Você sabe como o painel fotovoltaico transforma a luz captada em energia?

14 de junho de 2013
Você sabe como o painel fotovoltaico transforma a luz captada em energia?

A tecnologia aplicada em painéis solares pode parecer muito complexa para o consumidor, mas o ato de transformar energia térmica em energia elétrica é mais simples do que se imagina: basta apenas ter o equipamento adequado para essa conversão - o painel solar.

 

Os painéis produzidos em larga escala, principalmente pela indústria chinesa, têm em sua composição o silício, um minério encontrado em abundância na natureza e semicondutor de energia. Porém, em estado bruto, o silício sempre vem combinado com outros minerais, por isso, passa por um grande processo industrial para atingir o máximo nível de pureza. Quanto maior o nível de pureza, melhor é a eficácia da célula fotovoltaica.

 

As células que compõem o painel solar são formadas por camadas de pólos positivos e negativos que, ao serem atingidas pelos fótons emitidos pela radiação solar, fazem com que os elétrons se agitem entre os polos, gerando corrente elétrica. A potência é medida em watts, e é possível produzir até 150 watts por metro quadrado de painel.

Os tipos de painel

A eficiência do painel solar vai depender do nível de pureza do silício aplicado nas células fotovoltaicas, o que reflete diretamente no preço final ao consumidor. Elas podem ser formadas por cristais monocristalinos, policristalinos ou de silício amorfo.

 

As células monocristalinas são as mais energeticamente eficientes, seu processo de fabricação é complexo e visa atingir altos níveis de pureza. Estes são mais caros, mas seu nível de produção é muito superior aos demais.

 

As células policristalinas possuem um sistema de fabricação que demanda menos gasto energético e resulta em um cristal menos puro. Com isso, a sua eficiência energética e o custo se tornam inferiores. Os painéis compostos por células mono ou policristalinas geralmente possuem mais de 20 anos de garantia oferecidos pelo fabricante, assegurando quanto a defeitos de fabricação e desgaste pelo tempo.

 

Já os painéis compostos por silício amorfo apresentam uma diferenciação na estrutura de átomos, e o gasto energético em sua fabricação é bem menor. Por essa razão têm sido muito cogitados como uma alternativa de baixo custo para energia solar. Os pontos negativos deste material são a vida útil, reduzida com relação aos outros modelos, e sua menor capacidade energética.

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