Para ministro de Minas e Energia, medidas no setor elétrico têm de evitar 'catástrofe'

30 de março de 2015
Para ministro de Minas e Energia, medidas no setor elétrico têm de evitar 'catástrofe'
Em encontro reservado entre o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e os ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), Braga declarou que o governo tem adotado todas as medidas possíveis para ampliar a geração de energia e evitar que as regiões Sudeste e Centro-Oeste do País, que são as mais afetadas pela crise hídrica, cheguem ao fim do ano com apenas 10% de capacidade de seus reservatórios, situação que, segundo Braga, seria "catastrófica" para a segurança do setor elétrico.   Ao traçar um panorama sobre a situação hídrica do País e as iniciativas já tomadas pelo governo para aliviar as represas das hidrelétricas, Braga afastou a necessidade de racionamento e falou sobre as metas do ministério. "Analisamos a série histórica das chuvas. Temos a previsão de que podemos chegar ao fim do período seco com uma situação mínima de 10% dos reservatórios do Sudeste, o que seria catastrófico. Estamos tomando medidas para chegarmos a algo igual ou maior que 20% nos nossos reservatórios até o fim do ano. Essa é a meta", disse.   Para atravessar o período seco - maio a novembro - sem riscos de falta de energia, o governo calcula que os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste precisam chegar ao fim de abril com 35% da capacidade de armazenamento. Hoje, os reservatórios estão com 27,1%, segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).   Ao expor suas previsões aos ministros do TCU, Braga disse que a seca, em sua opinião, veio para perdurar. "O estresse hídrico dura uns cinco anos, ele vai e volta", disse. No médio prazo, uma das principais apostas do governo para ampliar a segurança do setor serão as usinas térmicas, principalmente as baseadas em gás natural (GNL).   Durante o e encontro no tribunal, Braga disse também que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) trabalha em uma nova regulação para estimular a instalação de painéis solares nos "grandes telhados" do País. Segundo o ministro, um programa deve ser anunciado pelo governo até maio. "Nós estamos dependendo do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária), que tem de desonerar a geração de energia fotovoltaica, senão não é competitiva", disse. Fonte: Jornal O Estado de São Paulo http://bit.ly/1yizCjK  
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