Até o dia 20 de agosto, a bola rolou na Copa do Mundo Feminina 2023, que contou com 32 seleções em campo na busca do título da maior competição do planeta na modalidade. Neste ano, o torneio acontece na Oceania, com organização dividida entre Austrália e Nova Zelândia.
Como o assunto por aqui é energia solar (e não futebol), que tal conhecer um pouco do setor em cada um dos países?
Confira!
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Austrália é top 10 em Energia Solar
Com grande campanha no evento, a Austrália também ocupa uma posição de destaque quando o assunto é energia solar: possui a 6ª maior potência instalada, à frente inclusive do Brasil, que ocupa a 8ª colocação.
Ranking:
- China: 392 GW
- Estados Unidos: 111 GW
- Japão: 78,8 GW
- Alemanha: 66,5 GW
- Índia: 62,8 GW
- Austrália: 26,7 GW
- Itália: 25 GW
- Brasil: 24 GW
- Holanda: 22,5GW
- Coreia do Sul: 20,9GW
A Austrália possui uma das maiores médias de radiação solar por metro quadrado, especialmente nos estados de Queensland, Nova Gales do Sul e Austrália Ocidental, e tem um dos maiores consumos per capita de energia solar residencial em telhados. Conta com a principal tecnologia de energia solar fotovoltaica do mundo e fica atrás apenas em termos de escala média e desenvolvimento solar em larga escala.
No ano de 2021, foram 360 mil sistemas fotovoltaicos instalados em telhados, um aumento de quase 40% em relação a 2020, com destaque para o crescimento do mercado nos segmentos residencial e comercial.
Segundo a Mordor Intelligence, especialista em compilar, analisar e divulgar dados de mercado pelo mundo, espera-se que o setor de energia solar na Austrália alcance um crescimento de 20,56% durante o período de 2022 a 2027.
Fatores como políticas governamentais favoráveis à geração de energia solar em pequena escala e futuros projetos de energia solar em larga escala devem impulsionar a atividade no país.
Energia Solar na Nova Zelândia
Na Copa do Mundo, a Nova Zelândia ficou para trás ainda na fase de grupos (assim como o Brasil), mas pôde comemorar a histórica vitória contra a Noruega.
Já na energia, segundo a consultora Enerdata - que anualmente publica um estudo sobre a produção e o consumo mundial - a Nova Zelândia é a segunda maior produtora de energia limpa, perdendo justamente para a Noruega.
Recortando apenas o setor solar, o país da Oceania ainda não registra crescimento como o visto em eólica, geotérmica e hidrelétrica. As justificativas são que o maior potencial está na energia eólica e que a geração de eletricidade é mais barata a partir das fontes geotérmicas.
A Nova Zelândia é apenas o 72º maior produtor de energia solar do mundo, com 0,1 GW de potência instalada, mas desde 2020 o governo do país tem anunciado uma série de incentivos para impulsionar o setor. É uma tentativa de reduzir a dependência da geração de eletricidade a carvão e gás, visando também o desenvolvimento econômico por meio de novos negócios.
Neste ano, foi anunciada uma medida que deve fazer com que a Nova Zelândia dê um salto grande, com os primeiros parques solares do país. Serão cinco no total, instalados na parte alta da Ilha Norte do país e que ocuparão uma área total de 500 hectares.
A capacidade é a de gerar aproximadamente 400 gigawatts-hora (GWh) de eletricidade, o suficiente para abastecer uma enorme quantidade de residências e indústrias e reduzir significativamente a dependência de fontes tradicionais de energia.
Editado por Alexia Messa
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