de 2010
Ceará quer atrair investidores para desenvolver plantas solares
O Ceará quer sair na frente na geração de energia solar no Brasil. O Estado, que receberá a primeira planta fotovoltaica do país, fruto de um projeto piloto da MPX Energia, já negocia diretamente com diversas empresas do setor e com fabricantes de painéis e equipamentos . As conversas são levadas adiante pela Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (ADECE). De acordo com o diretor responsável pela área de energia renovável do órgão Fernando Pessoa, já existem projetos sendo desenvolvidos, além da MPX, pelos grupos Martifer, Abengoa, Enel e Esbra. “Além desses investidores, os maiores players mundiais fabricantes de componentes de geração solar, tais como Sharp, SMA, 3M, Gold Silicon e outros, já estão negociando protocolos de intenção com o governo do Estado”, adianta Pessoa. “O Estado fará chamadas públicas até o final do ano para os investidores que queiram gerar energia de fonte solar fotovoltaica e, posteriormente, para os interessados em comprar esta energia (os consumidores)”, explica o diretor da ADECE. De acordo com Pessoa, as empresas precisarão assumir compromissos de médio e longo prazo com a região para receber os benefícios fiscais. Entre os atrativos colocados à disposição, está o Fundo de Incentivo à Energia Solar do Estado do Ceará (FIES). A previsão é de um orçamento de R$10milhões para a aquisição de produção de usinas solares, que seria destinado ao abastecimento de prédios públicos. “Basicamente, o FIES utiliza a ferramenta denominada feed in tariff, ou seja, utilizará recursos provenientes do tesouro estadual, patrocinadores voluntários, indústrias incentivadas pelo FDI (Fundo de Desenvolvimento do Estado do Ceará) e outros interessados em utilizar parcialmente energia solar”, detalha o diretor. Pessoa lembra também o potencial da região que conta com mais de 1600h/ano de incidência solar. “O Ceará sai na frente e propicia um ambiente favorável aos investidores”,  afirma Pessoa. Este post foi extraído de artigo publicado na revista GTD online
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