Petrolíferas já buscam outras alternativas

5 de dezembro de 2010
Petrolíferas já buscam outras alternativas
Uma das maiores petrolíferas do Japão, a Showa Shell Sekiyu KK está para se tornar um importante player no cenário mundial de produção de células fotovoltáicas. Isso irá ocorrer quando sua nova fábrica de painéis solares entrar em plena operação, em julho próximo, no sul do Japão. Enquanto outras grandes petrolíferas como a BP e a Shell reduzem seus investimentos em energia solar, a refinaria japonesa está a poucos meses de inaugurar uma fábrica de US$1,25 bilhão em Miyazaki, no Japão. Segundo seu diretor-presidente Shigeaki Kameda, a empresa não terá outra oportunidade. Para Kameda, as empresas japonesas perderam a liderança em semicondutores, televisores com telas de cristal líquido e celulares porque elas não agiram rápido o bastante para assumir riscos e expandir seu negócio. "O mundo quer um produto bom e barato. Mas o Japão parece estar focado em fornecer produtos bons, mas caros” disse Kameda, que assumiu o comando da divisão de energia solar da Showa Shell em 2006 depois de uma carreira de 35 anos no setor petrolífero. Muitas empresas industriais japonesas, contentes em manter a liderança tecnológica com células de energia solar altamente eficientes, perderam mercado para painéis menos eficientes — e mais baratos — feitos por concorrentes alemãs e chinesas. A Solar Frontier, braço solar da Showa Shell, se especializa em células CIS de filme fino, que são feitas de cobre, índio e selênio. Elas custam menos do que as células cristalinas feitas de silício, que são mais grossas e mais eficientes na conversão da luz em eletricidade. Mas espera-se que o setor de filme fino cresça mais rápido à medida que sua eficiência energética melhore e a produção em massa reduza ainda mais o seu preço Fonte: Wall Street Journal, artigo de Daisuke Wakabayashi e Mari Iwata
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