Ministério de Minas e Energia é criticado pela Aneel por definir preço baixo para energia solar

29 de agosto de 2014
Ministério de Minas e Energia é criticado pela Aneel por definir preço baixo para energia solar
Os preços da energia definidos pelo Ministério de Minas e Energia para o Leilão A-5, destinado à contratação de novas usinas com início de suprimento em até cinco anos, preocupam empresas do setor de energia solar e também diretores da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que deixaram claro não concordar com parte das diretrizes de preço.     As principais críticas vieram dos diretores Romeu Rufino e Reive dos Santos, em relação ao preço-teto de R$ 137,00 por megawatt-hora (MWh) para energia solar. Segundo eles, será muito difícil que uma usina solar seja contratada com o valor previsto no edital. Para a Aneel, o valor da energia está baixo demais para uma fonte que ainda precisa ser estimulada.     Além do preço, os diretores também reclamam do fato de projetos de energia solar competirem com energia eólica, que já está consolidada no mercado e é beneficiada por incentivos do governo.     “Acho que, nesse primeiro momento, a solar não consegue competir nesse pacote com as eólicas”, afirma Santos.     O leilão teve edital aprovado na última terça-feira pelo comando da agência, e estabeleceu os preços-teto para hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), de R$ 158,00/MWh, e para energia térmica (biomassa, carvão e gás natural), de R$ 197,00/MWh.    
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