Ranking Mundial de Energia Solar: Brasil rumo ao 5º lugar | Blog NeoSolar

Instalador de equipamentos de energia solar analisando placas solares
11 de dezembro de 2023
Ranking Mundial de Energia Solar: Brasil rumo ao 5º lugar | Blog NeoSolar

O Brasil no Ranking de Energia Solar

Se você acompanha o blog da NeoSolar, provavelmente ficou sabendo que o Brasil alcançou o 8º lugar no ranking mundial dos países geradores de energia solar, entrando pela primeira vez no top 10 mundial, conforme levantamento da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena, na sigla em inglês).

O fato de que temos um grande potencial não é novidade, especialmente devido às condições climáticas e de incidência solar. Mas, um estudo da consultoria Wood Mackenzie aponta que seremos o quinto maior mercado de energia solar do mundo até 2032, perdendo em capacidade instalada só para a China, Estados Unidos, Índia e Alemanha (e ultrapassando países como Austrália e Japão).

A Wood Mackenzie calcula que o acréscimo de capacidade de energia solar deve ser, na média anual, de 4% nos próximos dez anos e chegar a 360 GW em 2032. No mundo, em 2023, serão acrescidos 320 GW de energia solar, número 20% maior que a previsão inicial do começo do segundo trimestre deste ano. 

A nova análise indica que as instalações fotovoltaicas manterão um forte ritmo de crescimento em todo mundo, graças às políticas de incentivo adotadas por uma grande parte dos países e aos preços cada vez mais atrativos da tecnologia. 

 

Veja também:

Como chegaremos lá?

Engenheiro analisando algumas placas solares

Ao final de 2022, o Brasil contabilizava 24 GW de capacidade total de energia solar instalada. Hoje, esse montante já ultrapassa a casa dos 34 GW. O país já é o 4º em número de empregos, segundo uma pesquisa realizada pela Irena, com mais de 214 mil profissionais envolvidos na produção fotovoltaica – nesse quesito, estamos atrás apenas da China, Índia e Estados Unidos.

A energia solar, consolidada como a segunda maior fonte energética do país, atraiu mais de R$ 33 bilhões em novos investimentos no primeiro semestre de 2023, e, desde 2012, já são mais de R$ 166 bilhões, de acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Com esses números expressivos e em exponencial crescimento, a expectativa é que o mercado continue aquecido nos próximos anos.

A energia renovável tem um grande potencial para impulsionar o crescimento econômico do país. E a tendência natural é que a demanda crescente por energia e a conscientização sobre a importância da sustentabilidade apontem para o caminho de que investir em fontes renováveis também é uma oportunidade de negócio promissora.

O ano de 2023 foi desafiador para players do setor, já que os juros altos e as mudanças regulatórias foram muito prejudiciais ao mercado de Geração Distribuída. Para o crescimento da energia solar do país, é urgente a criação de um plano mais concreto para a transição energética, além de um comprometimento na esfera governamental. 

Os passos incluem desde investir em infraestrutura e regulamentação, a fim de atrair mais investidores ao setor de energia, passando pela redução na taxa de juros, incentivo a projetos de energia verde e estabelecimento de políticas favoráveis para promover o desenvolvimento sustentável.

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Editado por Alexia Messa  

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